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De acordo com um novo estudo, há 10 anos, os estadunidenses achavam drogas como maconha e LSD mais perigosas do que hoje
Uma pesquisa recente indica que a percepção dos americanos sobre os riscos associados ao uso de maconha e substâncias psicodélicas, como o LSD, mudou significativamente nos últimos dez anos.
O estudo, conduzido pela Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde (NSDUH, sigla em inglês), mostra uma queda de 30% na percepção de perigo relacionado ao uso mensal e semanal de maconha entre 2015 e 2023.
Notavelmente, o LSD apresentou uma maior redução na percepção de risco, com uma diminuição de 14% para uso frequente e 20% para uso menos frequente.
Essas mudanças foram mais pronunciadas entre jovens e adultos jovens, indicando uma mudança geracional na atitude em relação a essas substâncias.
Percepção mudada de acordo com a geração
A pesquisa reflete uma mudança geracional significativa, já que os mais jovens demonstram ser os menos propensos a ver maconha e psicodélicos como perigosos.
Em contraste, as gerações mais velhas permanecem mais céticas, ainda que estejam começando a adotar pontos de vista mais alternativos.
Especialistas sugerem que essa mudança na percepção pode estar ligada ao crescente movimento de legalização da maconha e ao aumento das discussões sobre o potencial terapêutico dos psicodélicos.
No entanto, as autoridades de saúde pública alertaram para a necessidade de mais pesquisas sobre a segurança das substâncias.
Esse panorama revela um importante momento cultural nos Estados Unidos, que pode continuar moldando o futuro das políticas sobre drogas e da percepção pública.
Com informações do portal Marijuana Moment
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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/psicodelicos-cannabis-estudo/ EUA aprova estudo sobre cannabis após suspensão de três anosDepois de impedir a continuidade do estudo por três anos, a agência regulatória dos EUA aprovou a continuidade da pesquisa de cannabis para o tratamento de TEPT
A FDA (Food and Drug Administration), uma espécie de Anvisa dos EUA, finalmente aprovou um ensaio clínico de Fase 2 sobre cannabis no tratamento do TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), três anos após ter sido suspenso.
Patrocinado pela MAPS (Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos) e financiado por uma doação de US$12,9 milhões (cerca de R$74 milhões) do Programa de Subsídios para Pesquisa de Maconha para Veteranos de Michigan, o ‘MJP2’ explorará a eficácia da inalação de flores de cannabis secas com THC(tetrahidrocanabinol) para tratar essa condição generalizada.
Agora, o MJP2 incluirá 320 veteranos com TEPT moderado a grave, que já usaram cannabis. O objetivo é de avaliar a segurança e a eficácia da inalação das flores com alto teor de THC e comparar com placebos.
Fase 2
Agora, cada participante poderá “autotitular”. Isso significa que eles poderão selecionar sua própria dosagem com uma potência de THC. Desde que esteja alinhada com o que está disponível comercialmente em estados legalizados.
Seu antecessor, o MJP1, mostrou que a cannabis inalada (alto teor de THC, alto teor de canabidiol e uma combinação de ambos) melhorou os sintomas de TEPT. Incluindo ansiedade, depressão e qualidade do sono, em 76 veteranos com TEPT crônico.
Dados que ajudaram a orientar a forma de avaliação do MJP2.
No entanto, apesar dos primeiros resultados promissores, o FDA bloqueou a realização da segunda fase de estudos em 2021.Pesquisa que ficou suspensa desde então.
A FDA interrompeu o teste devido a preocupações com a segurança da cannabis inalada com alto teor de THC e do método de autodosagem, que agora recebeu sinal verde.
Além disso, a agência também não se opõe mais ao uso da vaporização como método de administração, embora avaliações de segurança adicionais sejam necessárias para o dispositivo.
Como aconteceu
Após uma Solicitação Formal de Resolução de Disputas (FDRR) e pressão contínua da MAPS, a FDA resolveu ceder. O que abriu caminho para o início do estudo.
O fundador e presidente da MAPS, Rick Doblin, Ph.D., disse sobre a notícia: “A MAPS tem orgulho de liderar o caminho para abrir novos caminhos de pesquisa desafiando a FDA a pensar diferente.”
Doblin ainda acrescentou que a empresa debateu com a FDA por mais de 15 anos. Na época, para poder conduzir uma pesquisa rigorosa de terapia assistida por MDMA para TEPT.
“Da mesma forma, nosso trabalho com cannabis desafia a abordagem típica da FDA para dosagem programada e administração de medicamentos. A MAPS se recusou a comprometer os métodos do estudo para se encaixar na caixa padrão do pensamento da FDA para garantir que a pesquisa sobre cannabis reflita o uso de cannabis.”
De acordo com a pesquisadora principal do estudo, Sue Sisley, MD, este estudo contribuirá muito para atender às crescentes necessidades dos veteranos.
“O MJP2 gerará dados que médicos, como eu, podem usar para desenvolver planos de tratamento para ajudar as pessoas a controlar seus sintomas de TEPT.”
Texto traduzido do portal Business of Cannabis
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https://cannalize.com.br/estudo-cannabis-tept-bloqueado-veteranos/ Estudo: cannabis no início da gestação não afeta bebêPara chegar a conclusão, a pesquisa acompanhou milhares de crianças até os seus cinco anos e meio. Por outro lado, são necessárias mais pesquisas
Um novo estudo realizado com mais de 119 mil crianças nos Estados Unidos mostrou que o uso de maconha no início da gestação pode não estar diretamente ligado a atrasos no desenvolvimento infantil.
A pesquisa, que acompanhou as crianças até os 5,5 anos de idade, analisou dados de autodeclaração e testes de urina para detectar a presença da substância.
O uso foi avaliado no início da gravidez, e os pesquisadores acompanharam o desenvolvimento das crianças, verificando a presença de atrasos na fala, no movimento e no desenvolvimento geral.
Após analisar os dados, os pesquisadores concluíram que não houve uma associação direta entre o uso de maconha no início da gestação e o surgimento de atrasos no desenvolvimento infantil.
Essa descoberta contradiz algumas expectativas e levanta novas questões sobre os efeitos da maconha durante a gestação.
Ressalvas
Os resultados podem ajudar a orientar gestantes e profissionais de saúde, mas é fundamental ressaltar que são necessários mais estudos para entender completamente os impactos do consumo de maconha durante a gestação.
O estudo também não significa um sinal verde para o consumo de maconha durante a gravidez.
Os pesquisadores ressaltam que outros estudos indicam potenciais riscos neonatais e alterações em outras áreas do desenvolvimento infantil, justificando assim a recomendação de que gestantes evitem o uso da substância.
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https://cannalize.com.br/gravidez-cannabis-estudo/ Cannabis melhora 70% dos sintomas de autismo, segundo estudoA pesquisa foi feita em pacientes com sintomas moderados e graves. Foi percebido principalmente uma diminuição da irritabilidade e da agressividade
De acordo com uma nova pesquisa realizada no Hospital Universitário de Brasília com crianças e jovens com autismo, 70% dos pacientes apresentaram melhoras com a cannabis medicinal.
O estudo acompanhou 30 pacientes com idades entre 5 a 18 anos com o diagnóstico de TEA (Transtorno de Espectro Autista) moderado a grave. Os resultados foram apresentados no 19º Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil.
Dentre as principais melhoras observadas, houve um aumento das habilidades cognitivas, melhora da atenção e contato visual. Além da diminuição da agressividade, da irritabilidade e um aumento da qualidade de vida.
De acordo com a líder da pesquisa, Jeanne Alves de Souza Mazza ao G1, no total, 74% dos pacientes ainda conseguiram reduzir ou interromper o uso de pelo menos um medicamento convencional.
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https://cannalize.com.br/cannabis-sintomas-autismo-estudo/ Cannabis ajuda na dor e na mente, segundo estudo
A pesquisa ainda mostrou efeitos colaterais mínimos, reduzidos a sonolência e boca seca. Mais estudos precisam ser feitos
De acordo com um novo estudo feito com pacientes com dor crônica e problemas de saúde mental, a cannabis amenizou os sintomas das duas condições ao mesmo tempo.
O relatório, publicado no Journal of Pain and Palliative Care Pharmacotherapy, avaliou os efeitos da cannabis medicinal em 96 pacientes ao longo de um ano, com medições de dor, depressão, ansiedade e problemas de sono feitas em três, seis e 12 meses.
Os pacientes relataram não apenas menos dores, mas também experimentaram redução da interferência da dor em suas funções diárias. Além da diminuição do uso de medicamentos.
“Existem associações claras entre o início do uso de um produto de cannabis medicinal prescrito pelo paciente e melhorias na dor, saúde mental e dificuldades de sono”.
No entanto, o alívio oferecido pela cannabis pode não ser eterno. O relatório observou que ao final de 12 meses, alguns desses benefícios pareceram diminuir.
No geral, os resultados são encorajadores em relação ao tratamento de curto prazo da dor e dos sintomas de saúde mental, mas os efeitos de longo prazo, especialmente em termos de dor, parecem incertos.
Resultados
Depois de um ano, os efeitos benéficos foram relatados pela maioria dos pacientes. 91% disseram que sua dor estava pelo menos “um pouco melhor”, enquanto 3 em 4 disseram que estava “melhor” ou “muito melhor”.
Em termos de redução de medicamentos convencionais para dor, a maior redução foi vista no meio do estudo, com os efeitos parecendo diminuir na última metade do estudo.
Mas mesmo depois de 12 meses, mais da metade (55%) dos participantes relataram reduções no uso de medicamentos prescritos para dor, enquanto quase metade (45%) disse que estava tomando menos medicamentos de venda livre para dor.
Motivos
https://cannalize.com.br/estudo-cannabis-dor-saude-mental/ Cannabis melhorou saúde mental de idososA cannabis medicinal melhorou a saúde mental entre pessoas idosas, de acordo com um novo estudo
De acordo com um novo estudo, o acesso a cannabis medicinal entre pessoas acima dos 65 anos ou mais pode ter melhorado a saúde mental.
Ao que parece, esses resultados sugerem que a disponibilidade de cannabis medicinal tem efeitos na saúde mental da população em geral, com benefícios consideráveis para a saúde mental de adultos mais velhos.
Para pessoas com 65 anos ou mais, os autores notaram que morar a 30 minutos de um dispensário diminuiu a probabilidade de ter um dia de saúde mental ruim em cerca de 10%.
“O que pode explicar nossa descoberta de que a disponibilidade de cannabis medicinal melhora a saúde mental auto-relatada de pessoas com 65 anos ou mais? Provavelmente alívio da dor”, diz o resumo da pesquisa dos autores do Cato Institute.
O que pode explicar o fenômeno?
A cannabis é um bom tratamento para dor crônica, por exemplo. A justificativa mais comum parao uso entre adultos mais velhos.
O estudo usou dados geográficos para estimar os efeitos da disponibilidade de dispensários de cannabis medicinal na saúde mental autorrelatada no estado de Nova York de 2011 a 2021, usando uma abordagem de diferença em diferenças em dois estágios para minimizar o viés introduzido pela abertura escalonada de dispensários.
“A disponibilidade de cannabis medicinal reduziu os dias de saúde mental precária relatados pelos próprios usuários no mês anterior em quase 10% — 3,37 pontos percentuais — entre adultos com 65 anos ou mais.”
Os pesquisadores disseram que suas descobertas sobre a importância dos locais de dispensários devem ser ouvidas por legisladores e outros formuladores de políticas.
“Esta é uma consideração importante para reguladores estaduais que consideram a legalização da cannabis medicinal e recreativa”, eles escreveram, “e como abordar a proliferação de negócios não dispensários que vendem substitutos próximos da cannabis, como Delta 8, THCP e THCA”.
Complicações
No entanto, o resumo do Cato destaca preocupações de que a proliferação mais ampla da legalização e do uso da cannabis está acontecendo enquanto a ciência ainda sabe muito pouco sobre os efeitos do uso da maconha.
“Nossas descobertas também sugerem que há uma necessidade urgente de aprender mais sobre como o uso de cannabis afeta adultos mais velhos. O governo federal restringiu fortemente a pesquisa clínica envolvendo cannabis por décadas”, diz.
O presidente Biden reduziu muitas dessas restrições ao assinar a Lei de Expansão da Pesquisa de Maconha Medicinal e Canabidiol em dezembro de 2022; no entanto, as evidências clínicas sobre os efeitos da cannabis na saúde provavelmente permanecerão limitadas nos próximos anos.
Impactos
O resumo de pesquisa do Cato Institute, publicado no site da organização no início deste mês, é baseado em um artigo de trabalho dos mesmos autores, publicado em maio pelo National Bureau of Economic Research.
“O alívio da dor é o provável mecanismo pelo qual a disponibilidade de cannabis medicinal reduz os dias de saúde mental precária entre adultos mais velhos.”
As duas instituições enquadram as principais descobertas da pesquisa de maneiras notavelmente diferentes, com o parágrafo de abertura de Cato enfatizando os riscos e perigos do uso de cannabis e o National Bureau of Economic Research enfatizando os “impactos positivos na saúde das populações mais velhas”.
O uso de cannabis nos Estados Unidos continua a crescer. Quase 40 estados promulgaram leis que permitem o uso de cannabis medicinal. Aproximadamente 62 milhões de americanos — o que constitui 22% dos americanos com 12 anos ou mais — usaram cannabis em 2022, ante 11% em 2010.
No entanto, há poucas pesquisas publicadas sobre os efeitos da cannabis na saúde mental. Ela pode agravar a depressão e outros transtornos de humor; alternativamente, ela é promovida e consumida como um produto de bem-estar para tratar essas condições de saúde mental.
Aproximadamente 50% dos consumidores de cannabis medicinal a usam para tratar ansiedade e 34% a usam para tratar depressão. Além dos aumentos acentuados no uso de cannabis e evidências contraditórias de seus efeitos, uma crise de saúde mental que piora rapidamente — agravada pela pandemia de COVID-19 — amplifica a necessidade de entender como a disponibilidade de cannabis medicinal afeta a saúde mental.
As evidências sobre os efeitos da legalização da cannabis na saúde mental continuam escassas, apesar dos rápidos aumentos no uso de cannabis e de uma crise de saúde mental em andamento nos Estados Unidos.
Sobre a pesquisa
Foram usados dados geográficos granulares para estimar os efeitos da disponibilidade de dispensários de cannabis medicinal na saúde mental autorrelatada no estado de Nova York de 2011 a 2021 usando uma abordagem de diferença em diferenças em dois estágios para minimizar o viés introduzido pela abertura escalonada de dispensários.
As descobertas descartam que a disponibilidade de cannabis medicinal teve efeitos negativos na saúde mental da população adulta em geral. Também foi descoberto que a disponibilidade de cannabis medicinal reduziu os dias de saúde mental precária autorrelatados no mês anterior em quase 10% — 3,37 pontos percentuais — entre adultos com 65 anos ou mais.
Esses resultados sugerem que o acesso à cannabis medicinal tem impactos positivos na saúde de populações mais velhas, provavelmente por meio do alívio da dor.
Uso da cannabis para dor
https://cannalize.com.br/saude-mental-idosos-estudo/ Cannabis não altera processos cognitivos, segundo estudoA pesquisa avaliou três funções cognitivas que não tiveram alterações significativas: o autocontrole, a memória de trabalho e o mecanismo de recompensa
De acordo com um estudo publicado pela revista científica JAMA Network Open, o uso de cannabis não altera de forma significativa a memória de trabalho, o sistema de recompensa e nem o autocontrole.
Para o estudo, foram selecionados participantes com idades entre 18 e 65 anos entre julho de 2017 e 2020 que tinham permissão para a compra de cannabis medicinal e utilizavam para tratar problemas como depressão, ansiedade, dor ou insônia.
Os 70 voluntários foram avaliados em vários períodos (após 2, 4, 12, 24 e 52 semanas) por meio de questionários, exames e ressonâncias magnéticas para analisar se as tarefas cognitivas tinham alguma alteração.
Os resultados mostraram que não houve mudanças na precisão ou tempo de reação do controle inibitório, do sistema de reforço e da memória de trabalho.
Mas o que é memória de trabalho?
O cérebro possui um sistema cognitivo que permite a retenção e manipulação das informações por um curto período de tempo, chamado memória de trabalho. Parecido com a memória a curto prazo, o sistema é um pouco mais complexo.
Além de manter as informações, esse mecanismo ainda permite a manipulação e o uso ativo dessas informações para realizar tarefas cognitivas. Ao resolver um problema matemático mentalmente, por exemplo, você usa a memória de trabalho para manter números, realizar cálculos e ajustar suas operações.
Ou seja, segundo o estudo, a cannabis não prejudica as funções cognitivas de raciocínio nem a curto prazo.
Além disso, a pesquisa ainda mostrou que outros processos do cérebro também não foram afetados, como o autocontrole e sistema de recompensa.
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https://cannalize.com.br/cannabis-nao-altera-processos-cognitivos-segundo-estudo/ Estudo investiga se a maconha interfere na percepção musicalO estudo mostrou que os participantes tiveram uma experiência diferente quando estavam “chapadas”
De acordo com um estudo recente realizado pela Universidade Metropolitana de Toronto, no Canadá, ouvir música sob efeito de maconha aumenta a sensibilidade auditiva e a imersão mental, em comparação a pessoas “sóbrias”.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas se basearam em uma combinação de entrevistas e pesquisas para criar um quadro que explica a maneira como o cérebro processa a música durante a “viagem” da maconha.
Os pesquisadores se basearam em quatro critérios:
- A maior abertura à sensibilidade emocional;
- Mudanças cognitivas que levam à reinterpretação da música;
- Conexão corporal que promove imersão profunda na experiência musical;
- Efeitos perceptuais auditivos que vão desde novas sensações até uma sobrecarga sensorial.
Todos esses fatores juntos, indicaram uma apreciação significativamente aumentada da música, onde vários participantes do estudo relataram que a percepção do ritmo e a vontade de se mover ao som das batidas se tornaram mais intensas.
Ouvidos mais atentos e mentes mais abertas
De acordo com o estudo, foi possível perceber que, quando “chapados”, os participantes captavam detalhes rítmicos e harmônicos que usualmente passariam despercebidos, o que levou não só a maior apreciação da música, como a responder fisicamente a ela.
Os participantes ainda relataram que conseguiam focar com mais intensidade nos detalhes sonoros. Pessoas que escutavam música como plano de fundo, por exemplo, disseram que a música tornava-se o centro da sua atenção.
Experiência que era ampliada às letras, o que levou muitos deles a refletir sobre os significados das músicas que antes consideravam triviais.
Dessa forma, a conclusão foi a de que a cannabis parece estimular conexões inesperadas entre elementos musicais, como escalas e padrões rítmicos. A descoberta sugere que o cérebro, sob efeito da maconha, tem a capacidade aumentada de integrar a diferentes partes da música.
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https://cannalize.com.br/musica-maconha-estudo/ Cannabis está associada a qualidade de vida, segundo estudoDe acordo com o levantamento feito em apenas três meses, a cannabis elevou o nível de qualidade de vida dos participantes da pesquisa
Pacientes que começam a usar produtos de cannabis medicinal experimentam melhorias rápidas e clinicamente significativas em sua qualidade de vida relacionada à saúde, de acordo com dados publicados no Journal of Cannabis Research .
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores afiliados ao College of Osteopathic Medicine da Filadélfia, nos Estados Unidos, avaliaram mudanças na saúde geral dos pacientes antes do uso e três meses depois.
O estudo foi descrito como “um dos maiores estudos longitudinais de qualidade de vida em indivíduos que usam maconha medicinal nos EUA”.
“Novos paciente de cannabis medicinal experimentaram melhorias em todos os domínios da HRQoL [qualidade de vida relacionada à saúde] ao longo dos três primeiros meses de uso de maconha medicinal.” disseram. “Acreditamos que esses ganhos de HRQoL representam uma mudança clinicamente significativa em nossos participantes.”
Os entrevistados relataram melhorias superiores a 20% em sua saúde física, funcionamento social e bem-estar emocional.
“Concluindo, o uso de maconha medicinal por três meses foi associado a melhorias na HRQoL física, social, emocional e relacionada à dor”, determinaram os autores do estudo. “Os resultados deste estudo podem ajudar os pacientes, seus cuidadores e seus provedores a tomar decisões mais informadas e baseadas em evidências sobre se devem incorporar a maconha medicinal em seus regimes de tratamento.”
Suas conclusões são consistentes com as de vários outros estudos , que descobriram que o uso de cannabis medicinal está associado a melhorias sustentadas na qualidade de vida em uma ampla gama de populações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/cannabis-associada-qualidade-de-vida/ Óleo essencial do cânhamo é anticâncer, segundo cientistasAlém de inibir o crescimento e aparição de novos tumores em camundongos, o óleo reduz a neuropatia periférica
Um estudo pré-clínico produzido na China e publicado recente na revista “The Journal for the Study of Medicinal Plants” indicou que o óleo essencial do cânhamo pode ter papel fundamental no tratamento antitumoral. Os testes foram feitos com camundongos, portanto, mais pesquisas precisam ser feitas com pacientes oncológicos para entender a eficácia dos resultados em humanos.
Por outro lado, os resultados do estudo foram positivos, considerando que também constatou-se a ação do óleo de cânhamo para reduzir a neuropatia periférica, um tipo de dor causada pela quimioterapia.
Para chegar nos resultados do estudo os cientistas extraíram o óleo das flores e folhas do cânhamo. Três terpenos principais também foram analisados: β-cariofileno, óxido de β-cariofileno e α-humuleno. A utilização dessas substâncias contribuiu para reduzir significativamente as citocinas inflamatórias e o crescimento dos tumores no pulmão dos camundongos.
Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo oferecem informações importantes para novas estratégias no tratamento do câncer e aumentam as referências para o desenvolvimento medicinal do cânhamo.
Outros estudos
Embora os resultados ainda não sejam conclusivos, algumas pesquisas já sugeriram que os canabinoides podem ser benéficos para reduzir os sintomas da doenças e as dores causadas pelos cuidados paliativos.
De acordo com uma pesquisa feita na Alemanha, o uso de cannabis medicinal está associado à longevidade e qualidade de vida de pacientes paliativos com câncer avançado. Nesta, especificamente, o interesse principal foi pelos resultados terapêuticos que o THC (tetrahidrocanabinol) podem trazer para pacientes oncológicos.
Além disso, um estudo observacional feito pela Faculdade de Medicina de Harvard apontou que a cannabis traz melhora na dor, no sono e também na função cognitiva dos pacientes. Essa pesquisa foi feita ao longo de duas semanas em 25 participantes com câncer, com idade média de 54 anos.
Leia mais: Estudos indicam que a cannabis pode ajudar no tratamento de câncer de mama
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https://cannalize.com.br/oleo-essencial-do-canhamo-e-anticancer-segundo-cientistas/ Estudo: CBD na gestação pode não ser uma boa ideiaA pesquisa feita em camundongos mostrou alterações em regiões do cérebro relacionadas às emoções, autoconhecimento, interações sociais e resposta sensitiva
De acordo com um estudo apresentado na FENS 2024 (Fórum da Federação Europeia de Sociedades de Neurociência), em Viena, na Áustria, o CBD (canabidiol) pode não ser uma boa opção para gestantes.
O uso em pessoas grávidas tem sido uma opção cada vez mais frequente para conter os sintomas, como náuseas, vômitos, dores de cabeça e até ansiedade e depressão.
Mas, segundo a pesquisa, a prática pode provocar alterações cerebrais nos feitos que podem resultar em mudanças cognitivas e comportamentais na vida adulta.
Como o estudo foi feito
O estudo foi desenvolvido em camundongos de laboratório e avaliou a exposição do CBD na prole durante a gestação. As fêmeas grávidas foram divididas em dois grupos:
O primeiro grupo recebeu doses baixas de canabidiol (três miligramas por quilo do animal) do quinto ao 18º dia de gestação (o período total de gestação de roedores é de 20 dias). Já o outro grupo recebeu placebo.
Leia também: O caso da mulher grávida que usou cannabis medicinal e foi acusada de abuso infantil
Após o nascimento, os filhotes foram examinados por eletrodos e lâminas, que avaliaram as estruturas cerebrais de cada um deles.
A ideia era investigar o córtex insular, parte central do cérebro que se forma durante a fase embrionária. Ela é dividida em duas partes: uma processa as emoções, autoconhecimento e interações sociais. E a outra, o controle motor na resposta sensitiva.
Resultados
Os pesquisadores observaram que os camundongos que tiveram exposição de canabidiol, tiveram uma diminuição na resposta excitatória, ou seja, a comunicação rápida da resposta sináptica dos neurônios diante de uma ação. Além de uma diminuição na resposta inibitória (capaz de frear uma ação).
O estudo também mostrou que as características dessa região do cérebro, que se desenvolvem de formas diferentes em machos e fêmeas, não se desenvolveram de forma distinta como deveriam.
Por outro lado, é importante ressaltar que baixas dosagens utilizadas no experimento não significam que as mesmas mudanças seriam observadas em humanos.
Diferentes reações
Em outra pesquisa feita pela mesma equipe do Inserm (Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica, na sigla em francês), também observou que houve variações no comportamento dos roedores que receberam CBD.
Leia também: Maconha prejudica ou não as chances de engravidar?
Enquanto as fêmeas se mostravam mais curiosas e se movimentavam mais, os machos apresentaram uma redução nas interações sociais.
“Além disso, em comparação com os ratos de controle, tanto os ratos machos quanto as fêmeas tratadas com CBD estabeleceram mais contatos físicos entre si.”, disse a doutoranda Alba Caceres Rodriguez, sobre este segundo estudo.
Apesar dos resultados, ainda é necessário mais estudos para investigar a fundo o que acontece no cérebro com a exposição do canabidiol em embriões.
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https://cannalize.com.br/cbd-gestacao-estudo-cannabis-medicinal/ Vários produtos não tem a quantidade de CBD do rótuloO estudo investigou 40 tipos de produtos e apenas 7,5% deles tinham a quantidade declarada na embalagem
De acordo com um estudo publicado em novembro do ano passado (2023), vários produtos à base de cannabis vendidos nos Estados Unidos não continham a quantidade correta de CBD (canabidiol) indicada no rótulo.
Os produtos analisados incluíam não só o óleo de cannabis, mas também infusão de bebidas, chocolates e gummies feitos com a planta. Produtos bastante comuns por lá.
Leia também: Você sabe quais as formas de usar o CBD além do óleo?
A pesquisa investigou 40 variedades disponíveis no mercado e descobriu que apenas 7,5% continham níveis de canabidiol equivalentes ao indicado na embalagem. Alguns deles não tinham sequer a presença da substância.
O estudo ainda mostrou que dois produtos continham também vestígios de THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera o famoso “barato” da maconha.
Produtos infundidos?
Outra questão destacada, foram os produtos com o rótulo de “CBD solúvel em água”. Contudo, a substância é hidrofóbica, ou seja, assim como o óleo, não se mistura com a água.
“O CBD simplesmente não é solúvel em água, como foi demonstrado pela preparação de alguns desses produtos como prescrito, o que levou a níveis indetectáveis de CBD após análise.” escreveram.
Embora existam produtos com infusões, processos químicos que permitem a dispersão da cannabis em água, nenhum dos produtos analisados por este estudo foi feito com a tecnologia.
Produtos e cannabis vendidos como suplementos
Em países como Estados Unidos e Canadá, os produtos feitos com cannabis são classificados como suplementos alimentares, por isso não há uma fiscalização rigorosa sobre a fabricação e nem a venda.
Dessa forma, muitas marcas não se sentem na obrigação de fazer um produto de alta qualidade, cabendo ao consumidor procurar marcas sérias antes de comprar derivados da planta.
Leia também: 96% dos produtos de CBD anunciados na Amazon não são confiáveis
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais, portanto, saber exatamente o que está dentro do produto é fundamental para um tratamento efetivo.
Por outro lado, a resolução de importação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também não exige um grau farmacêutico para os produtos que entram no Brasil. Dessa forma, cabe tanto ao médico quanto ao paciente procurar empresas com produtos de qualidade.
Como achar uma empresa séria de cannabis?
De acordo com o diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, tanto o médico quanto o paciente podem seguir algumas dicas na hora de encontrar uma marca séria de cannabis.
Embora a prescrição seja feita pelo médico, o paciente precisa estar ciente do que está consumindo. “É importante que o paciente cobre o médico também”, acrescenta.
Uma dica importante na hora de comprar ou receitar cannabis é verificar se o produto tem um certificado de análise, também chamado de CoA. Trata-se de um documento emitido por laboratórios após testar os produtos vendidos pelas marcas.
Leia também: 5 dicas para não cair em golpes na hora de comprar óleo de cannabis
O documento pode revelar a quantidade de canabinoides, como CBD e THC. Também se há a presença de outras substâncias da cannabis, como terpenos e flavonoides.
O diretor médico acrescenta que há certificados de análise ainda mais precisos, que mostram até mesmo como a planta foi cultivada. O chamado HPLC, ou cromatógrafo líquido de alta potência, pode revelar ainda se o produto tem solventes, metais pesados, contaminantes, fungos e bactérias.
Como fazer uma curadoria?
O diretor médico da Cannect acrescenta que várias marcas, tanto dos EUA quanto de outros países, estão preocupadas com o mercado de cannabis medicinal no Brasil. Por isso, investem em produtos considerados seguros pelas normas farmacêuticas daqui.
Embora não sejam obrigadas, já que a resolução da Anvisa não impede a entrada dos importados, muitas empresas já estão fabricando os seus produtos com nível farmacêutico.
Para saber se uma empresa segue altos padrões de qualidade, a Cannect, por exemplo, desenvolveu um time de curadoria para auxiliar os médicos e dentistas na hora da prescrição. Curadoria que é apresentada aos profissionais de saúde por meio de um portfólio.
“A curadoria é feita por um time técnico, composto por farmacêuticos e biomédicos que avaliam cada produto apresentado, a fim de estabelecer auto controle de qualidade para que os médicos e dentistas tenham segurança e confiança de que o que eles estão prescrevendo”, acrescenta.
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Caso seja um profissional de saúde e queira aprender mais sobre a ação da cannabis no organismo e como pode prescrever, a Dr. Cannabis pode te ajudar! Aqui você vai aprender tudo sobre a planta. Veja mais.
https://cannalize.com.br/produtos-cbd-rotulo-estudo-teste-coa/ Estudo relaciona a cannabis com redução de declínios cognitivosO tratamento com cannabis pode reduzir em até 96% a evolução de demências em pacientes cognitivos
De acordo com pesquisadores da Upstate Medical University, nos Estados Unidos, o uso da cannabis foi significativamente associado a uma diminuição de 96% nas chances de declínio cognitivo subjetivo, em comparação aos não usuários.
Os resultados podem auxiliar pacientes com doença falciforme, por exemplo. Pesquisas anteriores mostram que indivíduos com a condição têm um risco duas vezes maior de desenvolver demências, sem contar que a doença não tem cura.
Para fazer o estudo, o estudante de Mestrado em Saúde Pública, Zhi Chen, e o professor Roger Wong analisaram dados dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) de 4.744 adultos norte-americanos com 45 anos.
Leia mais: A cannabis como tratamento para doenças degenerativas
Conclusões do estudo
O professor disse que os resultados foram surpreendentes, embora tenha apontado várias limitações do estudo e a necessidade de mais pesquisas.
“A principal conclusão é que a cannabis pode proteger a nossa cognição, mas é realmente crucial ter estudos longitudinais porque este é apenas um instantâneo.Não sabemos se a cannabis não medicinal leva a uma melhor cognição ou o contrário. Ou se aqueles com melhor cognição são mais propensos a usar cannabis não medicinal”, afirmou Wong.
Ele acrescentou: “a razão pela qual considero este estudo tão bom é que analisamos todas as diferentes dimensões do uso de cannabis [em medicamentos, vaporizado ou em alimentos]. O fato de termos incluído todos é uma enorme contribuição para a investigação porque não acredito que tal estudo tenha sido feito antes.”
Wong disse estar surpreso com o fato de o modo e a frequência não terem influência na doença falciforme, uma vez que outros estudos envolvendo participantes mais jovens encontraram uma conexão negativa entre a saúde do cérebro e o uso de cannabis. Isso pode indicar que a idade dos participantes inlfuenciou os resultados variados.
O estudo completo foi publicado na revista Current Alzheimer Research.
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https://cannalize.com.br/estudo-relaciona-a-cannabis-com-reducao-de-declinios-cognitivos/ Doação de órgãos por usuários de cannabis é seguraSegundo a pesquisa, os órgãos de pessoas que utilizaram a maconha podem ser doados sem complicações para quem vai receber
Um novo estudo financiado pelo governo estadunidense examinou os possíveis riscos da doação de órgãos por consumidores de maconha.
Segundo a pesquisa, não foi encontrada nenhuma indicação de que o uso recente aumente a probabilidade de complicações significativas no ano após um transplante.
Ainda assim, muitos prestadores de cuidados de saúde continuem a restringir os transplantes aos consumidores de cannabis.
Sem risco aos pulmões
O estudo analisou as taxas de infecções, fracassos de transplantes e mortes entre os receptores, e sugere que os órgãos de dadores com histórico de consumo recente de maconha não representam riscos infecciosos significativos no período inicial pós-transplante.
Mesmo ao avaliar apenas receptores de pulmão, não houve nenhuma associação entre o uso de maconha por doadores e o risco de infecção pós-transplante.
“Apesar da preocupação de que a exposição do doador à maconha aumente o risco de infecção, nosso estudo descobriu que o histórico de uso de maconha do doador não apresentou ameças respiratórias, risco de infecção bacteriana ou fúngica e nem a falha do enxerto ou morte pós-transplante”, escreveram os autores.
Receio
À medida que mais estados legalizaram a maconha, as taxas relatadas de consumo entre adultos também aumentaram, observa o novo estudo, publicado no final do mês passado no American Journal of Transplantation.
“É provável que uma proporção crescente de doadores de órgãos falecidos também tenha um histórico de uso de maconha”, afirma, “embora esta métrica não tenha sido relatada especificamente”.
Os pesquisadores afirmam que as infecções são a principal preocupação. Descobertas anteriores, por exemplo, mostram que as próprias folhas de maconha podem estar contaminadas com bactérias e fungos potencialmente perigosos.
Dessa forma, a maconha inalada tem sido associada a certas infecções entre receptores de transplantes, enquanto surtos bacterianos também têm sido associados ao uso de maconha entre a população não transplantada.
O que ficou menos claro é se os órgãos de usuários de maconha poderiam representar riscos para os receptores de transplantes.
“O objetivo do nosso estudo”, escreveram os autores, “é caracterizar melhor os riscos de infecção que o uso de maconha entre doadores falecidos de órgãos pode representar para os receptores”.
Como o estudo foi feito
Conduzido por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, da Universidade da Califórnia em São Francisco, da Universidade Temple e do Programa de Doadores Gift of Life, o estudo analisou dados de três centros de transplante na Filadélfia.
Incluiu transplantes entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de junho de 2016 envolvendo órgãos adquiridos pelo programa Gift of Life. A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde, Centros de Controle e Prevenção de Doenças e Programa de Subsídios para Pesquisa Inovadora da Transplant Foundation.
Os transplantes foram definidos como provenientes de um usuário recente de maconha, caso um exame toxicológico mostrassse a presença de THC (tetraihdrocanabinol) ou se um parente próximo ou um informante do doador relatasse que o falecido tinha um histórico de uso de cannabis nos últimos 12 meses.
Analisando dados de centenas de transplantes de órgãos, os pesquisadores avaliaram três resultados primários: se os exames dos próprios doadores tiveram resultado positivo para infecção bacteriana ou fúngica, se os receptores de órgãos desenvolveram novas infecções bacterianas ou fúngicas invasivas e se o transplante resultou na falha do enxerto ou na morte do receptor.
Para cada resultado, não encontraram aumento significativo no risco envolvendo doadores com histórico de uso recente de cannabis.
https://cannalize.com.br/estudo-maconha-doacao-orgaos/ Universidade busca pacientes com Alzheimer para estudoO objetivo é testar o óleo de cannabis para o tratamento da doença em pacientes com o diagnóstico leve ou moderado
Conhece alguém com o diagnóstico de Alzheimer? A Unila (Universidade Federal De Integração Latino-Americana) está recrutando 65 voluntários para um ensaio clínico com cannabis.
Desenvolvido junto à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o objetivo é avaliar a efetividade da cannabis para o tratamento da condição neurológica. O estudo vai selecionar pacientes com estágios leves ou moderados que farão uso da cannabis ou placebo.
Com duração de seis meses, os pacientes serão avaliados todos os meses no campus da Unila, em Foz do Iguaçu, no estado do Paraná.
Requisitos para participar
Além do diagnóstico leve ou moderado, é necessário que o participante tenha disponibilidade para ir até Foz do Iguaçu durante o período de avaliação.
É importante ressaltar que o estudo não terá nenhum custo e nem uma remuneração ao paciente ou cuidador. A responsabilidade de locomoção até a cidade, também deverá ser realizada pela família.
Para saber mais informações, os interessados devem entrar em contato pelo WhatsApp (45) 99156-6582.
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https://cannalize.com.br/estudo-cannabis-alzheimer-voluntarios/ Estudo: falta de orientação sobre cannabis nos EUAA pesquisa feita em estados legalizados mostrou que as pessoas estão interessadas em tratamentos com cannabis, mas não há quem as orientem
De acordo com uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos, 88% dos pacientes que utilizam a cannabis como tratamento disseram notar uma redução no uso de remédios prescritos, o consumo de álcool ou de ambos.
Mas parece que a dificuldade maior é encontrar alguém que oriente o uso de forma correta.
No levantamento feito pela EO Care, In. em 2022, 18% dos entrevistados disseram fazer uso da cannabis por razões médicas e 19% de forma recreativa. Outros 14% destacaram utilizar a planta das duas formas. As principais razões estavam relacionadas ao sono, à ansiedade e ao alívio das dores.
Em um comunicado à imprensa, Sean Collins, cofundador e CEO da EO Care, observou que “encontrar orientação clínica para cannabis medicinal é difícil porque a maioria dos médicos não tem conhecimento e os dispensários de varejo não estão equipados para fornecer aconselhamento médico”.
As pessoas estão interessadas na cannabis
O levantamento incluiu 1.027 norte-americanos de estados onde a cannabis é legal para uso medicinal ou para uso adulto e ainda descobriu que 65% dos entrevistados se sentiriam mais confortáveis em utilizar a cannabis se fosse devidamente prescrita por um médico.
Outros 51% também destacaram que seriam propensos ou muito propensos a fazer um tratamento canábico se fosse oferecido pelo plano de saúde.
A pesquisa ainda descobriu que 56% dos entrevistados também aceitariam vagas de emprego cujos planos de saúde ofereçam tratamentos com cannabis e 44% ainda pensariam duas vezes em se candidatar para empresas que proibissem o uso ou fizessem exames toxicológicos nos funcionários.
“ Com a orientação certa de cannabis medicinal, os empregadores têm a oportunidade de ajudar seus funcionários, melhorar os resultados de saúde e ser líderes progressistas na oferta desse importante benefício que os funcionários esperam.” Acrescentou Collins.
Aprenda sobre cannabis medicinal!
A Dr. Cannabis é um portal de educação sobre a planta que pode te ajudar de várias maneiras, desde a prescrição, cuidado até o funcionamento do mercado. Veja mais.
https://cannalize.com.br/estadunidenses-ainda-sentem-dificuldade-em-achar-orientacao-sobre-cannabis-medicinal/