Conselhão Presidencial discutirá Política Nacional de Substâncias Psicoativas

Conselhão Presidencial discutirá Política Nacional de Substâncias Psicoativas

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Tema antiproibicionista foi um dos primeiros selecionados e sugere que impostos de venda de álcool e tabaco devem ser usados para financiar tratamentos de saúde e combate ao tráfico

Foto: Reprodução / Washington Costa – Ministério da Fazenda

Foi definido na última segunda-feira (3), pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o “Conselhão do Lula”, um grupo de trabalho denominado “Política Nacional de Substâncias Psicoativas: Promoção da Saúde, Estímulo à Atividade Econômica e Melhoria da Segurança Pública”.

O tema, proposto pela pela presidente do Instituto Humanitas 360, Patrícia Villela Marino, pretende discutir a política proibicionista, refletindo sobre quais mudanças são necessárias para trazer benefícios à saúde e estimular a economia, seja na Lei de Drogas, nas normas da Anvisa ou em legislações de todas as esferas públicas.

Em nota publicada no site do Instituto Humanitas 360, Patricia Villela Marino afirma que “enquanto o álcool e o tabaco, que só trazem prejuízos à saúde, são socialmente aceitas,  tem a venda e publicidade liberadas e geram impostos, a Cannabis, a Psilocibina, o MDMA e o LSD são proibidos, apesar de seus benefícios à saúde física e mental comprovados.”

Patrícia acredita haver um “nó” que impede o país de conhecer os benefícios econômicos da Cannabis e outras drogas, e que a venda de álcool e cigarros “não pode continuar crescendo sem reverter impostos para tratar viciados ou financiar políticas públicas de saúde e segurança pública no combate ao tráfico.”

Das mais de 80 propostas apresentadas, esta sugestão esteve entre as primeiras dezesseis selecionadas. Além disso, totalizam em vinte os membros do conselho que subscrevem a favor da proposta, entre eles, a empresária Viviane Sedola, fundadora da vertical de educação Dr. Cannabis, do grupo Cannect.

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