Hospital Sírio Libanês cria um núcleo de cannabis medicinal

Hospital Sírio Libanês cria um núcleo de cannabis medicinal

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O novo espaço fica localizado na Unidade de Bela Vista em São Paulo. Além das prescrições, o centro será voltado para pesquisas e capacitação de médicos.

Neste mês de dezembro o hospital Sírio Libanês anunciou a criação de um núcleo exclusivo para cannabis medicinal.  

O objetivo do novo espaço não é apenas o atendimento de pacientes, mas também a formulação de estudos sobre a planta e o treinamento de médicos.

Quem anunciou o novo local de tratamento alternativo foi a médica Paula Dall’Stella, uma das principais prescritoras de cannabis no Brasil.Esclerose Múltiplas com Epilepsia Refratária.

Além disso, a cannabis também será usada como tratamento complementar para condições como o câncer. Até agora, o que se sabe é que a cannabis ajuda a aliviar as náuseas da quimioterapia e também as dores provocadas pela doença.

Há estudos que mostram que a planta pode matar células cancerígenas, o que foi admitido inclusive pelo Instituto Americano do Câncer.  No entanto, ainda é cedo para explorar o tema aqui.

Outras entidades

Esse não é o primeiro hospital que tem a iniciativa. No ano passado, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz também iniciou um Grupo de Apoio à Pesquisa em Canabinoides, também em São Paulo.

A entidade também formou médicos aptos para a prescrição de remédios à base da planta.

 Atualmente, há também muitas clínicas particulares que trabalham com a prescrição de cannabis.

Como o hospital Sírio Libanês, algumas são focadas na medicina em geral. Outras são exclusivas para o tratamento com a cannabis medicinal.

Muitas universidades também já estudam a planta no país, inclusive com testes clínicos. Como por exemplo, a Universidade do Paraná, a Unila, que pesquisa os efeitos do THC em pacientes com Alzheimer.

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