O dia quatro de fevereiro foi escolhido como Dia Mundial do Câncer Infantil. Ele serve para conscientizar as pessoas desta condição, que segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mata 7,6 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
Sabemos que tratar um câncer não é fácil. A quimioterapia, por exemplo, traz uma série de efeitos colaterais que não são nada agradáveis.
Náuseas, vômitos, indisposição, perda de apetite, diarreia, constipação, alterações no humor, fazem parte dos efeitos adversos, e podem prejudicar a qualidade de vida do paciente.
Não faz muito tempo que a planta começou a aparecer na vida de pessoas diagnosticadas com câncer.
A prática ganhou repercussão a partir da visibilidade, através de notícias e produções audiovisuais.
Um exemplo, é o documentário lançado em 2018 chamado “Maconha Medicinal: cura ou crime?”, que conta a história de mães dos Estados Unidos que precisaram brigar pelo tratamento alternativo.
Ele mostrou a vida de várias crianças que não tinham resultados significativos com os tratamentos convencionais.
O óleo da cannabis, foi o único meio para trazer uma certa melhora.
Talvez você deva estar se perguntando: como ela pode ser útil? Vou explicar.
A cannabis possui o que chamamos de canabinoides, pequenas moléculas presentes na planta que podem influenciar o nosso organismo.
Elas agem através de um sistema do corpo chamado Sistema Endocanabinoide, que ajuda a regular várias funções, como fome, humor, sono, e também o sistema nervoso e imunológico.
Quando algo não está funcionando corretamente, o próprio organismo produz canabinoides, que ajudam nesta restauração.
O problema é que às vezes os nossos canabinoides podem não ser suficientes por uma série de fatores. O que nos faz recorrer a canabinoides externos.
Através do Sistema Endocanabinoide, os canabinoides da planta podem regular as funções prejudicadas pela quimioterapia e até no alívio das dores.
É aí que entra a cannabis. Em países onde ela é mais flexível, o seu uso para os efeitos da quimioterapia tem crescido.
Nos Estados Unidos, por exemplo, há até remédios específicos para amenizar os sintomas, com o Dronabinol e Nabilone, aprovados pela Food and Drug Administration (FDA). Uma espécie de Anvisa do país.
No Canadá, outro remédio bem famoso é o Nabiximols, também chamado de Sativex no Reino Unido e Mevatyl no Brasil. Embora ele seja recomendado para Esclerose Múltipla, também é usado para tratar dores em casos de câncer avançado.
Há pesquisas que também indicam a ação dos canabinoides no controle das células cancerígenas.
Embora ainda precise de mais investigações, o assunto tomou grande repercussão nos Estados Unidos depois que o próprio Instituto Americano do Câncer admitiu que a planta pode matar as células cancerígenas, além de impedir o crescimento de novas células.
A posição veio depois de um estudo de dois anos em ratos com câncer, onde a princípio, foi percebido uma diminuição do tumor dos bichos.
Ela atua como um anti-inflamatório, bloqueando o crescimento das células além de prevenir o crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor. Também lutando contra os vírus e aliviando dores musculares.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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