Novo levantamento projeta altos números para a indústria canábica, que deve seguir crescendo nos mais diversos âmbitos.
Um relatório divulgado pela BDSA, renomada empresa de dados canábicos, calculou que o mercado mundial de cannabis pode chegar a US$ 57 bilhões até 2026 .
Os números mostram o potencial de um setor que ainda está em crescimento. Até a última pesquisa, realizada em 2021, as vendas globais haviam atingido a marca de US$ 30 bilhões, o que evidencia o constante ganho da indústria.
“A tendência do ‘hockey stick’ de crescimento das vendas observada nos primeiros anos da cannabis legal passou e os ventos contrários econômicos e regulatórios estão exercendo pressão sobre os mercados legais de cannabis”, analisa Roy Bingham, CEO da BDSA, em comunicado para a imprensa.
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O relatório ressalta a importância do mercado estadunidense para a obtenção desses valores. De acordo com os dados, as vendas no país deverão aumentar de US$ 25 bilhões para US$ 46 bilhões no período, o que representa cerca de 75% da expectativa total.
“Ainda assim, nossa previsão atualizada prevê que ganhos constantes nos mercados em desenvolvimento dos EUA continuarão a impulsionar os valores anuais, com perspectivas de crescimento contínuo até 2026”, explica o levantamento.
Ainda segundo a pesquisa, os estados de Oregon, Washington e Illinois, com regulamentações mais recentes, devem ser fundamentais para o alcance dos números. O cenário se aplica para outros mercados, como Nova Iorque e Nova Jersey.
“Os EUA continuarão a dominar as vendas globais nos próximos anos, mas vemos potencial de mercados globais emergentes, como Alemanha e México”, conclui.
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Um ponto curioso abordado pela pesquisa tem a ver com o uso medicinal da planta. Segundo o levantamento, a procura por tratamentos médicos caiu em locais que legalizaram a comercialização da maconha para fins recreativos.
Um exemplo disso é o mercado do Arizona, localizado nos Estados Unidos, que voltou a registrar uma queda nos índices da cannabis medicinal.
“O BDSA projeta que as vendas anuais no canal médico do Arizona serão 30% menores do que o total de 2021, e aproximadamente metade da comercialização em 2020 – o último ano completo sem a liberação para o uso recreativo”, afirma o levantamento.
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Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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