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Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis

De deusa da cannabis até carro de cânhamo, a história está repleta de curiosidades da influência  da cannabis no mundo nas suas mais variadas funções

Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis

Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis

Curiosidades: A cannabis nem sempre foi vista com preconceito. Ao longo da história, inclusive do Brasil, podemos destacar vários momentos em que a planta foi utilizada de forma inteligente e proveitosa para as mais variedades finalidades.

Por isso, separamos cinco curiosidades histórias sobre o uso da cannabis aqui e no mundo que viraram destaque e poderiam ter ido para frente se não fosse o preconceito.

Será que você já sabia de alguma delas?

1.Utilizada em Chernobyl

Em 1986 aconteceu o maior acidente nuclear da história, até hoje ainda há pontos onde ainda existe radiação. Por isso, desde 1998 o governo da Ucrânia planta cânhamo para ajudar na remoção de contaminantes.

Trata-se de uma variedade da cannabis conhecida por ter menos de 0,3% de THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera o famoso “barato” da maconha.

A espécie da planta cannabis serve para fitorremediação, isto é, para limpar o solo para as próximas colheitas. No caso de Chernobyl, a cannabis serve para extrair chumbo, césio, urânio e estrôncio do solo, além de filtrar a água local.

2. Incentivo ao cultivo

A cannabis já foi vista com bons olhos aqui no Brasil. Na época da colonização, Portugal instaurou a chamada Real Benfeitoria de Cânhamo em 1783, que incentivava agricultores a plantar a derivação da cannabis para fins industriais.

Mesmo depois da sua proibição, a planta ainda era recomendada por médicos de todo o país para o tratamento das mais diversas doenças.

3.  Foi útil na Guerra

Quando a cannabis já estava proibida nos Estados Unidos, houve uma pequena exceção na Primeira Guerra Mundial.

Em 1942, o Departamento Agrícola dos EUA, deu a missão de plantar cannabis aos fazendeiros em uma campanha chamada “Hemp For Victory” ou “Cânhamo pela vitória” em tradução livre.

O objetivo era servir de matéria prima, para a fabricação de uma variedade de produtos, desde paraquedas a solas de sapato.

4. Carro de cânhamo

No mesmo período, em 1941 Henry Ford resolveu fazer um carro com a carroceria inteiramente de fibras de cânhamo.  Há até uma foto lendária dele batendo no carro para provar a sua resistência.

O óleo da variação de cannabis sativa também serviu como combustível por um certo tempo, nos Estados Unidos, o lendário “pai do carro moderno” havia batizado o combustível de “hempoline”.

Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis

Cinco curiosidades hitóricas sobre a cannabis

5. deusa da cannabis

Já no antigo Egito, a deusa Seshat era conhecida por cerimonias de abertura de templos, onde ela usava a cannabis no ritual. Em suas imagens, ela carregava a folha da planta em cima da cabeça, como uma característica própria.

A cannabis era muito utilizada pelos egípcios, principalmente na confecção de utensílios. Outra curiosidade é que as múmias reais eram enterradas com alguns vestígios de cannabis,  a planta foi encontrada até na múmia de Ramsés, II da 19ª  Dinastia.

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Aprovada apenas para fins medicinais no Brasil, a cannabis só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.

https://cannalize.com.br/cinco-curiosidades-hitoricas-sobre-cannabis/ Cannabis enfrenta incertezas com Trump em 2025 Cannabis enfrenta incertezas com Trump em 2025

A indústria de cannabis dos Estados Unidos está em um momento de grande incerteza diante da posse da nova administração liderada por Donald Trump

Cannabis enfrenta incertezas com Trump em 2025

Cannabis enfrenta incertezas com Trump em 2025

Apesar das expectativas iniciais de que 2024 marcaria avanços significativos no setor, como a reclassificação da cannabis na legislação federal, essas esperanças foram frustradas.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, sigla em inglês) havia recomendado a reclassificação da cannabis, realocando da lista de substância de Classe I, que inclui drogas como heroína, para a Classe III, que reconhece menor potencial de abuso e abre caminho para o uso médico controlado.

Essa mudança facilitaria a aprovação de medicamentos pela FDA (Food and Drug Administration), ampliando o mercado legal e trazendo maior regulamentação. No entanto, o processo estagnou na Agência de Controle de Drogas (DEA), que ainda não implementou

A chegada de Trump ao poder trouxe preocupações adicionais ao setor. Embora o ex-presidente tenha se mostrado favorável à legalização da cannabis na Flórida durante sua campanha, sua posição sobre o tema no âmbito federal permanece ambígua.

Especialistas temem que o histórico conservador de Trump em relação às políticas de drogas possa resultar em retrocessos, dificultando ainda mais o crescimento do mercado jurídico.

Estagnação no mercado em 2024

O ano de 2024 já se mostrou desafiador para a indústria da cannabis. Pela primeira vez desde 2017, nenhum estado americano aprovou a legalização do uso recreativo da substância.

Esse cenário rompe com um histórico de avanços constantes na última década, em que estados como Califórnia e Colorado lideraram movimentos de legalização

Além disso, a indústria enfrenta problemas estruturais, como a concorrência com o mercado ilegal, que ainda domina uma parcela significativa das vendas nos Estados Unidos.

A falta de regulamentações federais uniformes também limita o acesso ao financiamento, forçando muitas empresas a operar em um ambiente de incertezas financeiras

Repercussões e expectativas

A ausência de uma posição clara da administração Trump gera preocupação entre os líderes do setor, que alertam para possíveis impactos econômicos e sociais de uma estagnação prolongada.

Sem regulamentações mais robustas, os estados que legalizaram a cannabis continuam enfrentando desafios para integrar plenamente o mercado legal ao sistema

Entretanto, há esperança de que o crescimento do apoio público à legalização pressione o governo a adotar medidas progressivas.

Pesquisas indicam que a maioria dos americanos apoia a legalização, tanto para fins médicos quanto recreativos, o que pode influenciar as decisões futuras da administração federal

Enquanto isso, os analistas recomendam que as empresas e investidores do setor mantenham cautela.

As decisões políticas nos próximos meses podem definir o futuro da cannabis nos Estados Unidos, seja promovendo avanços regulatórios ou impondo novos desafios a um mercado que já está avaliado em bilhões de dólares.

Um olhar para o futuro

A indústria da cannabis tem potencial de continuidade como um dos setores mais inovadores e promissores da economia americana.

No entanto, para alcançar esse objetivo, será fundamental superar as barreiras políticas e regulamentares que ainda dificultam a sua plena integração ao sistema econômico.

Texto traduzido do portal The Guardian

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/trump-cannabis-2025/ Cinco histórias canábicas marcantes de 2024 Cinco histórias canábicas marcantes de 2024

Conheça a história de vida de pessoas que sentiram na pele os benefícios da cannabis e hoje estão submersas no mundo da cannabis medicinal

Ao longo deste ano, a Cannalize contou a história de várias pessoas que tiveram a vida transformada de alguma forma pela cannabis medicinal. São pacientes com diversas condições crônicas que não encontravam um tratamento eficaz. Até chegar a cannabis.

São pessoas que não se contentaram em guardar o tratamento apenas para si, mas hoje ajudam outros a experimentar os benefícios do extrato da planta.

Ao longo do ano, a Cannalize contou a história de 26 pessoas, mas vamos destacar cinco delas aqui para você conhecer.

“Foi a primeira vez que vi o meu filho falando papai”

‘A cannabis mudou a vida de todos nós’, diz pai de criança autista

‘A cannabis mudou a vida de todos nós’, diz pai de criança autista
Foto: Arquivo Pessoal

Mariel Borges, 39 teve a sua vida transformada em 2019, quando o seu filho João, ná época com apenas um ano de vida, foi diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista) com nível de suporte 3. 

O seu mundo virou do avesso mais uma vez quando o plano de saúde não quis mais cobrir terapias, o que fez a família recorrer a um método alternativo, que curiosamente fez toda a diferença.

Foi depois do tratamento com a cannabis que Mariel viu muitas coisas acontecerem. De repente o seu filho estava mais aberto para outras comidas, abraços e até ao diálogo. “Foi a primeira vez que vi o meu filho falando papai”, diz. 

O seu interesse pela cannabis foi também o que o fez entrar no mercado de trabalho, e hoje Mariel Borges é consultor de acesso a medicamentos importados. No mês de junho ele esteve representando a marca na Expo TEA e contando a sua história. 

Conheça mais sobre essa história

“A cura habita na natureza!”

Quem vê o perfil da antropóloga e ativista da cannabis Carolina Jácomo (36) no Instagram, nem desconfia que ela já trabalhou em escritórios de grandes corporações na área de tecnologia. 

Foi logo após a descoberta de uma gravidez de risco em 2019 que as coisas começaram a mudar de forma drástica. 

Carolina tem ansiedade, SPA (síndrome do pensamento acelerado) e também é hiperativa. Por isso, ficar em casa em plena pandemia de COVID-19 sem poder fazer absolutamente nada, a deixou muito mal.

No começo de 2022 ainda teve uma crise de ansiedade tão severa que se agravou em uma crise de pânico que levava a desmaios. “Foi horrível, fiquei uma semana sem conseguir respirar, eu não desejo isso para ninguém. Foi uma das piores experiências que eu vivi”, lembra.

 Por isso, foi a fundo entender o tratamento com o óleo de CBD (canabidiol). Encontrou uma médica excelente que indicou as extrações de uma associação. 

“Foi uma das melhores experiências no que tange promoção e qualidade de vida, na minha experiência como ser humano. E aquilo me emocionou de uma certa forma. Falei, caramba, a cura habita na natureza!”, diz.

Carolina Jácomo também percebeu que gostava muito de comunicar e professorar, mas não queria ficar presa em uma sala de aula. Foi por isso que resolveu produzir conteúdos relacionados ao tema canábico. 

Conheça mais sobre essa história

“Comecei a olhar como possibilidade de tratamento para os meus pacientes”

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De paciente a prescritora de cannabis medicinal

Muito antes de virar veterinária, Ana Flávia Cascão, de 44 anos, já tinha um olhar mais integrativo sobre cuidados, medicações e tratamentos. Com uma tia homeopata, ela foi criada desde a infância com a ideia de que cuidar de alguém era muito mais do que tratar sintomas. 

Continuou com esse pensamento depois que começou a exercer a profissão. Por causa disso, algumas coisas a incomodavam, como a reabilitação dos pacientes internados. Fato que a fez estudar acupuntura, fisioterapia, homeopatia, quiropraxia e ferramentas que trouxessem uma qualidade de vida aos seus pacientes.

Mas a cannabis medicinal só apareceu bem depois, com uma experiência que Cascão teve que sentir na própria pele. 

Em 2020 a veterinária passou a ter crises de ansiedade de forma frequente. “Eu comecei a perceber que dentro das minhas crises, fiquei muito tempo sem comer, tinha náuseas e emagreci muito”, lembra. 

Como não tinha nenhum tabu em relação à cannabis, Cascão procurou um médico prescritor e começou a usar o óleo. A melhora foi visível

Mas a experiência com a cannabis não ficou apenas para a sua ansiedade. A veterinária percebeu que a planta também poderia ajudar os animais que tratava. “Comecei a olhar como possibilidade de tratamento para os meus pacientes, pesquisei e vi que tinham algumas pessoas trabalhando nisso”, conta.  

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“Eu sofri muito para encontrar o meu óleo, por isso estou acolhendo”

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Cannabis ajuda paciente com câncer ‘Foi um tratamento perfeito’
Foto: Arquivo Pessoal

Ieda Marques, de Uberlândia, Minas Gerais, descobriu um câncer de mama agressivo em 2019. Apesar de passar por uma cirurgia, a pior parte foram os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.

A assistente social não conseguia se alimentar direito por causa das náuseas e falta de apetite. Também precisava conviver com sintomas ansiosos e depressivos causados pelo medo de ter um câncer.

Foi um mastologista de Belo Horizonte que recomendou o uso da cannabis para ajudá-la a passar pelo processo, opção que ela já queria experimentar há um tempo. E o óleo foi fundamental para que todos os sintomas sumissem. 

“Foram sete meses de tratamento perfeito. Quando eu falo para os médicos, eles não acreditam no quão perfeito foi. Eu não senti nada, nada”, diz Ieda. “Quando eu estava fazendo a quimio, até ouvia da minha cabine as pessoas vomitando, chorando, soluçando. Mas eu estava tranquila”, acrescenta.

Depois das experiências na família, a assistente social dedica parte do seu tempo para ajudar pacientes que querem iniciar um tratamento com a cannabis. Ela os ajuda a encontrar um médico e indica locais onde a pessoa pode encontrar os produtos com preços acessíveis.

Pacientes que são encaminhados até mesmo pelo seu filho, que é médico e também fascinado pelo tratamento com a cannabis medicinal. 

“Eu sofri muito para encontrar o meu óleo. Por isso, eu estou fazendo esse trabalho, ou devo dizer, acolhimento.”, conclui.

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‘Nada é milagroso, mas parece que no caso do meu filho foi’

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‘Nada é milagroso, mas parece que no caso do meu filho foi’
Foto: Arquivo Pessoal

Ariene Menezes, de 37 anos, moradora de Juiz de Fora, em Minas Gerais, percebeu que o filho era diferente desde que nasceu. Por mais que os pediatras dissessem que era normal ele

chorar o tempo todo e não dormir direito,a mãe sabia que não era apenas uma fase.

O diagnóstico de TEA veio quando o seu filho mais velho, Chryslander, tinha dois anos e meio. Além do autismo, o garoto também é hiperativo e tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção).

Ariene se sentia muito sozinha. Na época, a condição era pouco falada, por isso, não ela não conhecia muitas pessoas com o transtorno. Foi aí que ela, junto com a mãe de outra criança atípica, criaram o Gappa (Grupo de Pais e Profissionais de Crianças com Autismo). 

Ariene até ouviu falar sobre o CBD, mas parecia uma realidade muito distante. Até porque o acesso não era fácil.

A mãe do Chris soube que um médico pioneiro no tratamento de cannabis passaria em Juiz de Fora. Ela não pensou duas vezes em entrar em contato para ajudar a promover um evento onde ele pudesse fazer consultas e receitar o CBD.

Menezes conseguiu que o médico atendesse 10 crianças do Gappa, que receitou o óleo artesanal. 

Ariene lembra que a melhora veio de forma rápida. “Nada é milagroso, mas parece que no caso do meu filho foi. Ao longo de seis meses eu vi o Chris sair do quadro de severo para moderado que era como se falava na época”, ressalta.

Conheça mais sobre essa história

Essa história também está disponível no nosso podcast! 

https://cannalize.com.br/cinco-historias-canabicas-marcantes-de-2024/ Visão sobre cannabis e psicodélicos mudou nos EUA Visão sobre cannabis e psicodélicos mudou nos EUA

De acordo com um novo estudo, há 10 anos, os estadunidenses achavam drogas como maconha e LSD mais perigosas do que hoje

Visão sobre cannabis e psicodélicos mudou nos EUA

Visão sobre cannabis e psicodélicos mudou nos EUA

Uma pesquisa recente indica que a percepção dos americanos sobre os riscos associados ao uso de maconha e substâncias psicodélicas, como o LSD, mudou  significativamente nos últimos dez anos.

O estudo, conduzido pela Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde (NSDUH, sigla em inglês), mostra uma queda de 30% na percepção de perigo relacionado ao uso mensal e semanal de maconha entre 2015 e 2023.

Notavelmente, o LSD apresentou uma maior redução na percepção de risco, com uma diminuição de 14% para uso frequente e 20% para uso menos frequente.

Essas mudanças foram mais pronunciadas entre jovens e adultos jovens, indicando uma mudança geracional na atitude em relação a essas substâncias.

Percepção mudada de acordo com a geração

A pesquisa reflete uma mudança geracional significativa, já que os mais jovens demonstram ser os menos propensos a ver maconha e psicodélicos como perigosos.

Em contraste, as gerações mais velhas permanecem mais céticas, ainda que estejam começando a adotar pontos de vista mais alternativos.

Especialistas sugerem que essa mudança na percepção pode estar ligada ao crescente movimento de legalização da maconha e ao aumento das discussões sobre o potencial terapêutico dos psicodélicos.

No entanto, as autoridades de saúde pública alertaram para a necessidade de mais pesquisas sobre a segurança das substâncias.

Esse panorama revela um importante momento cultural nos Estados Unidos, que pode continuar moldando o futuro das políticas sobre drogas e da percepção pública.

Com informações do portal Marijuana Moment 

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/psicodelicos-cannabis-estudo/ Retrospectiva da cannabis em 2024 Retrospectiva da cannabis em 2024

Descriminalização, aprovação do cultivo, revisão da venda no Brasil. Veja os principais acontecimentos do universo canábico deste ano

Retrospectiva da cannabis em 2024

Retrospectiva da cannabis em 2024

O ano de 2024 já está na reta final e as pessoas que não estão pensando no Natal e no Ano Novo, já estão traçando metas para 2025. Por outro lado, é importante lembrarmos de tudo o que aconteceu no universo canábico neste ano.

Ao longo dos meses presenciamos eventos, mudanças na legislação, novos estudos e decisões importantes que deixaram marcas no rumo da planta Brasil e no mundo. 

Descriminalização

O começo do ano foi conturbado. Logo nos primeiros dias, a secretaria de saúde do Distrito Federal foi denunciada por não cumprir determinações judiciais para a compra de cannabis medicinal. 

Após várias repercussões na mídia, a capital finalmente abriu uma licitação para a compra, com um custo estimado em R$51 milhões.

Em março o DataFolha divulgou uma pesquisa que mostrou o número crescente de brasileiros contra a descriminalização do porte de maconha. Quatro meses depois, outra pesquisa feita pelo IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), confirmou esse aumento.

Mas, ainda assim, o uso pessoal da planta foi descriminalizado pelo STF. Em junho, a  maconha não só deixou de ser crime, como os ministros também estabeleceram limites para diferenciar o usuário do traficante.

E agora, no finalzinho do ano, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) anunciou que  vai revisar mais de 65 mil prisões por porte de maconha.

Notícias boas e ruins

Em abril soltamos a primeira temporada do podcast Histórias Reais que contou um pouco sobre a vida de uma família inteira de pessoas com TEA (Transtorno de Espectro Autista). Se você ainda não escutou, está lá na nossa Canateca, confira! 

Em 2024 também contamos a história de 26 pessoas que tiveram a vida transformada pela cannabis. São pessoas com fibromialgia, câncer, autismo e muitas outras histórias marcantes. Se caso tenha perdido alguma delas, também está lá na nossa Canateca

No mesmo mês, também tivemos uma notícia que desagradou muita gente. O Senado aprovou a PEC 45, que criminaliza o porte de drogas. A PEC foi uma resposta ao STF, que voltou a discutir a descriminalização do porte de maconha.

O Senado argumenta que o tema não é de competência do judiciário, mas sim do legislativo. 

Mudanças na venda de cannabis no Brasil

Em maio a Anvisa aprovou um relatório sobre a regulamentação da venda de cannabis no Brasil. A ideia era atualizar a resolução 327, que permitiu a venda de cannabis nas farmácias. 

A RDC foi aprovada no final de 2019 e precisa ser atualizada de três em três anos. Mas, apesar de várias reuniões e do novo relatório, a atualização ainda não aconteceu. 

Contudo, durante o Cannabis Connection, a Especialista em Regulação da Àrea de Gerenciamentos de Medicamentos Específicos da Anvisa, Daniela Arquete, comentou sobre as mudanças que poderão ser feitas na venda de cannabis nas farmácias. 

Como por exemplo, a ampliação das vias de administração, para incluir também produtos dermatológicos, orais e inalatórios.

A especialista da área de medicamentos específicos da Anvisa, ainda acrescentou outro ponto a mais que não foi selecionado pelo relatório mas que pode entrar, como a inclusão de cirurgiões dentistas na prescrição de produtos de cannabis vendidos nas farmácias.

Em outubro, a diretoria colegiada aprovou uma medida que possibilita a regularização de produtos à base de cannabis pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e a prescrição por veterinários.

Leis aprovadas e acontecendo

Em maio finalmente começou a distribuição de cannabis pelo SUS em São Paulo. A lei foi sancionada no ano passado, mas demorou um tempo para de fato começar a valer. Ainda assim, só foi aprovada para três patologias que causam crises epilépticas.

Por outro lado, os deputados da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo, em São Paulo, disponibilizaram um milhão de emendas parlamentares para estudos com a planta, que vão começar a partir de 2025 para oito projetos. 

Mas não foi só São Paulo que contou com avanços. Cinco estados também fizeram história: o Amazonas, o Amapá, Santa Catarina, o Pernambuco e o Mato Grosso do Sul também aprovaram leis sobre a cannabis no SUS. Isso, fora algumas várias cidades.

Mas essa tendência de estados e municípios aprovando leis de cannabis não é à toa. De acordo com o anuário da Kaya Mind, o Brasil já gastou 264 milhões com o fornecimento de cannabis desde 2015. Mais de 100 milhões só no último ano. 

Eventos marcantes 

Neste ano, aconteceu a segunda edição da Expocannabis, um dos maiores eventos sobre cannabis da América Latina. No evento deste ano, as palestras foram focadas em legislação, racismo, política de drogas e até sobre a emissão de CO².

Em 2024 também aconteceu o CNABIS, um evento gratuito feito pela Dr. Cannabis para profissionais de saúde e entusiastas no assunto. Na quarta edição, que aconteceu neste ano, assuntos como Sistema Endocanabinoide e psicodélicos foram amplamente discutidos.

Aprovação do cultivo pela indústria

Em novembro, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) aprovou o cultivo de cannabis pela indústria e ainda estabeleceu um prazo de seis meses para que a Anvisa fizesse toda a regulamentação. 

A proposta era um “incidente de assunção de competência”, ou seja, o STJ atribuiu a si mesmo o poder de decisão sobre o assunto sem passar pelo Congresso Nacional.

Mas em dezembro, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu mais tempo para regulamentar a produção dos produtos. De acordo com o órgão, o pedido busca assegurar que a regulação seja conduzida dentro de parâmetros técnicos estabelecidos pela agência.

Quem também recomendou a regulamentação do cultivo de cannabis no Brasil, foi o CONAD (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas).

A aprovação foi feita depois de um relatório entregue pelo GT Cannabis, um Grupo de Trabalho para a Regulamentação da Cannabis, que foi construído no ano passado para analisar um possível mercado de cannabis no Brasil.

No finalzinho do ano, a Anvisa também adicionou as flores de cannabis na farmacopeia brasileira. Trata-se de uma espécie de guia que serve para a produção de medicamentos no país. 

Ou seja, um documento que determina as diretrizes para a fabricação e estabelece padrões de qualidade de produtos farmacológicos.

Cannabis nas farmácias são cada vez mais buscadas

De acordo com o anuário da Kaya Mind deste ano, as farmácias se tornaram o segundo maior acesso à cannabis medicinal do país, faturando mais de 160 milhões de reais. Mas os brasileiros ainda preferem importar, principalmente porque é mais barato. 

A consultoria aponta que 313 mil brasileiros (46%) possuem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para importar os produtos. Pacientes de farmácias são 212 mil (31%) e de associações 147 mil (21%). Ao todo, são mais de 672 mil brasileiros em tratamento. 

No ano passado, as associações representavam 26% do mercado; e as farmácias nacionais, 22%. O canal de importação já era a via de acesso mais procurada pelos brasileiros.

Assunto que gerou polêmica quando o Sindicato das Indústrias Farmacêuticas pediu a revogação da importação de produtos de cannabis. Segundo o órgão, só a venda nas drogarias é suficiente.

O assunto gerou repercussão no universo canábico, que se manifestou contra o posicionamento. Como a Fecan (Federação Canábica), que viu como preocupação o tema. 

Principais assuntos internacionais

Lá fora, a Alemanha descriminalizou o porte de maconha. Agora, pessoas com mais de 18 anos podem ter pequenas quantidades de cannabis para uso pessoal.

De acordo com a nova legislação, os adultos poderão cultivar até três plantas para consumo privado e também estão autorizados a possuir 50g em casa, além de 25g em público. 

De acordo com um levantamento da BDSA, uma empresa americana de dados de cannabis, o mercado global de maconha legal já movimenta cerca de R$175 bilhões por ano

A tendência é que esse número aumente ainda mais, com uma expectativa de R$300 bilhões anualmente até 2027. Os principais players continuam sendo os Estados Unidos e o  Canadá. 

Os demais países devem movimentar aproximadamente R$35 bilhões nos próximos três anos. Parte dessa remessa pode ser da Alemanha, que está consolidando um mercado forte.

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https://cannalize.com.br/retrospectiva-da-cannabis-em-2024/ Trump escolhe advogada anti-cannabis para o Departamento de Justiça Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

A divulgação causou polêmica entre os apoiadores da cannabis que já se manifestaram sobre a decisão

Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

Trump escolhe advogada anti cannabis para o Departamento de Justiça

Recentemente o presidente Donald Trump anunciou a nomeação de Harmeet Dhillon para um cargo de destaque no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

A decisão gerou intensa repercussão devido às declarações públicas de Dhillon sobre a cannabis, que ela classificou como uma “droga de entrada” e descreveu seus usuários como “entediosos e fedorentos”.

Durante uma entrevista recente, Dhillon afirmou que a cannabis é uma substância que leva ao consumo de drogas mais pesadas e criticou severamente seus usuários.

“As pessoas que consomem cannabis frequentemente se tornam apáticas e socialmente desagradáveis”, declarou. Ela também afirmou que a droga prejudica a produtividade e contribui para problemas sociais mais amplos.

Reações e Impacto Político

As declarações de Dhillon geraram reações imediatas. Defensores da reforma das leis de cannabis consideraram suas afirmações ultrapassadas e sem base científica, apontando estudos que contradizem suas opiniões.

Grupos de defesa da legalização alertaram que sua nomeação pode sinalizar uma abordagem mais conservadora nas políticas nacionais de drogas.

Parlamentares e organizações pró-legalização destacaram que, nos últimos anos, vários estados norte-americanos legalizaram a cannabis para uso medicinal e recreativo.

A nomeação de Dhillon, segundo eles, poderia representar um retrocesso nas políticas progressistas adotadas em algumas regiões do país.

Cenário Atual e Expectativas

O anúncio ocorre em um momento de intensos debates nos Estados Unidos sobre a legalização da cannabis e sua regulação. Atualmente, 38 estados permitem o uso medicinal da substância e 23 a legalizaram para uso recreativo.

A postura de Dhillon pode influenciar decisões futuras, especialmente se ela desempenhar um papel central na formulação de políticas federais.

Especialistas acreditam que sua nomeação deve enfrentar resistência no Senado, dada a crescente aceitação da cannabis pela população americana e o avanço das legislações estaduais pró-legalização.

Enquanto isso, a confirmação de Dhillon será acompanhada de perto por defensores e críticos da reforma nas leis de cannabis, que veem sua nomeação como um possível ponto de virada nas políticas públicas relacionadas às drogas nos Estados Unidos.

Com informações do Marijuana Moment

https://cannalize.com.br/trump-nomeia-advogada-anticannabis/ Desmistificando a Cannabis: A Verdade por Trás dos Mitos Desmistificando a Cannabis A Verdade por Trás dos Mitos
Desmistificando a Cannabis A Verdade por Trás dos Mitos

Desmistificando a Cannabis A Verdade por Trás dos Mitos

Por décadas, campanhas contra a cannabis foram construídas com base em mitos e desinformação, muitas vezes com o objetivo de gerar medo e barrar a legalização.

Essas narrativas foram desenvolvidas para criar uma imagem negativa dos usuários, muitas vezes associando-os à violência e à criminalidade. Termos pejorativos, como “maconheiro”, reforçaram estigmas que persistiram profundamente na sociedade.

A realidade, porém, vem se mostrando muito diferente. A experiência com o uso medicinal da cannabis tem desafiado esses preconceitos e revelado seu potencial terapêutico.

Mais progresso e menos mitos

Em países onde o uso medicinal é realizado no mercado, a planta tem se destacado no tratamento de diversas condições de saúde, como epilepsia, dores crônicas e esclerose múltipla.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a cannabis tornou-se uma indústria próspera. Dispensários sofisticados, comparáveis ​​a lojas de luxo, oferecem uma ampla gama de produtos, incluindo cosméticos e alimentos à base de cannabis.

Além disso, o perfil do consumidor tem sido estimulado: a maioria é composta por adultos jovens e de meia-idade com altos níveis de escolaridade.

Um aspecto notável da cannabis é sua segurança em relação a overdose. Ao contrário de muitas outras substâncias, ela não afeta diretamente áreas vitais específicas do cérebro devido à ausência de receptores canabinoides nessas regiões.

Na verdade, estudos recentes também sugerem que a cannabis pode estimular a neurogênese — a formação de novos neurônios —, o que pode beneficiar funções cognitivas, como a memória.

Porta de saída

Outro mito extremamente difundido é a ideia de que a cannabis seria uma “porta de entrada” para outras drogas.

Essa teoria tem sido refutada por estudos científicos, que apontam que o uso de cannabis não determina, nem predispõe, ao consumo de substâncias mais perigosas — assim como aprender a andar de bicicleta não leva, necessariamente, ao uso de motocicletas.

Curiosamente, em alguns países, a cannabis tem sido utilizada como ferramenta no tratamento da dependência de drogas mais específicas, como cocaína e heroína.

Os pacientes relatam que o uso controlado de cannabis ajuda a reduzir os sintomas de abstinência e a superar distúrbios severos.

Em resumo, a cannabis é uma planta com imenso potencial terapêutico e um histórico de uso que desafia estigmas antigos. A experiência de países que comercializaram seu uso medicinal, somada às evidências científicas disponíveis, sublinha a importância de se abandonar preconceitos em favor de informações embasadas.

É essencial que a sociedade discuta os benefícios e os riscos da cannabis com base em fatos, deixando as mitos e generalizações.

Sobre as nossas colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

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Mãe conta como a cannabis ajudou no autismo ‘foi surpreendente’

Mãe conta como a cannabis ajudou no autismo ‘foi surpreendente’

Cibele, hoje com 33 anos, recebeu o diagnóstico de TEA (Transtorno de Espectro Autista) aos seis. Criada em Florianópolis, não falava, tinha problemas com barulho, seletividade alimentar e era bastante agitada. Mas os seus problemas não melhoraram com o uso de medicações.

A mãe, Maria Aparecida Fire Goulart, 53, conhecida como Kika, conta que o primeiro remédio até deixou a filha mais calma. Contudo, Cibele já não era a mesma criança, estava apática e não expressava mais as emoções. 

O autismo não é uma doença, mas um transtorno de desenvolvimento que não tem cura. O papel dos remédios é ajudar a aliviar algumas características, como agressividade, impulsividade e agitação. 

Mas parece que nada funcionava muito bem. Na adolescência, a filha passou a tomar seis fármacos, de uma vez, o que também resultou em convulsões. De repente a família se viu  em um tratamento integrativo, cortando leite, glúten e fazendo o que fosse preciso para a filha ficar bem.

Contudo, nada funcionou. “Eu cheguei ao ponto de levá-la para internações psiquiátricas por três vezes”, conta Kika.

Problema agravado na adolescência 

Na infância, Cibele alcançou o que chamamos hoje de autismo com nível de suporte 1. Foi perfeitamente alfabetizada e conseguia se virar bem. Mas isso durou pouco. 

Na adolescência a menina passou a tomar mais remédios principalmente para tratar a ansiedade, mas parece que nada estava ajudando. 

“A gente foi tentando fazer modificações medicamentosas ao longo de 10 anos, o que só foi piorando o quadro dela. Acredito que até acabou adquirindo uma deficiência intelectual junto que impactou de uma forma muito forte. Do nível de suporte um, ela migrou para o três”, acrescenta a mãe.  

Estima-se que o Brasil tenha mais de cinco milhões de pessoas com o espectro autista. Isso porque, de acordo com o relatório do CDC (Centers for Diseases Control and Prevention) uma em cada 36 crianças podem ter o espectro.

A pessoa que nasce com TEA  pode apresentar níveis de suportes diferentes. Enquanto o nível de suporte um é direcionado para indivíduos mais independentes, por exemplo, uma pessoa com o nível de suporte três pode ter bastantes dificuldades de interação e até para processos cognitivos.

E sim, uma pessoa com autismo também pode transitar entre os níveis, regredindo ou progredindo. 

Fundo do poço

Em 2019, depois de anos tentando encontrar medicações que pudessem ajudar nos sintomas, a família chegou ao fundo do poço. Kika sofria ao ter que internar a filha sempre que ela tinha um surto. 

Durante as internações, as medicações até acalmavam Cibele, mas não a deixavam estável por muito tempo. E, segundo os médicos, o procedimento era esse. Não havia um tratamento. 

Chegou a um ponto da menina não dormir mais. Kika tinha que revezar com o marido para poder cuidar de Cibele durante à noite. Como se não bastasse, Cibele também teve Esteatose Hepática por causa da quantidade de remédios que tomava.

Introdução da cannabis

Quem falou da cannabis foi a Valquíria, a filha mais nova da Kika. Na época, estudante de medicina, soube de um médico da Universidade Federal de Santa Catarina que trabalhava há anos com terapia canábica.

Com grande dificuldade, elas conseguiram um encaixe na agenda do médico e não demorou muito para Cibele começar a utilizar o óleo comprado de uma associação de pacientes. 

A família conta que os resultados vieram de forma rápida. E a melhora foi impressionante. Com poucas gotinhas a menina já estava mais relaxada e no primeiro mês, já tiraram o antidepressivo. Hoje, Cibele já não utiliza mais nenhum remédio além da cannabis.

Diferente de outros medicamentos, a cannabis funciona através de um sistema único, chamado Sistema Endocanabinoide. Através de receptores ele auxilia na regulação da homeostase, ou seja, o equilíbrio do organismo.

De forma bem simples, a cannabis ajuda a controlar os sintomas por meio da regulação das funções do corpo. Se uma pessoa está muito ansiosa, por exemplo, a cannabis ajuda na estabilidade. 

De acordo com uma pesquisa realizada no Hospital Universitário de Brasília e divulgada no mês passado, 70% das pessoas com autismo que participaram do estudo apresentaram melhoras com a cannabis medicinal.

O estudo acompanhou 30 pacientes com idades entre 5 a 18 anos com o diagnóstico de TEA moderado a grave.  Dentre as principais melhoras observadas, houve um aumento das habilidades cognitivas, melhora da atenção e contato visual. 

Além da diminuição da agressividade, da irritabilidade e um aumento da qualidade de vida. 

Aprender para ser ouvida

Ao falar sobre cannabis para os médicos da filha, Kika foi taxada como uma péssima mãe. A profissional que acompanhava a Cibele a chamou de louca e ainda acusou a mãe de estar “chapando” a filha.

“Ela disse que não atenderia mais se eu insistisse (na cannabis), que o vínculo então estaria cortado. Ela não seria mais médica da Cibele, não acompanharia a minha filha porque não concordava com isso”, lembra a mãe.

Depois desse dia, Kika decidiu que estudaria mais sobre o assunto e não deixaria que mais ninguém a humilhasse novamente. Passou pelo curso da Unifesp, pela Sociedade Brasileira de Estudos de Cannabis, pelo projeto Mães jardineiras e de repente, se viu imersa no universo canábico. 

Como uma genuína mãe atípica, Kika também pesquisava a fundo tudo sobre autismo. Comportamentos, processos cognitivos, formas de aprendizagem e mais. Contudo, não se sentia ouvida.

“Eu percebi que tudo que eu falava para os professores não era validado por eu não ter uma formação. Então aí eu passei a estudar, me formei e em seguida, fiz neuropsicopedagogia. Comecei a estudar cada vez mais dentro da área da neurociências e assim eu fui fazendo esses estudos ao longo da minha vida até chegar onde eu hoje eu estou”, acrescenta. 

Hoje, Kika é professora de educação especial da prefeitura de Florianópolis.  

Projeto de surf

Antes mesmo de conhecer as propriedades medicinais da cannabis, Kika e outras mães atípicas pensaram em alguma forma de inclusão social de crianças com autismo. O surf foi escolhido pela convivência mais próxima com o mar além das experiências sensoriais que a modalidade proporciona. 

“Todos os domingos, desde 2015, a gente vem administrando aulas gratuitas de surf na praia. A associação passou por diversos momentos, desde um grupo de amigos que se reuniu e passou a administrar essas aulas em parceria com escolas de surf”, acrescenta.

Hoje, a associação chamada Onda Azul tem CNPJ, pranchas, materiais e instrutores próprios. A instituição que completa dez anos em 2025, recebeu até um convite do estado para fazer um festival de surf para pessoas com deficiência em fevereiro. 

“A gente também convida as associações de cannabis aqui de Florianópolis a participar com a gente desses momentos. Tanto nas aulas quanto nos eventos que a gente faz, porque a gente sabe da importância da informação”, conclui.

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.

 

https://cannalize.com.br/mae-cannabis-autismo-surpreendente/ Brasil já gastou R$264 milhões com o fornecimento de cannabis  Brasil já gastou R$264 milhões com o fornecimento de cannabis 

 

Desde 2015, o Brasil vem custeando tratamentos via ações judiciais ou leis sancionadas para a distribuição pelo SUS

Brasil já gastou R$264 milhões com o fornecimento de cannabis 

Brasil já gastou R$264 milhões com o fornecimento de cannabis

De acordo com o novo anuário da Kaya Mind, desde 2015 o Brasil já gastou R$264 milhões com o fornecimento público de produtos à base de cannabis. Os números são a soma de decisões judiciais e novas leis para o fornecimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Para se ter uma ideia, R$150 milhões foram gastos somente no período dos últimos 12 meses (julho de 2023 a julho de 2024). 

A maior parte dos custos esteve concentrada nas regiões sudeste e sul do país, que juntas são responsáveis por 85% do valor gasto durante todos estes anos. 

O levantamento ainda demonstrou que a projeção de gastos até o fim do ano será de mais de R$100 milhões, sem considerar os gastos que não entraram na composição da análise atual.

Maioria de produtos importados

Produtos que em sua maioria foram importados através da resolução 660. Mas conforme as novas leis começam a ser implementadas nos estados, é possível notar que os agentes públicos direcionaram as demandas para os produtos aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Mas ainda com a possibilidade de importar outras opções quando há necessidade específica dos pacientes por algum tipo de produto não disponível no país. Ou quando estes demonstram boa adaptação aos produtos de alguma associação de pacientes.

Dos 27 estados analisados, 22 disponibilizaram os dados para a pesquisa.  Dentre os que não enviaram valores, 3 confirmaram que não houve nenhum gasto e os outros 4 não responderam a solicitação ou os recursos de complementação de informação a tempo.

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UFSC abre vagas para a 4ª edição do curso de cannabis

UFSC abre vagas para a 4ª edição do curso de cannabis

A  UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) junto com o Dalla Instituto, está com inscrições abertas para a quarta edição do curso de Endocanabinologia para profissionais na área da saúde. 

Com duração de dois meses, o curso é composto por 70 aulas com mais de 30 professores de cinco universidades federais, além de convidados. O aluno ainda terá mais 8 semanas para rever o conteúdo e fazer a avaliação. 

Embora pensado para profissionais de saúde, qualquer pessoa pode se inscrever. Ao final do curso, será disponibilizado um certificado de 120 horas. 

O curso terá início no dia nove de dezembro e vai até o dia dois de fevereiro de 2025.

As inscrições estarão abertas até o  dia 30/11 e você pode se inscrever através do link

https://cannalize.com.br/ufsc-abre-vagas-para-a-4a-edicao-do-curso-de-cannabis/ ‘Não pode ser só mais uma commodity’, diz Dudu Ribeiro ‘Não pode ser só mais uma commodity’, diz Dudu Ribeiro

Para o coordenador de políticas de drogas do IBCCRIM ainda é necessário que a legislação seja para todos e não apenas para quem pode pagar

‘Não pode ser só mais uma commodity’, diz Dudu Ribeiro

‘Não pode ser só mais uma commodity’, diz Dudu Ribeiro

Em um dos painéis da segunda edição da Expocannabis deste ano, o cofundador da Iniciativa Negra, Dudu Ribeiro falou sobre os rumos que estão ocorrendo no Brasil relacionados à cannabis.

Para Dudu, que também é coordenador do departamento de políticas de drogas do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), a descriminalização e a comercialização da cannabis hoje não são suficientes para conter os danos causados pelos anos de proibição. 

“É preciso enxergar as políticas de cannabis pelos olhos do racismo também. (…) Não nos interessa legalizar a maconha no sentido de que a gente apenas consiga produzir uma nova commodity que amplie a disparidade racial no país.” Disse.

Segundo o cofundador da Iniciativa Negra, a regulação da planta no país deve ajudar a desmontar a guerra às drogas e oferecer saúde para todas as pessoas e não apenas para aquelas que conseguem pagar.

“Ela precisa ser regulada também para reparar os danos profundos que o proibicionismo tem nos causado e vai continuar causando na vida de inúmeras pessoas, na vida de inúmeras comunidades”

Nova cultura

De acordo com o anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, dos 850 mil presos no Brasil, cerca de 70% são negros e pobres. Dados do Ministério da Justiça ainda mostram que o tráfico de drogas é o crime que mais leva pessoas à prisão no país.

O advogado cofundador da Rede Reforma, Emílio Figueiredo, também participou do painel e fez indagações sobre o assunto. Para ele, é necessário refazer a cultura canábica, sobretudo reconstruindo a visão da cannabis sobre pessoas que vivem nas comunidades.

“Não adianta vender maconha na farmácia enquanto a mesma maconha encarcera tanta gente”, acrescentou.

 

https://cannalize.com.br/nao-pode-ser-so-mais-uma-commodity-diz-dudu-ribeiro/ Suplicy anuncia remissão do câncer Suplicy anuncia remissão do câncer

A fala foi feita durante a Expocannabis e depois repercutida nas suas redes sociais. O deputado foi diagnosticado no ano passado e fazia tratamento desde então

Suplicy anuncia remissão do câncer

Suplicy anuncia remissão do câncer

Durante o segundo dia da Expocananbis deste ano, o deputado Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou a remissão do câncer linfático, doença que estava enfrentando desde o ano passado. “Estou curado”, disse o deputado em sua cadeira motorizada.

Com a camiseta da associação Flor da Vida, esta é a segunda vez que Suplicy participa da feira. Passou a defender a causa canábica com mais força após utilizar o óleo da cannabis para tratar o Parkinson.

Desde então, passou a participar da comissão na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e até a destinar parte de sua verba parlamentar para estudos sobre a cannabis medicinal.

Diagnóstico 

Diagnosticado em julho do ano passado, o político só divulgou que estava com linfoma não Hodgkin em setembro

Trata-se de um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico. A doença é agressiva, mas não quando detectada precocemente, como no caso do deputado.

Suplicy ainda está fazendo o tratamento contra o câncer, mas irá apenas até dezembro. Nas rede sociais ainda destacou:

“Depois de 4 meses de batalha, finalmente foi constatada a remissão do meu linfoma. Continuo o tratamento, ainda falta uma sessão de imunoterapia, e como minha imunidade está muito baixa, mantenho isolamento parcial. Mas, se antes tinha sonhos, agora eles só aumentaram! Não irei descansar enquanto não ver instituída a Renda Básica de Cidadania no Brasil e no mundo!”, escreveu Suplicy em postagem no Instagram.

 

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Uma publicação compartilhada por Eduardo Matarazzo Suplicy (@eduardosuplicy)

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https://cannalize.com.br/suplicy-anuncia-remissao-do-cancer/ Cannabis nas farmácias: Especialista da Anvisa explica o que pode mudar Cannabis nas farmácias: Especialista da Anvisa explica o que pode ser mudado

No evento, a representante da agência ainda acrescentou a possível inclusão de cirurgiões dentistas na prescrição de cannabis vendida nas farmácias

Cannabis nas farmácias: Especialista da Anvisa explica o que pode ser mudado

Cannabis nas farmácias: Especialista da Anvisa explica o que pode ser mudado

Durante o Cannabis Connection, que aconteceu ontem (06) em São Paulo, a Especialista em Regulação da àrea de Gerenciamentos de Medicamentos Específicos da Anvisa, Daniela Arquete, comentou sobre as mudanças que poderão ser feitas na venda de cannabis nas farmácias. 

A resolução aprovada em 2019 permitiu que farmacêuticas colocassem produtos de cannabis nas drogarias, mas com uma série de restrições, como receitas azul ou amarela e apenas formulações em óleo e autorização prévia do órgão. 

A medida, que precisa ser atualizada a cada três anos, ainda não foi modificada desde que entrou em vigor, o que gerou frustrações no setor quanto às limitações.

Questionada por um dos participantes, a especialista da Anvisa disse que reuniões técnicas para a atualização da norma são feitas desde 2022. Contudo, não disse quando de fato as alterações seriam feitas.

Possíveis alterações

Em maio deste ano, a agência publicou um relatório de impacto que apontava a necessidade de melhorias na resolução, como a ampliação das vias de administração, para incluir também produtos dermatológicos, orais e inalatórios.

 Daniela Arquete, também lembrou que a Anvisa ainda cogita a modificação da prescrição médica. Produtos com um teor menor de THC (tetrahidrocanabinol), a substância que gera a famosa “alta” da maconha, que poderão passar a ser prescritos em receita branca, de controle especial. 

Além da permissão da manipulação de CBD (canabidiol) isolado.

A especialista da área de medicamentos específicos da Anvisa, ainda acrescentou outro ponto a mais que não foi selecionado pelo relatório mas que pode entrar, como a inclusão de cirurgiões dentistas na prescrição de produtos de cannabis vendidos nas farmácias.

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https://cannalize.com.br/cannabis-farmacias-especialista-anvisa-explica-mudancas/ Exposição reúne 16 artistas canábicos em São Paulo Exposição reúne 14 artistas canábicos

A exposição reunirá várias obras focadas na temática canábica de 16 artistas diferentes

Exposição reúne 14 artistas canábicos

Exposição reúne 14 artistas canábicos

De 8 a 24 de novembro, São Paulo será palco da ACUCArte, uma exposição coletiva que transformará o Canto Centro Cultural no epicentro da arte canábica no Brasil.

Sob a direção de Rafael Roque e com curadoria de Gabi Mazzariello, a mostra transcende o conceito de uma exposição de arte: é um manifesto cultural, desafiando tanto o estigma em torno da palavra “maconha” quanto a censura imposta por algoritmos de big techs.

A ACUCArte reunirá uma seleção variada de obras, incluindo esculturas, telas, fotografias, fine art, bordados, arte em tecido e até uma instalação audiovisual com animação, todas inspiradas na cultura canábica.

“Esta exposição é o momento de criar um debate necessário”, afirma Rafael Roque. “Ao usarmos a palavra maconha abertamente, reivindicamos nosso direito e orgulho em nome dos avanços na legalização e contra o preconceito. A história da maconha no Brasil vem de longe e evita apenas reforçar estigmas e racismo contra seus usuários.”

Um convite à reflexão

Além de ser um espaço de expressão e troca, a ACUCArte convida ao público uma reflexão sobre o papel cultural e social da cannabis, desafiando tabus históricos e trazendo novas perspectivas sobre seu uso.

“Ao integrarmos a maconha à narrativa artística, queremos mostrar que essa planta também pode carregar valor estético e cultural, atraindo colecionadores e grandes players específicos em inovação e diversidade”, explica Gabi Mazzariello.

Os visitantes poderão adquirir as obras diretamente, além de interagir com os próprios artistas presentes durante a abertura. O evento também abre espaço para patrocinadores específicos em associar suas marcas a um movimento de vanguarda.

Artistas participantes:

    • Gustavo Perg: Artista e ilustrador, utiliza cores vibrantes para explorar a vida cotidiana e a cultura canábica.
    • Alessandro Rebordosos: Transforma sua experiência de prisão injusta em arte, usando bordado livre como resistência.
    • Amanita: Bordadora que retrata a luta pelo direito de plantar cannabis em suas obras feitas à mão.
    • Derrame da Street (Markin): Ilustrador que traz humor e referências à cultura canábica urbana.
    • Carolinha Weed: Mistura bordados e performances para celebrar a arte e a positividade.
    • Ganja 3D (Anibal dos Santos Pereira Junior): Arquiteto que combina modelagem 3D e técnicas manuais em suas criações.
    • Florista 420: Artista plástica que usa a maconha como inspiração em diversas formas artísticas.
    • Luis Só: Incorporando a maconha em sua arte, explora a espiritualidade e conexões culturais.
    • Marcela Belchior: Artista plástica, ativista e fundadora da Hempart705, cria peças únicas como esculturas, brincos e chaveiros
    • Luiza Bressaneli: Faz artes plásticas e design gráfico para explorar temas como o proibicionismo e o capitalismo
    • Petty:Comunicador e fotógrafo com 15 anos no movimento antiproibicionista, documentando as marchas da maconha com um olhar engajado 
    • Rafaela Almeida:Artista plástica com mais de 20 anos de experiência, inspira-se na natureza, usando pinceladas vibrantes
    • Victor Rodrigues: Fundador da Perna de Grillo, desenvolve produtos e marcas inovadoras no mercado canábico.
    • Ourilton Santos (Tom): Designer com vasta experiência em criar soluções visuais impactantes.
    • Michel Alves: Economista que promove a infraestrutura para artistas no setor canábico.
    • Rafael Roque: Pintor e muralista, unindo arte e ativismo com crianças em situação de assistência social.

Aprenda mais sobre cannabis

Quer aprender mais sobre o universo canábico? A Dr. Cannabis tem um acervo com dezenas de cursos sobre o assunto, que contemplam tanto profissionais da saúde quanto empreendedores que querem entrar no mercado. Clique Aqui.

https://cannalize.com.br/exposicao-cannabis-acucart/ Lula aprova MP para isentar a taxação da importação de remédios Lula aprova MP para isentar a taxação da importação de remédios

A medida provisória, que também contempla produtos de cannabis, é necessária até a aprovação de uma lei definitiva

Lula aprova MP para isentar a taxação da importação de remédios

Lula aprova MP para isentar a taxação da importação de remédios

No final desta sexta-feira (26), o presidente Lula aprovou uma MP (Medida Provisória) que isenta o imposto sobre a importação de remédios, inclusive de cannabis. O documento é válido por 60 dias e pode ser prorrogável.

A decisão urgente foi uma forma de suprir outra MP, que teve o prazo finalizado também na sexta. Caso a nova medida provisória não fosse aprovada, os medicamentos importadores seriam taxados com uma alíquota de 60% a partir de hoje (28).

Mas para que a isenção de impostos seja definitiva, é necessário que o Plenário vote o projeto de Projeto de Lei 3449/2024, que busca impor de fato uma lei que não permita a taxação. 

Nesta terça-feira (29) será realizada uma Sessão Deliberativa Extraordinária para discutir o projeto. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), designou o deputado Átila Lira (PP-PI) como relator da proposta.

O que aconteceu 

Em junho deste ano, o presidente sancionou a polêmica lei sobre a taxação de importações. Contudo, adicionou os remédios (incluindo a cannabis medicinal) na nova regra.

Diante da polêmica gerada, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se pronunciaram dizendo que os medicamentos seriam excluídos da taxação.

E aí saiu a primeira medida provisória. Mas o grande problema é que a MP só dura 60 dias. Dessa forma, os remédios poderiam ser taxados a partir da segunda-feira.

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É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

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https://cannalize.com.br/lula-mp-taxacao-importacao-remedios/ Votação para impedir a taxação da importação de remédios será acelerada Votação para impedir a taxação da importação de remédios será acelerada

A Câmara dos Deputados está em uma corrida contra o tempo.A medida provisória que isenta medicamentos importados de impostos, inclusive de cannabis,  perde sua validade hoje

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Votação para impedir a taxação da importação de remédios será acelerada

Com o prazo da medida provisória que isenta a taxação da importação de remédios, inclusive de produtos derivados da cannabis, chegando ao fim nesta sexta-feira (25), a Frente Parlamentar Mista da Saúde se comprometeu em reverter a situação. 

A reunião entre lideranças do Governo, deputados e senadores, que terminou por volta das 16h de ontem, resultou no compromisso de votar o Projeto de Lei 3449/2024 até segunda-feira, 28 de outubro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), designou o deputado Átila Lira (PP-PI) como relator da proposta, que visa impedir o aumento abrupto nos preços de medicamentos importados.

O que aconteceu

Em junho deste ano, o presidente sancionou a polêmica lei sobre a taxação de importações. Contudo, adicionou os remédios (incluindo a cannabis medicinal) na nova regra.

Diante da polêmica gerada, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se pronunciaram dizendo que os medicamentos seriam excluídos da taxação.

E aí saiu uma medida provisória. Mas o grande problema é que a MP só dura 60 dias. Dessa forma, os remédios podem ser taxados a partir da segunda-feira.

Sendo assim, os medicamentos importados para uso pessoal, incluindo produtos à base de cannabis, serão taxados com uma alíquota de 60% sobre o imposto de importação, o que impactaria diretamente mais de 110 mil pacientes que utilizam o tratamento no Brasil.

Votação com urgência

No dia 23 de outubro, a ABICANN (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis) esteve em diálogo com parlamentares e ministros do Governo Federal para acelerar esse processo.

Para lidar com o prazo apertado e garantir que a isenção fiscal seja mantida, o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), apresentou o Projeto de Lei 3449/2024, com o mesmo teor da MP. 

O objetivo dessa manobra é acelerar a tramitação do PL, que pode ser votado diretamente em regime de urgência, evitando a necessidade de passar por uma comissão mista. 

A votação está prevista para ocorrer até segunda-feira, data em que a Receita Federal começará a aplicar a tributação.

https://cannalize.com.br/votacao-taxacao-importacao-remedios/ Cannabis no tratamento de câncer? O que a ciência diz O que a ciência diz sobre o uso da cannabis no tratamento do câncer

Atualmente há muitos estudos sobre o uso da cannabis para o tratamento de vários tipos de cânceres

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O que a ciência diz sobre o uso da cannabis no tratamento do câncer

O uso da cannabis medicinal tem crescido no Brasil. Segundo o último levantamento da Kaya Mind, mais de 430 mil pessoas utilizam derivados da planta para o tratamento de diversas condições médicas.

E de fato, a cannabis medicinal tem sido útil para vários tratamentos, como epilepsia refratária, esclerose, Fibromialgia e até Alzheimer.Um número crescente de pacientes com câncer também têm utilizado produtos à base de cannabis também. 

Porém, neste último caso, o uso da cannabis não é feito para combater e muito menos para curar a doença em si, mas sim para obter qualidade de vida. Os pacientes relatam uma melhora dos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.

Como por exemplo, náuseas, dor, falta de apetite e fraqueza, ajudando a diminuir o  mal-estar e a deixar o tratamento um pouco mais confortável para o paciente.

Por outro lado, há informações de que a cannabis também pode matar células cancerígenas enquanto preserva as saudáveis. Mas o que de fato a ciência diz sobre o uso da cannabis no tratamento do câncer?

O funcionamento da cannabis

Antes de tudo, é importante entender que a cannabis funciona de forma diferente dos remédios convencionais. É também por esse motivo que a planta ajuda em várias condições.

Ela  trabalha através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do organismo. 

O sistema influencia várias áreas do corpo, como fome, sono, humor, Sistema Nervoso e Sistema Imunológico. Se uma pessoa está com dor, por exemplo, os chamados canabinoides são enviados para sinalizar que algo precisa ser feito.

No caso, a cannabis também possui canabinoides, que podem agir de forma semelhante aos nossos, como uma espécie de reforço. O CBD (canabidiol), por exemplo, é um canabinoide. 

No caso do câncer, um dos papéis da cannabis é manter o equilíbrio do apetite, do humor, reduzir o cansaço e da dor. O método é tão usado, que virou até um remédio aprovado nos Estados Unidos.

O chamado Dronabinol é feito com uma versão sintética do THC (tetrahidrocanabinol) e é indicado para prevenir as náuseas e vômitos, que podem ocorrer após o tratamento com medicamentos usados contra cânceres malignos.

Evidências científicas

É importante ressaltar que, embora exista uma variedade de estudos, as pesquisas sobre essa finalidade ainda estão em expansão. Ainda assim, os resultados são bastante promissores para tratar sintomas como:

Controle da dor: Evidências já têm demonstrado que a cannabis ajuda a aliviar a dor em pacientes com câncer, inclusive que não respondem a analgésicos tradicionais. 

Como por exemplo, um estudo observacional feito em Harvard, que associou o uso da cannabis a uma melhora na dor, no sono e também na função cognitiva dos pacientes.Outras duas pesquisas, uma feita em Israel e a outra no Canadá, também chegaram à mesma conclusão. 

Náuseas e vômitos: Algumas investigações também têm mostrado a eficácia do controle de náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia. Exemplo disso é uma pesquisa realizada pela Universidade do Novo México. 

A cannabis demonstrou ser eficaz no alívio de sintomas de náusea – 96% dos participantes relataram melhora, reduzindo a gravidade do sintoma em quase quatro pontos em uma escala de 0 a 10 em apenas uma hora após a utilização.

Apetite: A cannabis também é associada à melhora do apetite desses pacientes, o que pode ser consequência da melhora das náuseas e vômitos. Uma das explicações está no fato de que o Sistema Endocanabinoide também atua na ingestão alimentar e no gasto energético. Segundo um estudo publicado em 2012, o distúrbio alimentar pode ser causado pela desregulação deste sistema. 

Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, foram notados aumentos significativos no apetite em pacientes com anorexia, com o aumento dos hormônios da fome e a diminuição no inibidor de apetite.

Método utilizado inclusive no tratamento de portadores de HIV e câncer, para aumentar a vontade de comer.    

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O que a ciência diz sobre o uso da cannabis no tratamento do câncer

Efeitos secundários: O tratamento com a cannabis ainda vai ajudar em problemas secundários, como ansiedade, insônia, estresse e até dor neuropática.

Segundo um estudo publicado em 2022, um canabidiol sintético desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto a cannabis pode suprimir dores neuropáticas causadas pelo placlitaxel, um quimioterápico amplamente utilizado pelo SUS para tratar vários tipos de cânceres. 

Além de promover qualidade de vida. Segundo o artigo publicado na revista Medical Cannabis and Cannabinoids, o uso de THC oral pode estar associado ao aumento do tempo de vida em mais de 9 mil pacientes que vivem de cuidados paliativos. 

A cannabis pode mesmo ter ação antitumoral?

Sim. Pesquisas feitas em laboratório e em modelos animais sugerem que os canabinoides da cannabis podem ter propriedades antitumorais, que inibem o crescimento de células cancerosas, inibindo a apoptose (morte celular programada) e até protegendo as células saudáveis. 

O assunto ainda ganhou repercussão nos EUA depois que o próprio Instituto Americano do Câncer admitiu que a planta pode matar as células cancerígenas, além de impedir o crescimento de novas células.

A posição veio depois de um estudo de dois anos em ratos com câncer, onde a princípio, foi percebido uma diminuição do tumor dos bichos. Eles receberam altas doses de THC. 

E vários artigos dizem o mesmo. 

De acordo com uma pesquisa realizada na Austrália no começo do ano, um extrato de cannabis foi capaz de diminuir as taxas de crescimento das células cancerígenas de melanoma, além de promover a morte delas. 

O mesmo foi visto em outra investigação focada no câncer de pâncreas. E outra para câncer de próstata. Houve cientistas que também testaram em casos de leucemia.

Por outro lado, é importante lembrar que os estudos ainda precisam de investigações mais profundas e consistentes.

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/cancer-tratamento-ciencia-estudo/ ‘A informação é a chave’, diz Sol Feliciano sobre a cannabis ‘A informação é a chave’, diz Sol Feliciano sobre a cannabis

Falar de cannabis, é também falar de combate ao preconceito e racismo. Mas segundo Solange Feliciano, a informação pode ser a solução

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‘A informação é a chave’, diz Sol Feliciano sobre a cannabis

O uso medicinal da cannabis é legal no Brasil desde 2015, quando a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamentou a importação. Desde lá, o número de pessoas que aderem à terapia canabinoide cresce aos poucos.

Por outro lado, muitos brasileiros ainda são resistentes ao tratamento, que se dá tanto pelo preconceito quanto pela falta de informação sobre o tratamento. Por isso, como mudar isso?Como mudar a cabeça das pessoas a respeito da cannabis medicinal? 

Preconceito estrutural

Segundo Solange Feliciano, membro do Conselho Consultivo do COMPIR (Conselho Municipal de Promoção à Igualdade Racial da cidade de São Paulo) e entusiasta no tema da cannabis, a melhor forma de mudança de pensamento é através da informação, da mudança de cultura.

E não apenas quando falamos sobre o uso medicinal. 

“O Brasil é um dos maiores países mais preconceituosos do mundo. E quando você olha para a cannabis, não é diferente. (…) . Quando a gente reflete sobre todos esses preconceitos que o Brasil como um todo foi criado, todos esses estigmas, o que pode e não pode, você se afasta das pessoas, corta relações”, acrescenta.

De acordo com a conselheira,  parte desse preconceito veio com a cultura e de forma inconsciente. Se até pouco tempo atrás, os canais de informação sobre a cannabis, como a televisão e o rádio, falavam sempre de forma negativa, o pensamento que ficou no subconsciente era este. 

Segundo Solange, é esse preconceito também impede que negros levantem a bandeira da cannabis, seja medicinal e principalmente recreativa. 

“Eu acho que as pessoas negras não levantam tanto a bandeira da cannabis, porque já sofrem muito preconceito, racismo. Carregar mais alguma bandeira, dá medo”, acrescenta. 

Seguindo o caminho da Coca-Cola

A relação da cannabis e a mídia têm evoluído aos poucos, pelo menos é o que mostrou um relatório feito pela Kaya Mind e divulgado em 2021. Ao falar de cannabis e seus derivados, 72% dos portais têm tido um olhar positivo nos últimos três anos.

Este crescimento se dá de acordo com os acontecimentos, sejam eles fatos sociais, políticos ou econômicos envolvendo a cannabis.Segundo Solange, além dos jornais, o marketing também precisa caminhar para disseminar informação, a fim de quebrar os estigmas e normalizar a cannabis. 

“Vamos pensar na Coca-Cola. Era um remédio que se comprava na farmácia, mas hoje todo mundo toma. O que aconteceu? Por que todo mundo toma? Era um remédio dosado. Mas o que a Coca-Cola fez? Trouxe informação. Ela disseminou informação de alguma forma, que mudou a cabeça das pessoas e até hoje todo mundo toma Coca-Cola.” Exemplifica. 

Para ela, é necessário uma divulgação extremamente assertiva e inclusiva, que deveria vir de todos os lados, como a internet, a televisão e outdoors para educar até os mais resistentes a se acostumar com a cannabis.

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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.

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https://cannalize.com.br/a-informacao-e-a-chave-diz-sol-feliciano-sobre-a-cannabis/ Cânhamo: um Whey mais saudável? Cânhamo: um Whey mais saudável?

As sementes de cânhamo possuem uma alta concentração de proteínas, vitaminas e minerais, o que pode ser um concorrente ao Whey

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Cânhamo: um Whey mais saudável?

O consumo do Whey Protein é cada vez mais popular no Brasil. Usado para aumentar a massa muscular, o suplemento derivado do soro do leite é considerado uma fonte completa de proteína. 

Contudo, há um alimento ainda mais saudável e efetivo para os músculos: o cânhamo. Trata-se de uma variação da cannabis sativa com baixo ou nenhum teor de THC (Tetrahidrocanabinol), substância que causa o famoso “barato” da maconha.

Mas para entender se vale ou não a troca, é preciso entender melhor como funciona o Whey Protein. 

O que é Whey e quais as vantagens?

O suplemento é uma proteína extraída do soro do leite, composto por alfa-globulina e betaglobulina. Também possui todos os aminoácidos necessários para o corpo construir e reparar tecidos musculares, como leucina, isoleucina e valina.

Por isso, é tão recomendado para pessoas que querem aumentar os músculos. Proteínas que também podem ajudar na força e na potência muscular. 

Leia também: Tudo sobre o cânhamo: o que é, para que serve, usos medicinais, alimentícios e industriais

O produto também pode ser consumido por intolerantes à lactose. Há versões de Whey isoladas que retiram gorduras, carboidratos e até lactose e representam até 90% da proteína pura.

Por outro lado, é sempre necessário consultar um nutricionista ou um nutrólogo antes de começar a utilizar o suplemento. Isso porque o consumo deve ser feito com uma dieta equilibrada e jamais deve substituir refeições.

Benefícios e malefícios

O Whey Protein também pode ser um ótimo aliado para a recuperação muscular causado por exercícios intensos. O produto ainda aumenta a saciedade e reduz a fome, o que ajuda na perda de peso. 

Nutrientes como a imunoglobulinas e a lactoferrina presentes no suplemento também podem fortalecer o sistema imunológico. Sem contar que o Whey ainda é uma fonte de cálcio para a saúde óssea.

Por outro lado, o uso excessivo pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como aumento de peso e problemas gastrointestinais. O consumo a mais ainda pode sobrecarregar os órgãos,aumentando a chance do desenvolvimento de cálculo renal.

O uso além da quantidade necessária para no organismo também pode resultar em:

  • Acne;
  • Náuseas;
  • Cansaço;
  • Sensação de boca seca;
  • Dor de cabeça.

A interação medicamentosa ainda pode ser um problema. O uso contínuo de algumas medicações como antibióticos, remédios para Parkinson ou outros  tipos de remédios, devem levar uma atenção maior na hora de consumir.

Pessoas com baixa tolerância ao açúcar do leite também podem ter uma boa quantidade de problemas digestivos, como diarreia, cólica, gases e indigestão. Nestes casos, é recomendado os produtos isolados, como falamos acima. 

Cânhamo como alternativa

O uso da cannabis tem crescido de forma considerável no país. Os chamados canabinoides, substâncias produzidas pela cannabis, como o CBD (canabidiol), são uma opção para o tratamento de várias condições médicas, como ansiedade, insônia e até epilepsia.

Mas para além das doenças, a cannabis também é considerada um superalimento. Não é à toa que os produtos derivados da planta são classificados como um suplemento alimentar em países como Estados Unidos e Canadá. 

Leia mais: Benefícios das sementes de cânhamo

As sementes de cannabis, mais especificamente do cânhamo, têm chamado a atenção dos profissionais de nutrição por serem ricas em nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo como um todo.

Para se ter uma ideia, a planta possui: 

  • Ácidos graxos essenciais (ômega 3 e 6);
  • Macronutriente proteína;
  • Vitamina E;
  • Vitaminas do complexo B (B1, B3, B5);
  • Minerais (fósforo, magnésio, manganês, ferro, potássio e zinco).

O cânhamo para ajudar a aumentar a massa muscular

O cânhamo concorre com o Whey no quesito ganho de massa muscular, porque é rico em proteínas de alta qualidade. As suas sementes são uma das melhores fontes de proteína vegetal e ficam atrás apenas da soja.

O cânhamo possui a riqueza de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), fornecendo todos os aminoácidos essenciais. O que ainda, pode ser uma opção perfeita para pessoas que são vegetarianas e veganas, pois complementam a dieta. 

Cerca de quatro colheres de sementes de cânhamo contêm:

  •         240 calorias;
  •         1 grama de gordura total;
  •         0 de colesterol;
  •         4,5 gramas de carboidrato;
  •         2,5 gramas de fibra.
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Cânhamo: um Whey mais saudável?

Também conhecida como noz de cânhamo, o seu sabor é parecido com a noz. Há inúmeras formas de consumir, como as sementes cruas descascadas ou processadas. Também é possível extrair o óleo e moer em forma de farinha. 

Mas diferente do que se pensa, as sementes não possuem canabinoides. O CBD, por exemplo, só pode ser extraído das flores. As sementes também não têm qualquer efeito sob a mente.

Outros Benefícios

Assim como o Whey Protein, as sementes de cânhamo também possuem uma variedade de outros benefícios para além do ganho de massa muscular, como:

Fonte de gordura vegetal. As sementes possuem 30% de gordura boa. Outros 25% ainda são um alto teor de proteínas.

Ajuda na perda de peso. As sementes de cânhamo também possuem baixa concentração de carboidratos, o que pode servir de ajuda na dieta. Além disso, as suas fibras auxiliam na absorção de nutrientes e no bom funcionamento digestivo. 

Não provoca alergias. O cânhamo não possui glúten nem lactose, também não há nenhuma reação conhecida contra as sementes. Por isso, pessoas com alergias, por exemplo, podem consumir sem medo.

Fonte de ômega-3 e DHA. As sementes de cânhamo também possuem uma quantidade considerável de ômega 3, importante para o coração e para o cérebro. Além de docosahexaenóico (DHA), que é extremamente necessário para o cérebro e para as retinas dos olhos.

https://cannalize.com.br/canhamo-um-whey-mais-saudavel/ União Europeia aprova acesso a pesquisas com a cannabis Foto: Freepik

Iniciativa visa ampliar acesso à terapia canabinoide, incluindo a permissão para transportar cannabis e seus derivados terapêuticos

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Autoridades da União Europeia aprovaram de forma parcial o lançamento da ‘Iniciativa Europeia sobre Cannabis’. Trata-se de uma iniciativa eleitoral que busca expandir o acesso à terapêutica entre os países que fazem parte do grupo, e também aumentar as oportunidades de pesquisas sobre a cannabis. 

Duas propostas foram aprovadas:

A primeira delas é uma iniciativa que visa ampliar  acesso à terapia canabinoide, incluindo a permissão para transportar cannabis e seus derivados terapêuticos. 

Já a segunda é direcionada para a educação, com a liberação de recursos necessários para para investigar as propriedades medicinais da planta. 

Por outro lado, foi rejeitada uma medida que previa convocar uma assembleia com cidadãos europeus para promover debates sobre a cannabis. 

Próximos passos

Agora, os defensores da proposta terão seis meses para recolher assinaturas. 

Se a petição conseguir reunir pelo menos 1 milhão de assinaturas de no mínimo sete países membros do bloco, a Comissão Europeia, uma instituição política que é independente da UE, deverá decidir se aprovará os pedidos definitivamente.

Conte com a gente 

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https://cannalize.com.br/uniao-europeia-aprova-pesquisas-com-a-cannabis/