Política de cannabis em meio às Forças Armadas dos Estados Unidos pode mudar

Política de cannabis em meio às Forças Armadas dos Estados Unidos pode mudar

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 Segundo as leis atuais, se uma pessoa consumir cannabis apenas uma vez, é impedido de se alistar novamente no exército. No entanto, há uma proposta para mudar isso

Quando o assunto é cannabis, os militares não se confundem e nem se contradizem em suas opiniões. Apesar da legalização generalizada e dos testes positivos de cannabis estarem crescendo, para os soldados do exército, os membros do serviço militar que confessam consumir cannabis apenas uma vez, são impedidos de se alistar novamente sob lei atual.

Mas na terça-feira (13/07), o Comité de Serviços Armados da Câmara aprovou uma emenda ao projeto de política de defesa de US $740,5 bilhões para dar uma segunda chance para essas tropas. O deputado Ruben Gallego apresentou uma proposta ao lado do projeto de lei que criaria uma renúncia de reinscrição para ex-membros do serviço, que admitiram o uso de cannabis. A aprovação seria concedida, levando em consideração caso a caso.

”Fumar cannabis apenas uma vez não deve impedir que um americano patriota lute pelo nosso país,” disse Gallego em um comunicado. ”Precisamos finalmente entrar em um acordo quando se trata de nossas políticas relacionadas a cannabis, e eu estou feliz que minha proposta possa nos levar em  direção a esse acordo.”

Gallego, um veterano de combate do Corpo de Fuzileiros Navais que serviu no Iraque, tem levantado essa proposta nos últimos dois anos. O piloto foi aprovado no projeto de lei de gastos com defesa de 2019, mas foi removido em reconciliação com o projeto de defesa do Senado.

Na época, Gallego disse que o que te inspirou foi uma conversa com um constituinte. Após se formar na faculdade de direito, o constituinte se inscreveu novamente no Corpo de Fuzileiros e admitiu usar cannabis. O recrutador disse para ele mentir sobre o fumo ou esquecer de ser reinscrito.


A proposta de Gallego é a única  relacionada a cannabis a ser levantado no projeto de lei da câmara, mas um grupo de bipartidário liderado pela senadora Diane Feinstein tem sua própria proposta que gostaria de anexar a legislação de política de defesa do senado.

A emenda institui requisitos para pesquisas de CBD e forneceria proteção para os médicos que discutem o uso de cannabis no tratamento de seus pacientes. Ainda não está claro se a emenda chegará ao Senado para próximas discussões ou não.

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Referências

  • thegrowthop

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