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Canalândia? Empresa lança um metaverso exclusivo de cannabis



29/11/2022


O objetivo da chamada Canalândia é cultivar o primeiro metaverso focado em cannabis do mundo, com direito a moeda própria e tudo

Foto: Freepik

Texto traduzido do portal Cointelegraph

Erva, cannabis, maconha, verdinha, diamba – a planta recebeu muitos nomes desde sua popularização e por um bom motivo: a flor faz muito pela humanidade.

Embora muitos associem a maconha à larica, risadas e experiências, a potente flor da planta se transformou em algo mais do que isso.

Graças à comunidade científica, a maconha se tornou uma peça central nos tratamentos medicinais, aliviando a dor e o sofrimento de milhões em todo o mundo.

Foi por isso que a CannaVerse Technologies, forte defensora da maconha e seus usos medicinais, criou a Cannaland, um metaverso para alavancar os serviços Web3 e a tecnologia blockchain para introduzir a cannabis no mundo virtual.

O objetivo da “Canalândia” é cultivar o primeiro metaverso focado em cannabis do mundo, com uma comunidade vibrante e socialmente responsável para atingir esse objetivo.

Trata-se de uma plataforma virtual completa para todas as coisas relacionadas ao cultivo, extração, fabricação, distribuição, vendas no varejo e consumo de cannabis.

O metaverso canábico também será emparelhado com uma experiência Web2 em que a inclusão é fundamental – permitindo que aqueles que não se sintam confortáveis ​​em entrar em um dispensário físico façam uso de seu comércio eletrônico e oportunidades educacionais.

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Além da maconha

O relacionamento turbulento da maconha com o governo dos Estados Unidos vem desde à guerra do presidente Nixon contra as drogas.

Durante esse período, o governo federal rotulou a maconha como uma substância controlada da Tabela 1, o nível de fiscalização mais estrito, onde permanece até hoje.

No entanto, na última década, alguns estados adotaram uma postura mais tolerante com a maconha. Curiosamente, 19 estados permitem o uso recreativo completo, enquanto outros 27 estados têm alguma forma de descriminalização ou leis de uso medicinal da maconha em vigor – apenas quatro estados ainda a consideram estritamente ilegal.

Mas o uso medicinal da maconha é fundamentado por vários estudos acadêmicos. De acordo com a Mayo Clinic, um conceituado centro médico acadêmico americano, alguns estados dos EUA legalizaram a maconha medicinalmente como tratamento para:

De acordo com um post da Harvard Health Publishing, grande parte do fascínio da maconha é sua clara vantagem sobre os opiáceos para o controle da dor, já que é impossível ter uma overdose de cannabis.

Bem como sua capacidade de substituir medicamentos como ibuprofeno ou naproxeno para pessoas que precisam de alternativas.

Um testemunho de um paciente de neurologia canábica retrata a proeza curativa da maconha medicinal com grande clareza:

“Eu tentei muitas formas diferentes de alívio: massagens, quiropráticos, fisioterapia e medicamentos de venda livre, como ibuprofeno e naproxeno, ambos que me causaram dor de estômago após doses padrão. […] Comecei a usar maconha medicinal [em dezembro de 2017]. Não sinto nenhum efeito colateral. A cannabis ajudou a parar os espasmos na região lombar e também me ajudou a dormir A melhor parte é que agora posso dançar com minha esposa e não dói tanto.”

Canalândia: um balcão único

A visão da Cannaland é oferecer experiências de cannabis profundamente imersivas, onde existem bairros e comunidades virtuais que permitem aos residentes fazer compras, ir a shows, assistir a shows de comédia ou parar em seu salão local de consumo de cannabis para um brinde virtual.

Além de um centro de encontro virtual, a Canalândia também pretende se tornar uma peça central nas atividades business-to-business e business-to-consumer – um gigantesco mercado digital para todas as coisas relacionadas à cannabis.

Imagine-se andando por uma rua com uma lista quase infinita de lojas de cannabis, pontos de encontro, salões de entretenimento e eventos baseados em cannabis – esse é o objetivo.

Com direito a moeda própria

O fornecimento de infraestrutura monetária é o Cannaland Token (CNLT), que atuará como a moeda principal para transações em seu metaverso.

A longo prazo, a Canalândia pretende oferecer aos seus residentes experiências de compra realistas por meio de produtos como o Cannacard, que funcionará como um cheque de viagem American Express no metaverso da Canalândia.

Operando na interseção da tecnologia e da cultura da cannabis, a Cannaland está se preparando para ser uma porta de entrada direta para pacientes, entusiastas e empresas acessarem um mundo virtual nunca antes visto para tudo relacionado à cannabis.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.