Estudo relaciona a cannabis com redução de declínios cognitivos

Estudo relaciona a cannabis com redução de declínios cognitivos

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O tratamento com cannabis pode reduzir em até 96% a evolução de demências em pacientes cognitivos

Estudo relaciona a cannabis com redução de declínios cognitivos.
Foto: Freepik

De acordo com pesquisadores da Upstate Medical University, nos Estados Unidos, o uso da cannabis foi significativamente associado a uma diminuição de 96% nas chances de declínio cognitivo subjetivo, em comparação aos não usuários.

Os resultados podem auxiliar pacientes com doença falciforme, por exemplo. Pesquisas anteriores mostram que indivíduos com a condição têm um risco duas vezes maior de desenvolver demências, sem contar que a doença não tem cura.

Para fazer o estudo, o estudante de Mestrado em Saúde Pública, Zhi Chen, e o professor Roger Wong analisaram dados dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) de 4.744 adultos norte-americanos com 45 anos.

Leia mais: A cannabis como tratamento para doenças degenerativas

Conclusões do estudo

O professor disse que os resultados foram surpreendentes, embora tenha apontado várias limitações do estudo e a necessidade de mais pesquisas.

“A principal conclusão é que a cannabis pode proteger a nossa cognição, mas é realmente crucial ter estudos longitudinais porque este é apenas um instantâneo.Não sabemos se a cannabis não medicinal leva a uma melhor cognição ou o contrário. Ou se aqueles com melhor cognição são mais propensos a usar cannabis não medicinal”, afirmou Wong.

Ele acrescentou: “a razão pela qual considero este estudo tão bom é que analisamos todas as diferentes dimensões do uso de cannabis [em medicamentos, vaporizado ou em alimentos]. O fato de termos incluído todos é uma enorme contribuição para a investigação porque não acredito que tal estudo tenha sido feito antes.”

Wong disse estar surpreso com o fato de o modo e a frequência não terem influência na doença falciforme, uma vez que outros estudos envolvendo participantes mais jovens encontraram uma conexão negativa entre a saúde do cérebro e o uso de cannabis. Isso pode indicar que a idade dos participantes inlfuenciou os resultados variados.

estudo completo foi publicado na revista Current Alzheimer Research.

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