Para se enquadrar às normas exigidas pela Anvisa e continuar funcionando, a associação precisa de mais 80 mil reais.
No comecinho de março de março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), paralisou as atividades da entidade, alegando que ela não estava enquadrada na RDC 327.
O pedido de suspensão dos direitos da entidade foi impetrado pela Anvisa no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).
No entanto, a entidade obteve o direito de cultivo em 2017, dois anos antes da resolução entrar em vigor.
No final da história, depois de uma visita técnica à Abrace na mesma semana, o desembargador federal Cid Marconi do TRF5 deu um prazo de quatro meses para a Abrace se enquadrar às normas.
Arrecadação
Logo depois dos acontecimentos, a associação criou uma campanha chamada #ABraceNãoPodeParar, com o objetivo de arrecadar fundos para se adequar às medidas impostas pela RDC.
Segundo o fundador e diretor executivo, Cassiano Gomes, a campanha foi ideia dos próprios associados e pessoas dispostas a ajudar, que ainda têm receio de a entidade perder o direito.
A primeira meta, que está em reta final, é arrecadar R$300,00 para a reconstrução e adaptação do atual laboratório aos parâmetros da RDC 316, que estabelece um padrão industrial.
Contudo, com a reforma, a associação garante que poderá atender até 30 mil pacientes.
Até agora, a entidade conseguiu alcançar 75% da meta, com um total de R$227.097,00. No entanto, ela precisa arrecadar mais 80 mil nos próximos 15 dias.
A vaquinha online está disponível neste link.
Outras metas
A entidade não pretende parar por aí. A Abrace divulgou também que planeja construir um novo laboratório, que vai capacitar o atendimento de até 100 mil pessoas.
A meta ousada terá um custo de R$3.5 milhões, sem contar com os equipamentos, que acrescentarão em torno de R$5 milhões no orçamento.