Em julho o tempo começou a fechar com a restrição da prescrição de flores pela Anvisa. Por outro lado, a lei de Cannabis no SUS chegou ao Acre
É dezembro e nós estamos em ritmo de retrospectiva. 2023 foi um ano bem cheio, então dividimos nossa lista em três partes. Estamos na parte 2, então vamos puxar as memórias a partir de julho. Quer ler a parte 1? Dá uma olhada aqui!
Em julho, o tempo começou a fechar…A Anvisa decidiu proibir a importação de flores de cannabis, com respaldo do Conselho Federal de Medicina, deixando muitos pacientes na mão, e também se pronunciou restringindo a prescrição de cannabis a médicos e dentistas, o que fez os fisioterapeutas e biomédicos se indignarem.
Por outro lado, a cannabis no SUS chegou ao Acre, o plantio começou a ser discutido pelo Governo Federal e o Conselho Presidencial começou a reformular a política de substâncias psicoativas. E também descobrimos que a cannabis pode fazer crescer o cabelo.
Mas por falar em política de drogas, nos Estados Unidos as coisas tem tido mais progresso Em agosto, a agência que cuida deste assunto classificou a cannabis como droga de menor risco. Ainda saiu um estudo dizendo que a cannabis legalizada diminui a procura por tratamentos de saúde mental, e até a NBA resolveu permitir o consumo pelos jogadores durante o campeonato.
Ao mesmo tempo, no Brasil, o bicho estava pegando. A Anvisa respondeu a uma ação movida contra a proibição de flores dizendo que não vai revogar a decisão. E no STF, mesmo com uma defesa brilhante do ministro Alexandre de Moraes, a votação pela descriminalização foi pausada por um pedido de vista, num placar de 5 a 1. Enquanto isso, o Conselho Federal de Medicina voltou a se posicionar, agora contra a descriminalização.
Fogo hein? O bicho pegou nestes meses. Por isso vamos despressurizar um pouco. Nos vemos na semana que vem com a terceira parte da nossa retrospectiva.
