No próximo dia 23 as Olimpíadas de 2021 estreiam em Tóquio, no Japão. E esta será a primeira vez que o canabidiol (CBD) não será proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).
Trata-se de uma das centenas de moléculas presentes na cannabis, que diferente do THC, principal componente presente na maconha, o CBD não possui efeitos alucinógenos.
Embora o código disciplinar da Wada tenha sido alterado ainda em 2018, essa será a primeira edição do evento que o canabidiol não será considerado um doping. Contudo, é importante ressaltar que os demais componentes da planta continuarão proibidos.
Embora os estudos sobre maconha e o desenvolvimento dos atletas sejam escassos, a agência ainda vai punir os esportistas que forem pegos com a substância no organismo. A penalidade pode chegar até três meses em uma clínica de reabilitação.
Não é de hoje que a cannabis tem virado notícia no mundo esportivo. Atletas famosos como Maguila utilizam o extrato da planta para o conter os avanços da demência pugilística, muito comum em lutadores.
O canabidiol é usado por atletas principalmente para o alívio das dores, espasmos musculares, inflamações e serve até como auxílio na recuperação.
Embora muitos questionem o uso isolado do canabidiol, uma vez que os demais componentes, como o THC, também possuem propriedades medicinais, sua ação em conjunto é mais eficaz que separada.
Atualmente, os esportistas também encontraram outras vantagens, onde ele também pode ser usado como suplemento. O método foi adotado até pelo brasileiro Daniel Chaves, que vai competir nas Olimpíadas.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso