Copa do Mundo no Catar: como ficam os jogadores que precisam da cannabis?

Copa do Mundo no Catar: como ficam os jogadores que precisam da cannabis?

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.

O país do Oriente Médio é conhecido por possuir regras bem rígidas sobre drogas. Mesmo para fins medicinais.

A cannabis é uma opção de tratamento que vem crescendo entre os atletas do mundo todo como uma alternativa para dores, recuperação muscular e melhora na qualidade de vida em geral.

Mas depois do episódio da jogadora de basquete Brittney Griner, que foi presa na Rússia com o óleo de cannabis, muitos esportistas ficaram com receio de viajar com o seu frasco de CBD (canabidiol) para outros países.

Mas o problema é que o tratamento precisa ser contínuo, ou seja, não pode ser interrompido. Por isso, em tempos de Copa do Mundo, como ficam os jogadores que foram para o Catar?

Quais os benefícios da cannabis para o esporte?

Segundo a médica do esporte, Jéssica Durand, em suas colunas à Cannalize, produtos feitos com a erva podem oferecer alívio das dores e otimizar o processo anti-inflamatório.

Isso sem contar com as propriedades ansiolíticas, antidepressivas e antioxidantes, que os tornam um potencial estratégico de recuperação da fadiga e danos musculares relacionados ao esforço físico e cognitivo nos esportes.  

Atletas como Caio Rabisco, Cauan Madona, Bruno Peloy, Eder Jofre e centenas de esportistas internacionais já aderiram ao tratamento com a cannabis medicinal por seus benefícios e efeitos colaterais mínimos. 

O CBD, inclusive, foi autorizado pela primeira vez para ser usado nos Jogos Olímpicos de 2021 e de Inverno. 

Foto: REUTERS/Pawel Kopczynski

Cannabis no Catar

A planta, seja para fins medicinais ou para o uso adulto, é expressamente proibida no país do Oriente Médio, com o risco de uma viagem só de ida para atrás das grades por um simples porte. Por isso, muitos atletas não se arriscam a levar. 

E estão sendo sensatos.

O uso de drogas por lá pode trazer consequências graves, como prisão, multa e até expulsão do país. 

Mal começou a Copa do Mundo no país e já houve prisões por porte de haxixe, por lá. 

Nesta segunda-feira (21), um dia depois da estreia, a alfândega do Aeroporto Internacional Hamad de Doha apreendeu o que chamou de “tráfico de tramadol e haxixe”. 

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