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Os resultados preliminares se mostraram promissores. Segundo o professor responsável, a ideia de utilizar insetos é reduzir o número de animais vertebrados em pesquisas
A UFU (Universidade Federal de Uberlândia) está testando o efeito do CBD (canabidiol) para o tratamento de Alzheimer de uma forma um tanto quanto diferente: através das chamadas moscas-das-frutas.
Trata-se de uma das principais substâncias da cannabis utilizada para a fabricação de remédios e que não causam efeitos psicoativos da maconha.
Cientificamente conhecidas como Drosophila melanogaster, as moscas utilizadas pela pesquisa são transgênicas, ou foram geneticamente modificadas para possuírem genes humanos associados ao Alzheimer.
Na verdade, o laboratório de Genética da UFU é também um biotério de moscas, e há um ano tem testado o uso da cannabis para várias condições de saúde, como depressão, epilepsia e TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Sobre o estudo
De acordo com o professor do Instituto de Biotecnologia e do Laboratório de Genética da UFU, Carlos Ueira Vieira, o estudo com moscas é uma forma de testar compostos com eficiência com a menor dependência de vertebrados, como ratos.
Na pesquisa, a administração oral do CBD reduziu a toxicidade do marcador da doença, o chamado peptídeo beta-amiloide no cérebro dos insetos. E os resultados são promissores.
“Apesar de ainda estar em fase inicial e não incluir testes em humanos, os resultados são animadores e prometem abrir novas possibilidades para o futuro dessa área”, disse em um comunicado feito pela universidade.
Cannabis para Alzheimer
Não é de hoje que as propriedades medicinais da cannabis são investigadas para o tratamento de Alzheimer no Brasil. Desde 2020 outra universidade brasileira também estuda o assunto.
A Unila (Universidade Federal da Integração Latino-América) estuda as propriedades medicinais da cannabis em humanos até hoje, mas focando no THC (tetrahidrocanabinol), substância que causa o famoso “barato” da maconha.
Outro estudo recente, publicado ainda neste ano, mostrou que o Dronabinol, uma versão sintética do THC, ajudou a reduzir a agitação dos pacientes com a doença de forma efetiva.
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a achar um prescritor até o processo de importação do produto através da nossa parceira Cannect. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/moscas-ufu-estudo-cannabis/ UFRN vai criar um centro de estudos de cannabisA ideia do centro de estudos é desenvolver medicamentos padronizados à base de cannabis para a distribuição pelo SUS
A UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) receberá um total de R$25 milhões para a execução de vários projetos de pesquisa relacionados à área de saúde e transformação digital.
Quase metade desse valor será dedicado ao projeto Terasus, coordenado pelo professor Eryvaldo Sócrates. Ele visa criar um centro de estudos para o CBD (canabidiol) e derivados da cannabis.
A iniciativa tem como objetivo desenvolver medicamentos à base de cannabis para o SUS (Sistema Único de Saúde), com foco em produtos nanoestruturados e padronização de extratos.
A pesquisa busca estabelecer parâmetros para a aprovação desses produtos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e comprovar sua eficácia terapêutica.
O valor recebido vai permitir a criação de laboratórios especializados, a formação de recursos humanos qualificados e a criação de um ambiente de colaboração interdisciplinar.
A pró-reitora de Pesquisa da UFRN, Silvana Langassner, destacou a importância da conquista e disse que os projetos aprovados trarão benefícios para a região Nordeste, fortalecendo a pesquisa científica e tecnológica e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico.
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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/ufrn-vai-criar-um-centro-de-estudos-de-cannabis/ UFV irá criar banco genético de cannabis
A criação do banco de sementes só foi possível através de um habeas corpus, concedido pela justiça após uma negação da Anvisa
Nesta semana, a UFV (Universidade Federal de Viçosa) anunciou que trará o primeiro banco genético de cannabis do país. A ideia é coletar e classificar as variedades de cannabis disponíveis e futuramente melhorar a genética de cada uma delas.
A universidade pretende cultivar sementes que sirvam não só para o uso medicinal, mas também plantas voltadas para a extração de fibras e óleos combustíveis.
A criação do chamado Banco de Germoplasma de cannabis da UFV demorou quatro anos para virar realidade e só foi possível por meio de um habeas corpus, documento emitido por meio de uma ação judicial.
Pedido de cultivo
No ano passado, a UFV firmou um convênio com a empresa Cannabreed Technology Brasil Ltda. Em outubro, a universidade ainda pediu uma autorização especial da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o cultivo de 5 mil pés de cannabis.
Contudo, a agência negou o pedido com a justificativa de que o tema envolve a saúde e portanto, são necessários mais estudos para a criação do banco de sementes.
“Por isso, a UFV e a empresa conveniada entraram na justiça alegando que se tratava de um banco genético, justamente para ser a fonte para futuras pesquisas”, explicou o professor do Departamento de Agronomia, Derly José Henriques da Silva, que está à frente do projeto.
Com o habeas corpus concedido, o Departamento de Agronomia autorizou, nesta segunda-feira (21), o início da construção do Banco de Germoplasma.
A obra será financiada pela empresa parceira, em uma área de quase um hectare, no Vale da Agronomia. O espaço prevê plantios realizados em solo, protegidos por equipamentos de segurança e monitoramento constante da Vigilância da Universidade
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https://cannalize.com.br/ufv-ira-criar-banco-genetico-de-cannabis/ Sonhar é preciso“Os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos, cujos horizontes são limitados por realidades óbvias. Precisamos de homens e mulheres que sonham com coisas que nunca existiram e perguntam: por que não?”
A compreensão da cannabis medicinal, sua utilização como medicamento e suas inúmeras aplicações terapêuticas são de extrema importância. Por se tratar de um assunto controverso, estudos baseados em evidências científicas, respaldados por pesquisas clínicas adquirem importância extraordinária.
O resultado de todas essas pesquisas, não deixam margem de dúvidas, manipulações ou distorções. Como pesquisador tenho estudado e pesquisado a cannabis medicinal e posso afirmar seus benefícios inquestionáveis.
Contra a ciência não há argumentos
Não existe espaço para preconceitos, Fake News ou desinformação, pois trata-se de ciência e ciência milenar. Além disso, sempre tive como missão melhorar a qualidade de vida dos pacientes e nada me deixa mais feliz em saber que a regulamentação da cannabis medicinal no Brasil está avançando rapidamente, beneficiando milhares de pacientes.
Uma pesquisa realizada na Biblioteca Nacional de Ciência dos Estados Unidos, utilizando-se a palavra-chave cannabis, mostrou que existem mais de 45 mil estudos, a maioria publicados nos últimos anos.
Todas essas pesquisas comprovam o seu valor terapêutico em várias enfermidades como epilepsia, esclerose múltipla, dor crônica, câncer, doenças autoimunes, doenças neurológicas, entre outras.
Além disso, agências regulatórias em todo o mundo têm aprovado o seu uso. Desse modo, dizer que não existem trabalhos científicos ou evidências clínicas que comprovam sua eficácia, demonstra clara falta de conhecimento sobre o assunto.
Foco na cannabis medicinal
Portanto, a educação médica continuada é fundamental para dividir informações científicas importantes, muitas delas desconhecidas para a maioria do público leigo.
O enfoque é na cannabis medicinal exclusivamente como tratamento.
Discussões sobre o uso de cannabis recreativa, seu cultivo e comercialização não é nosso objetivo.
A descoberta do sistema endocanabinoide, por volta da década de 1990, deu grande importância científica ao mecanismo de ação da cannabis medicinal. Saber que nós humanos produzimos cannabis no nosso organismo foi uma grande surpresa para a comunidade científica.
Sem negacionismo
Independentemente da percepção e do ponto de vista de cada um, negar ou desconsiderar a importância desta extraordinária planta na vida de pessoas que necessitam dela e no sistema de saúde do país é simplesmente irracional!
Os médicos devem ser treinados, informados e capacitados para utilizar essa importante opção terapêutica.
Foram milhares de anos de experiência epigenética em que não apenas nós humanos alteramos o genoma da planta, mas ela também provavelmente modificou o nosso.
Sobre as nossas colunas
As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.
https://cannalize.com.br/sonhar-cannabis-estudos/ SP abre edital para financiar R$1 milhão em pesquisas de cannabisAs inscrições para o edital seguem abertas até o dia 25 deste mês. Podem participar projetos com várias abordagens diferentes
Várias entidades do terceiro setor e órgãos ligados ao setor público que desenvolvam atividades e projetos ligados à cannabis medicinal e o cânhamo industrial podem se inscrever no edital de emendas parlamentares, que este ano financiará R$ 1 milhão em iniciativas.
As pesquisas poderão ter múltiplas abordagens e aplicações: na ciência, na saúde, no social, na tecnologia, na inovação, na educação, na cultura e na comunicação. Os detalhes da inscrição podem ser conferidos no site.
Para participar é só baixar o edital e preencher o formulário eletrônico.
Emendas parlamentares
O investimento é fruto de emendas parlamentares individuais dos deputados estaduais Caio França e Eduardo Suplicy (PT), cada um está direcionando R$ 500 mil do seu orçamento de 2025.
Em 2023, cerca de 40 entidades apresentaram projetos, incluindo todas as universidades públicas estaduais, além das federais.
Com o recurso de R$ 180 mil, a Unicamp está ampliando a análise de amostras de cannabis medicinal provenientes de famílias e associações, realizando a quantificação dos canabinoides presentes em produtos medicinais artesanais.
Como resultado, o projeto de pesquisa visa trazer luz sobre a qualidade dos produtos consumidos em São Paulo, podendo impulsionar este setor para melhoria de processos produtivos e contribuir para que os pacientes tenham acesso a produtos mais seguros e eficazes.
A Unesp recebeu R$ 100 mil e prestou apoio técnico em relação as boas práticas de fabricação nos processos da cadeia produtiva da cannabis medicinal na Associação Terapêutica Flor da Vida, de Franca/SP.
Importância das universidades
O coordenador da Frente, o deputado Caio França destaca a importância do papel das universidades públicas na busca por evidências mais robustas que tragam segurança e eficácia aos produtos.
“A iniciativa do edital de emendas visa o fomento aos desafios que se apresentam após a sanção da lei, como por exemplo, a necessidade de desenvolver pesquisas que possam auxiliar nesta busca por evidências, possibilitando avanços na distribuição via SUS”, comentou.
O deputado também é autor do PL 563/23 propõe o envolvimento das universidades públicas estaduais e de instituições vinculadas ao Estado no plantio e produção monitorados de medicamentos de derivado vegetal à base de canabidiol, em associação com outras substâncias canabinoides.
O resultado dos projetos selecionados ocorrerá no dia 05/12/2024 durante a reunião da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial da Alesp.
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https://cannalize.com.br/sp-edital-financiar-1-milhao-pesquisas-cannabis/ Cannabis no tratamento de câncer? O que a ciência dizAtualmente há muitos estudos sobre o uso da cannabis para o tratamento de vários tipos de cânceres
O uso da cannabis medicinal tem crescido no Brasil. Segundo o último levantamento da Kaya Mind, mais de 430 mil pessoas utilizam derivados da planta para o tratamento de diversas condições médicas.
E de fato, a cannabis medicinal tem sido útil para vários tratamentos, como epilepsia refratária, esclerose, Fibromialgia e até Alzheimer.Um número crescente de pacientes com câncer também têm utilizado produtos à base de cannabis também.
Porém, neste último caso, o uso da cannabis não é feito para combater e muito menos para curar a doença em si, mas sim para obter qualidade de vida. Os pacientes relatam uma melhora dos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.
Como por exemplo, náuseas, dor, falta de apetite e fraqueza, ajudando a diminuir o mal-estar e a deixar o tratamento um pouco mais confortável para o paciente.
Por outro lado, há informações de que a cannabis também pode matar células cancerígenas enquanto preserva as saudáveis. Mas o que de fato a ciência diz sobre o uso da cannabis no tratamento do câncer?
O funcionamento da cannabis
Antes de tudo, é importante entender que a cannabis funciona de forma diferente dos remédios convencionais. É também por esse motivo que a planta ajuda em várias condições.
Ela trabalha através do chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do organismo.
O sistema influencia várias áreas do corpo, como fome, sono, humor, Sistema Nervoso e Sistema Imunológico. Se uma pessoa está com dor, por exemplo, os chamados canabinoides são enviados para sinalizar que algo precisa ser feito.
No caso, a cannabis também possui canabinoides, que podem agir de forma semelhante aos nossos, como uma espécie de reforço. O CBD (canabidiol), por exemplo, é um canabinoide.
No caso do câncer, um dos papéis da cannabis é manter o equilíbrio do apetite, do humor, reduzir o cansaço e da dor. O método é tão usado, que virou até um remédio aprovado nos Estados Unidos.
O chamado Dronabinol é feito com uma versão sintética do THC (tetrahidrocanabinol) e é indicado para prevenir as náuseas e vômitos, que podem ocorrer após o tratamento com medicamentos usados contra cânceres malignos.
Evidências científicas
É importante ressaltar que, embora exista uma variedade de estudos, as pesquisas sobre essa finalidade ainda estão em expansão. Ainda assim, os resultados são bastante promissores para tratar sintomas como:
Controle da dor: Evidências já têm demonstrado que a cannabis ajuda a aliviar a dor em pacientes com câncer, inclusive que não respondem a analgésicos tradicionais.
Como por exemplo, um estudo observacional feito em Harvard, que associou o uso da cannabis a uma melhora na dor, no sono e também na função cognitiva dos pacientes.Outras duas pesquisas, uma feita em Israel e a outra no Canadá, também chegaram à mesma conclusão.
Náuseas e vômitos: Algumas investigações também têm mostrado a eficácia do controle de náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia. Exemplo disso é uma pesquisa realizada pela Universidade do Novo México.
A cannabis demonstrou ser eficaz no alívio de sintomas de náusea – 96% dos participantes relataram melhora, reduzindo a gravidade do sintoma em quase quatro pontos em uma escala de 0 a 10 em apenas uma hora após a utilização.
Apetite: A cannabis também é associada à melhora do apetite desses pacientes, o que pode ser consequência da melhora das náuseas e vômitos. Uma das explicações está no fato de que o Sistema Endocanabinoide também atua na ingestão alimentar e no gasto energético. Segundo um estudo publicado em 2012, o distúrbio alimentar pode ser causado pela desregulação deste sistema.
Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, foram notados aumentos significativos no apetite em pacientes com anorexia, com o aumento dos hormônios da fome e a diminuição no inibidor de apetite.
Método utilizado inclusive no tratamento de portadores de HIV e câncer, para aumentar a vontade de comer.
Efeitos secundários: O tratamento com a cannabis ainda vai ajudar em problemas secundários, como ansiedade, insônia, estresse e até dor neuropática.
Segundo um estudo publicado em 2022, um canabidiol sintético desenvolvido pela USP de Ribeirão Preto a cannabis pode suprimir dores neuropáticas causadas pelo placlitaxel, um quimioterápico amplamente utilizado pelo SUS para tratar vários tipos de cânceres.
Além de promover qualidade de vida. Segundo o artigo publicado na revista Medical Cannabis and Cannabinoids, o uso de THC oral pode estar associado ao aumento do tempo de vida em mais de 9 mil pacientes que vivem de cuidados paliativos.
A cannabis pode mesmo ter ação antitumoral?
Sim. Pesquisas feitas em laboratório e em modelos animais sugerem que os canabinoides da cannabis podem ter propriedades antitumorais, que inibem o crescimento de células cancerosas, inibindo a apoptose (morte celular programada) e até protegendo as células saudáveis.
O assunto ainda ganhou repercussão nos EUA depois que o próprio Instituto Americano do Câncer admitiu que a planta pode matar as células cancerígenas, além de impedir o crescimento de novas células.
A posição veio depois de um estudo de dois anos em ratos com câncer, onde a princípio, foi percebido uma diminuição do tumor dos bichos. Eles receberam altas doses de THC.
E vários artigos dizem o mesmo.
De acordo com uma pesquisa realizada na Austrália no começo do ano, um extrato de cannabis foi capaz de diminuir as taxas de crescimento das células cancerígenas de melanoma, além de promover a morte delas.
O mesmo foi visto em outra investigação focada no câncer de pâncreas. E outra para câncer de próstata. Houve cientistas que também testaram em casos de leucemia.
Por outro lado, é importante lembrar que os estudos ainda precisam de investigações mais profundas e consistentes.
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/cancer-tratamento-ciencia-estudo/ Proposta sugere o uso de cannabis apreendida para estudosA ideia é que o uso da matéria-prima possa baratear os produtos e as pesquisas feitas com a planta
Um novo projeto de lei propôe o uso da cannabis apreendida pela polícia para a produção de pesquisas medicinais com a planta. Caso aprovado, o projeto pode alterar a Lei Antidrogas, que atualmente prevê a incineração.
De autoria do deputado João Carlos Bacelar (PV-BA), a proposta 2726/24 pretende destinar a cannabis para laboratórios que desenvolvem estudos e precisam importar a matéria-prima.
Segundo Bacelar, o aproveitamento das plantas pode ser uma solução para batear o custo dos medicamentos e ampliar o tratamento. Ainda destacou que a produção a partir de palntas apreendidas reduziria o custos associados ao cultivos e a importação.
O Projeto de Lei ainda precisa ser analisado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a Comissão da Saúde e também pal Comissão de Constituição e Justiça. Só então poderá ser votado pela Câmara e depois pelo Senado.
Legislação brasileira
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita.
Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/proposta-cannabis-apreendida-estudos/ Terpenos podem ser tão eficazes quanto a morfina para dorA pesquisa mostrou um alívio sem efeitos colaterais significativos, além de uma ação conjunta com a morfina para efeitos mais potentes
De acordo com um novo estudo publicado neste mês na International Association for the Study of Pain, os terpenos da cannabis tem potencial para tratar dores crônicas e podem ser tão eficazes quanto a morfina.
Trata-se das substâncias que dão o cheiro e o sabor à planta, mas que também possuem propriedades medicinais tão importantes quanto o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol).
Segundo a pesquisa feita nos Estados Unidos, os marcadores mostraram que apenas uma dose de terpenos produziu uma redução “aproximadamente igual”, quando comparadas a uma dose menor de morfina.
Os investigadores também perceberam que, quando usados juntos, os compostos parecem aumentar a eficácia da morfina. “O que descobrimos é que os terpenos são realmente bons no alívio de um tipo específico de dor crônica, com efeitos colaterais baixos e controláveis”.
Como o estudo foi feito
O objetivo da pesquisa não era apenas testar se os terpenos poderiam aliviar a dor, mas também quais são os mecanismos por trás de qualquer alívio para a dor que os terpenos possam proporcionar.
Os resultados foram medidos através da injeção de cinco tipos de terpenos presentes na cannabis em camundongos. A ideia era entender como eles podem influenciar tanto na dor neuropática periférica quanto na dor inflamatória.
Dores que foram induzidas nos roedores por meio de drogas quimioterápicas.
Leia também: Terpenos podem servir de analgésicos no futuro, segundo estudo
Mas os terpenos não foram utilizados juntos, cada substância foi testada individualmente. Os pesquisadores também fizeram uma administração por via oral e vaporização, mas os pareceram ter pouco impacto na dor.
Dos cinco tipos das substâncias observadas, todos conseguiram reduzir a dor neuropática. Enquanto a dor inflamatória, apenas um não mostrou resultados.
Menos ou mais terpenos?
Por outro lado, as doses de morfina foram consideravelmente menores em comparação com as substâncias da cannabis. Enquanto a morfina foi testada em 10 mg/kg, os terpenos foram usados em 200 mg/kg.
Mas o interessante é que doses mais baixas das substâncias da cannabis combinadas à morfina, tiveram resultados melhores.
“Isso traz à tona a ideia de que você poderia ter uma terapia combinada, um opioide com alto nível de terpeno, que poderia realmente melhorar o alívio da dor e, ao mesmo tempo, bloquear o potencial de dependência dos opioides”, disse um dos pesquisadores. “É isso que estamos vendo agora”.
Sem viciar ninguém
Além de possuírem menos efeitos adversos em comparação com a morfina, as substâncias produzidas pela cannabis também não viciam. “Os terpenos podem ser analgésicos eficazes, sem efeitos secundários recompensadores ou disfóricos”, escreveram.
Os compostos podem ser uma alternativa ao CBD e THC, uma vez que os estudos feitos até agora mostram uma eficácia moderada. “E o THC é sobrecarregado por efeitos colaterais psicoativos indesejados” em algumas pessoas”, justificaram.
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https://cannalize.com.br/terpenos-podem-ser-tao-eficazes-quanto-a-morfina-para-dor/ Estudo: cannabis não provoca obesidade e pode ajudar a perder pesoQuem diz que cannabis só dá fome e sono está completamente enganado e temos um estudo que pode provar.
Pesquisadores de Belo Horizonte publicaram uma meta-análise no International Journal of Obesity, concluindo que indivíduos que consomem cannabis ou produtos relacionados à cannabis em ensaios clínicos normalmente experimentam perda de peso.
A conclusão deriva de resultados de ensaios clínicos randomizados envolvendo o uso de cannabis ou produtos relacionados à cannabis.
Os estudos repercutiram na NORML, mídia especializada norte americana, e relataram que, em geral, o uso de cannabis reduz o peso e a circunferência da cintura, e em acompanhamento mais longos nota-se uma redução mais pronunciada do IMC (índice de massa corporal).
Os autores do estudo concluíram: “Essas descobertas sugerem que a cannabis e seus subprodutos podem ser considerados adjuvantes no tratamento da obesidade, ajudando a reduzir medidas antropométricas relevantes”.
Cannabis nos esportes: alto desempenho e clareza mental
Não é de hoje que quem lê a Cannalize sabe que a cannabis está longe de ser associada ao sedentarismo e à obesidade. Na verdade, ela é uma grande amiga dos atletas.
Seja no esporte amador ou na NBA, a cannabis pode ser uma grande aliada pois seus canabinoides ajudam na recuperação das lesões provocadas pela prática dos exercícios.
“Diversos estudos também demonstraram o papel do canabidiol na recuperação muscular, modulando a inflamação e diminuindo as dores osteomusculares pós-treino. E o CBD tem se firmado como um suplemento esportivo muito adequado”, comenta a médica do esporte Jéssica Durand.
Leia também: Cannabis no esporte: o melhor aliado dos campeões
Se os benefícios parassem por aí, já seriam bastante válidos para o bem-estar e para a recuperação dos usuários de cannabis medicinal. Mas existem efeitos benéficos do canabidiol principalmente à saúde mental, o que geralmente leva as pessoas a procurar hábitos mais saudáveis.
Por exemplo o atleta de BMX Cauan Madona, que encontrou mais clareza mental, foco e iniciativa, o que lhe trouxe vantagens na prática de bike e até nas competições.
“O principal é o corpo, a mente, o emocional. Antes eu me via como qualquer outro atleta. Mesmo focado e dedicado, ainda ‘normal’. Depois que eu conheci a cannabis medicinal, comecei a me sentir mais criativo e pensar diferente dos outros. Comecei a me entender melhor.”
https://cannalize.com.br/perda-de-peso-cannabis/ UFSC vai pesquisar produtos produzidos por associaçãoA ideia é calcular a concentração dos canabinoides para ter certeza das substâncias exatas que os pacientes estão consumindo
Recentemente, a (UFSC) Universidade Federal de Santa Catarina firmou um acordo até 2026 com a Associação Alternativa de Apoio à Cannabis Medicinal para estudar os produtos à base de cannabis feitos pela entidade.
O farmacêutico da associação, Diogo Cobo, está conduzindo a pesquisa como mestrando da universidade pelo programa de pós-graduação da universidade.
A ideia é calcular a concentração dos canabinoides da planta, como o CBD (canabidiol), por exemplo, para ter certeza das substâncias exatas que os pacientes estão consumindo. Assim, garantindo mais segurança tanto para os médicos quanto para os pacientes.
Outros estudos da universidade
Mas essa não é a primeira vez que a UFSC estuda a cannabis. No finalzinho de 2022, a 1ª Vara Federal de Florianópolis concedeu à Universidade Federal de Santa Catarina o direito de cultivar e produzir o óleo de cannabis.
A decisão permitiu o plantio, a extração, o preparo, a produção, a fabricação, depósito e até a prescrição de produtos derivados da planta. Essa foi a primeira vez que uma universidade obtém o direito de todos os processos.
E os estudos com a planta têm ganhado cada vez mais espaço nas universidades brasileiras. A USP de Ribeirão Preto, a Federal de Viçosa e a Estadual de Londrina, por exemplo, possuem centros de estudos dedicados especialmente para pesquisar a cannabis.
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https://cannalize.com.br/ufsc-vai-pesquisar-produtos-produzidos-por-associacao/ Brasileiros apoiam cannabis medicinal, mas não recreativaDe acordo com o último levantamento do Datafolha, mais de 70% dos brasileiros aprovam o uso medicinal, enquanto a mesma quantidade não aprova a legalização da maconha
De acordo com uma nova pesquisa feita pelo Datafolha e divulgada no último sábado (23), 76% dos brasileiros aprovam o uso da cannabis como tratamento. O levantamento ainda mostrou que 67% da população também é favorável ao cultivo para fins medicinais.
E parece que a opinião não está restrita à esquerda ou à direita. A pesquisa apontou que 69% das pessoas que votaram no Bolsonaro (PL) apoiam o uso terapêutico da planta, embora a taxa das que votaram no Lula (PT) ainda seja maior (82%).
85% dos entrevistados ainda disseram conhecer alguma coisa sobre o tema, onde 32% se sentem bem informados, 42% mais ou menos informados e apenas 11% mal informados. Dados que podem indicar o aumento do uso de cannabis medicinal como opção no Brasil.
Desde que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a importação, os números crescem ano a ano. Só até julho de 2023, por exemplo, o aumento das compras de cannabis medicinal chegou a 201%.
Usaria ou não usaria?
Por outro lado, apenas 3% dos entrevistados revelou que já utilizaram a cannabis no tratamento de alguma patologia e apenas 1% utilizam no momento. O restante nunca optou.
Dentre aqueles que nunca utilizaram, 60% dizem que com certeza aceitariam a terapêutica. 15% acrescentaram que talvez aceitassem esse tipo de indicação e uma parcela de 23% não utilizam a cannabis como tratamento, mesmo que por um médico de confiança.
Cultivo para fins medicinais é cada vez mais aceito
De acordo com a lei de drogas de 2006, o plantio de cannabis no Brasil é proibido. Contudo, muitos pacientes têm obtido habeas corpus para plantar sem medo e fazer o próprio remédio. E parece que essa solução é cada vez mais aceita.
Dois em cada três brasileiros com 16 anos ou mais se mostraram favoráveis ao cultivo no país, seja para fins terapêuticos ou científicos.
Entre os bolsonaristas, por exemplo, 59% se mostraram com a mesma opinião, contra 39% que não são.
Enquanto isso, o uso adulto…
Por outro lado, o uso recreativo ainda é um tabu. Segundo a pesquisa do Datafolha, 72% da população se opõe à legalização da maconha no Brasil. Número ainda maior que o último levantamento de 2018, quando a taxa era de 66%.
O levantamento mostrou que, mesmo as pessoas mais voltadas à esquerda, não são favoráveis à descriminalização. 52% dos eleitores do Lula, por exemplo, não concordam nem com a descriminalização.
E parece que essa posição varia de acordo com a idade. 36% dos brasileiros de 16 a 24 anos são favoráveis, assim como adultos de 25 a 34 anos (32%). Na parcela dos mais velhos com mais de 60 anos, o número despenca para 11%.
Pequenas quantidades de maconha podem ser aceitas?
Os entrevistados foram questionados sobre a aprovação de pequenas quantidades de maconha, tema que atualmente é debatido no STF (Superior Tribunal Federal). De acordo com a pesquisa, 61% acreditam que a legislação não deve ser alterada, ou seja, que a proibição do consumo e porte sem estabelecer quantidades deve ser mantida.
Apenas 36% dos entrevistados defendem uma mudança na legislação.
Quando falamos sobre uso adulto, a mudança ideológica é ainda mais visível. Enquanto 45% dos petistas são a favor da descriminalização, apenas 23% dos bolsonaristas apoiam a medida.
O Datafolha entrevistou 2.016 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 12 e 13 de setembro em 139 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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https://cannalize.com.br/maioria-dos-brasileiros-apoia-o-uso-medicinal-da-cannabis-mas-nao-o-uso-adulto/ Estudo: tratamento com cannabis ajuda pacientes com autismoA pesquisa feita por universidades brasileiras utilizou produtos à base de cannabis feitos por associações locais
De acordo com um estudo brasileiro publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry, o tratamento com o extrato da cannabis de forma individualizada pode trazer benefícios para pacientes com TEA (Transtorno de Espectro Autista).
Desenvolvido pela UnB (Universidade de Brasília), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e outros centros de pesquisa, os óleos de cannabis foram feitos por associações locais para o tratamento de 20 voluntários com a condição.
18 deles apresentaram melhoras significativas dos sintomas, como insônia, agressividade, déficit de atenção, alotriofagia (vontade de ingerir objetos), hiperatividade e até crises convulsivas.
“A melhor escolha do uso medicinal tem a ver com a individualização da prescrição. E ela só é possível se as pessoas que transformam a biomassa em remédio fizerem um produto mais personalizado”, afirma o co-autor do estudo, Leandro Ramires, diretor médico-científico da AMA+ME (Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal), em entrevista ao Metrópoles.
Sem uma fórmula
Os pacientes utilizaram o extrato de CBD (canabidiol) e THC (tetrahidrocanabinol) diariamente ao longo de seis meses. À medida que eram acompanhados, as doses foram ajustadas com base nos resultados após avaliações periódicas.
Apesar do tratamento personalizado, foi possível criar um protocolo ajustável que ajuda a criar possibilidades para mais pacientes utilizarem o tratamento.
Em média, a proporção de CBD e THC foi de 20 para um, mas variou de acordo com a intensidade dos sintomas mostrados. Pessoas que apresentavam mais agressividade, por exemplo, precisavam de um pouco mais de THC.
Com a melhora dos sintomas, houve um também um ganho de qualidade de vida, tanto para os pacientes quanto para os tutores. Sem contar com a diminuição de outras medicações, que, em alguns casos, foram até interrompidas.
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É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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https://cannalize.com.br/tratamento-personalizado-com-cannabis-ajuda-pacientes-com-autismo-segundo-estudo/ Pesquisador de cannabis descobre estudos do pai na áreaO biólogo perdeu a figura paterna durante a pandemia de Covid-19. Mas só descobriu há pouco tempo que o pai também investigava a cannabis
Pesquisador de cannabis descobre que o pai também fazia estudos sobre a planta
Foto: Arquivo PessoalO biólogo João Pedro Goulart, de 26 anos, faz pesquisas com cannabis para o tratamento de dores crônicas na mesma universidade que seu pai. Mal sabia ele que, antes de morrer, o seu velho também estava investigando as propriedades medicinais da planta.
Hoje, poucos anos depois, o pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, não está envolvido na mesma pesquisa que seu pai, mas com certeza, seguiu o seu legado.
“Meu pai mostrava para mim a amplitude do laboratório e o que aquilo poderia proporcionar. Eu o tinha como exemplo. São muitas vidas que ele impactou e isso é motivação para mim”, diz.
Um legado durante a pandemia
Durante a pandemia de Covid-19, Luiz Ricardo Goulart investigou a cannabis para o tratamento do coronavírus. Essa foi a sua última pesquisa antes de vir a falecer com a mesma doença que era fonte dos seus estudos.
Investigações que não eram infundadas. Não são poucas as pesquisas que mostram algumas evidências dos efeitos da planta para o tratamento da condição.
No ano passado, por exemplo, pesquisadores da Universidade do Oregon, nos EUA, apresentaram informações sobre o uso de produtos naturais, incluindo cânhamo, para tratar o Covid-19.
A apresentação aconteceu quase um ano após a publicação de um estudo que descobriu que os compostos da cannabis podem prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2 vírus em células humanas.
Outra pesquisa publicada no International Journal of Molecular Sciences, os pesquisadores examinaram a ação antiviral do CBD (Canabidiol) contra o Coronavírus, além de avaliar a substância como agente de prevenção.
De acordo com o artigo, parece que o canabidiol reduz as proteínas responsáveis pela entrada do vírus no organismo, além de impedir a sua replicação. Com relação aos efeitos terapêuticos, a conclusão foi a de que a substância foi capaz de limitar os sintomas de estresse pós-traumático e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Continuando um legado
João Pedro foi o único dos três irmãos que seguiu a profissão do pai. Gostava da natureza, neurociência e do laboratório. Mas assim que o seu pai morreu, parece que o brilho da profissão se perdeu.
“Foi uma fase bem difícil. Estava incrédulo, desmotivado, pensei em sair e trabalhar em empresa, pensei até em telemarketing”, diz.
Foi então que o pesquisador foi convidado para trabalhar em um projeto de cannabis medicinal. Ainda estava desanimado, mas o tema já tinha lhe chamado atenção antes, então resolveu aceitar.
A princípio, a sua pesquisa de mestrado era direcionada para entender os efeitos da cannabis para o Alzheimer, mas, no começo do ano, o seu projeto mudou para dores crônicas. E logo mais, será testada em cães que já sofrem com dores.
Foi só depois que começou a estudar a planta, que descobriu que o seu pai também estava fazendo pesquisas com a cannabis antes de morrer. Soube por sua orientadora, que também estava no projeto.
Projeto que foi concluído e patenteado. Contudo, Luiz Ricardo Goulart não conseguiu ver os resultados, pois já estava hospitalizado. “Eu fiquei muito feliz em saber que ele já estava estudando ela (a planta),preencheu o meu peito. Para mim é meio que continuar a trajetória dele, criando a minha de certa forma”, conclui.
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É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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