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Além de inibir o crescimento e aparição de novos tumores em camundongos, o óleo reduz a neuropatia periférica
Um estudo pré-clínico produzido na China e publicado recente na revista “The Journal for the Study of Medicinal Plants” indicou que o óleo essencial do cânhamo pode ter papel fundamental no tratamento antitumoral. Os testes foram feitos com camundongos, portanto, mais pesquisas precisam ser feitas com pacientes oncológicos para entender a eficácia dos resultados em humanos.
Por outro lado, os resultados do estudo foram positivos, considerando que também constatou-se a ação do óleo de cânhamo para reduzir a neuropatia periférica, um tipo de dor causada pela quimioterapia.
Para chegar nos resultados do estudo os cientistas extraíram o óleo das flores e folhas do cânhamo. Três terpenos principais também foram analisados: β-cariofileno, óxido de β-cariofileno e α-humuleno. A utilização dessas substâncias contribuiu para reduzir significativamente as citocinas inflamatórias e o crescimento dos tumores no pulmão dos camundongos.
Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo oferecem informações importantes para novas estratégias no tratamento do câncer e aumentam as referências para o desenvolvimento medicinal do cânhamo.
Outros estudos
Embora os resultados ainda não sejam conclusivos, algumas pesquisas já sugeriram que os canabinoides podem ser benéficos para reduzir os sintomas da doenças e as dores causadas pelos cuidados paliativos.
De acordo com uma pesquisa feita na Alemanha, o uso de cannabis medicinal está associado à longevidade e qualidade de vida de pacientes paliativos com câncer avançado. Nesta, especificamente, o interesse principal foi pelos resultados terapêuticos que o THC (tetrahidrocanabinol) podem trazer para pacientes oncológicos.
Além disso, um estudo observacional feito pela Faculdade de Medicina de Harvard apontou que a cannabis traz melhora na dor, no sono e também na função cognitiva dos pacientes. Essa pesquisa foi feita ao longo de duas semanas em 25 participantes com câncer, com idade média de 54 anos.
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https://cannalize.com.br/oleo-essencial-do-canhamo-e-anticancer-segundo-cientistas/ Estudo: CBD na gestação pode não ser uma boa ideiaA pesquisa feita em camundongos mostrou alterações em regiões do cérebro relacionadas às emoções, autoconhecimento, interações sociais e resposta sensitiva
De acordo com um estudo apresentado na FENS 2024 (Fórum da Federação Europeia de Sociedades de Neurociência), em Viena, na Áustria, o CBD (canabidiol) pode não ser uma boa opção para gestantes.
O uso em pessoas grávidas tem sido uma opção cada vez mais frequente para conter os sintomas, como náuseas, vômitos, dores de cabeça e até ansiedade e depressão.
Mas, segundo a pesquisa, a prática pode provocar alterações cerebrais nos feitos que podem resultar em mudanças cognitivas e comportamentais na vida adulta.
Como o estudo foi feito
O estudo foi desenvolvido em camundongos de laboratório e avaliou a exposição do CBD na prole durante a gestação. As fêmeas grávidas foram divididas em dois grupos:
O primeiro grupo recebeu doses baixas de canabidiol (três miligramas por quilo do animal) do quinto ao 18º dia de gestação (o período total de gestação de roedores é de 20 dias). Já o outro grupo recebeu placebo.
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Após o nascimento, os filhotes foram examinados por eletrodos e lâminas, que avaliaram as estruturas cerebrais de cada um deles.
A ideia era investigar o córtex insular, parte central do cérebro que se forma durante a fase embrionária. Ela é dividida em duas partes: uma processa as emoções, autoconhecimento e interações sociais. E a outra, o controle motor na resposta sensitiva.
Resultados
Os pesquisadores observaram que os camundongos que tiveram exposição de canabidiol, tiveram uma diminuição na resposta excitatória, ou seja, a comunicação rápida da resposta sináptica dos neurônios diante de uma ação. Além de uma diminuição na resposta inibitória (capaz de frear uma ação).
O estudo também mostrou que as características dessa região do cérebro, que se desenvolvem de formas diferentes em machos e fêmeas, não se desenvolveram de forma distinta como deveriam.
Por outro lado, é importante ressaltar que baixas dosagens utilizadas no experimento não significam que as mesmas mudanças seriam observadas em humanos.
Diferentes reações
Em outra pesquisa feita pela mesma equipe do Inserm (Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica, na sigla em francês), também observou que houve variações no comportamento dos roedores que receberam CBD.
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Enquanto as fêmeas se mostravam mais curiosas e se movimentavam mais, os machos apresentaram uma redução nas interações sociais.
“Além disso, em comparação com os ratos de controle, tanto os ratos machos quanto as fêmeas tratadas com CBD estabeleceram mais contatos físicos entre si.”, disse a doutoranda Alba Caceres Rodriguez, sobre este segundo estudo.
Apesar dos resultados, ainda é necessário mais estudos para investigar a fundo o que acontece no cérebro com a exposição do canabidiol em embriões.
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https://cannalize.com.br/cbd-gestacao-estudo-cannabis-medicinal/ Vários produtos não tem a quantidade de CBD do rótuloO estudo investigou 40 tipos de produtos e apenas 7,5% deles tinham a quantidade declarada na embalagem
De acordo com um estudo publicado em novembro do ano passado (2023), vários produtos à base de cannabis vendidos nos Estados Unidos não continham a quantidade correta de CBD (canabidiol) indicada no rótulo.
Os produtos analisados incluíam não só o óleo de cannabis, mas também infusão de bebidas, chocolates e gummies feitos com a planta. Produtos bastante comuns por lá.
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A pesquisa investigou 40 variedades disponíveis no mercado e descobriu que apenas 7,5% continham níveis de canabidiol equivalentes ao indicado na embalagem. Alguns deles não tinham sequer a presença da substância.
O estudo ainda mostrou que dois produtos continham também vestígios de THC (tetrahidrocanabinol), substância que gera o famoso “barato” da maconha.
Produtos infundidos?
Outra questão destacada, foram os produtos com o rótulo de “CBD solúvel em água”. Contudo, a substância é hidrofóbica, ou seja, assim como o óleo, não se mistura com a água.
“O CBD simplesmente não é solúvel em água, como foi demonstrado pela preparação de alguns desses produtos como prescrito, o que levou a níveis indetectáveis de CBD após análise.” escreveram.
Embora existam produtos com infusões, processos químicos que permitem a dispersão da cannabis em água, nenhum dos produtos analisados por este estudo foi feito com a tecnologia.
Produtos e cannabis vendidos como suplementos
Em países como Estados Unidos e Canadá, os produtos feitos com cannabis são classificados como suplementos alimentares, por isso não há uma fiscalização rigorosa sobre a fabricação e nem a venda.
Dessa forma, muitas marcas não se sentem na obrigação de fazer um produto de alta qualidade, cabendo ao consumidor procurar marcas sérias antes de comprar derivados da planta.
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No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais, portanto, saber exatamente o que está dentro do produto é fundamental para um tratamento efetivo.
Por outro lado, a resolução de importação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também não exige um grau farmacêutico para os produtos que entram no Brasil. Dessa forma, cabe tanto ao médico quanto ao paciente procurar empresas com produtos de qualidade.
Como achar uma empresa séria de cannabis?
De acordo com o diretor médico da Cannect, Rafael Pessoa, tanto o médico quanto o paciente podem seguir algumas dicas na hora de encontrar uma marca séria de cannabis.
Embora a prescrição seja feita pelo médico, o paciente precisa estar ciente do que está consumindo. “É importante que o paciente cobre o médico também”, acrescenta.
Uma dica importante na hora de comprar ou receitar cannabis é verificar se o produto tem um certificado de análise, também chamado de CoA. Trata-se de um documento emitido por laboratórios após testar os produtos vendidos pelas marcas.
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O documento pode revelar a quantidade de canabinoides, como CBD e THC. Também se há a presença de outras substâncias da cannabis, como terpenos e flavonoides.
O diretor médico acrescenta que há certificados de análise ainda mais precisos, que mostram até mesmo como a planta foi cultivada. O chamado HPLC, ou cromatógrafo líquido de alta potência, pode revelar ainda se o produto tem solventes, metais pesados, contaminantes, fungos e bactérias.
Como fazer uma curadoria?
O diretor médico da Cannect acrescenta que várias marcas, tanto dos EUA quanto de outros países, estão preocupadas com o mercado de cannabis medicinal no Brasil. Por isso, investem em produtos considerados seguros pelas normas farmacêuticas daqui.
Embora não sejam obrigadas, já que a resolução da Anvisa não impede a entrada dos importados, muitas empresas já estão fabricando os seus produtos com nível farmacêutico.
Para saber se uma empresa segue altos padrões de qualidade, a Cannect, por exemplo, desenvolveu um time de curadoria para auxiliar os médicos e dentistas na hora da prescrição. Curadoria que é apresentada aos profissionais de saúde por meio de um portfólio.
“A curadoria é feita por um time técnico, composto por farmacêuticos e biomédicos que avaliam cada produto apresentado, a fim de estabelecer auto controle de qualidade para que os médicos e dentistas tenham segurança e confiança de que o que eles estão prescrevendo”, acrescenta.
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https://cannalize.com.br/produtos-cbd-rotulo-estudo-teste-coa/ Estudo relaciona a cannabis com redução de declínios cognitivosO tratamento com cannabis pode reduzir em até 96% a evolução de demências em pacientes cognitivos
De acordo com pesquisadores da Upstate Medical University, nos Estados Unidos, o uso da cannabis foi significativamente associado a uma diminuição de 96% nas chances de declínio cognitivo subjetivo, em comparação aos não usuários.
Os resultados podem auxiliar pacientes com doença falciforme, por exemplo. Pesquisas anteriores mostram que indivíduos com a condição têm um risco duas vezes maior de desenvolver demências, sem contar que a doença não tem cura.
Para fazer o estudo, o estudante de Mestrado em Saúde Pública, Zhi Chen, e o professor Roger Wong analisaram dados dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) de 4.744 adultos norte-americanos com 45 anos.
Leia mais: A cannabis como tratamento para doenças degenerativas
Conclusões do estudo
O professor disse que os resultados foram surpreendentes, embora tenha apontado várias limitações do estudo e a necessidade de mais pesquisas.
“A principal conclusão é que a cannabis pode proteger a nossa cognição, mas é realmente crucial ter estudos longitudinais porque este é apenas um instantâneo.Não sabemos se a cannabis não medicinal leva a uma melhor cognição ou o contrário. Ou se aqueles com melhor cognição são mais propensos a usar cannabis não medicinal”, afirmou Wong.
Ele acrescentou: “a razão pela qual considero este estudo tão bom é que analisamos todas as diferentes dimensões do uso de cannabis [em medicamentos, vaporizado ou em alimentos]. O fato de termos incluído todos é uma enorme contribuição para a investigação porque não acredito que tal estudo tenha sido feito antes.”
Wong disse estar surpreso com o fato de o modo e a frequência não terem influência na doença falciforme, uma vez que outros estudos envolvendo participantes mais jovens encontraram uma conexão negativa entre a saúde do cérebro e o uso de cannabis. Isso pode indicar que a idade dos participantes inlfuenciou os resultados variados.
O estudo completo foi publicado na revista Current Alzheimer Research.
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https://cannalize.com.br/estudo-relaciona-a-cannabis-com-reducao-de-declinios-cognitivos/ Doação de órgãos por consumidores de maconha não apresenta riscos, segundo estudoSegundo a pesquisa, os órgãos de pessoas que utilizaram a maconha podem ser doados sem complicações para quem vai receber
Um novo estudo financiado pelo governo estadunidense examinou os possíveis riscos da doação de órgãos por consumidores de maconha.
Segundo a pesquisa, não foi encontrada nenhuma indicação de que o uso recente aumente a probabilidade de complicações significativas no ano após um transplante.
Ainda assim, muitos prestadores de cuidados de saúde continuem a restringir os transplantes aos consumidores de cannabis.
Sem risco aos pulmões
O estudo analisou as taxas de infecções, fracassos de transplantes e mortes entre os receptores, e sugere que os órgãos de dadores com histórico de consumo recente de maconha não representam riscos infecciosos significativos no período inicial pós-transplante.
Mesmo ao avaliar apenas receptores de pulmão, não houve nenhuma associação entre o uso de maconha por doadores e o risco de infecção pós-transplante.
“Apesar da preocupação de que a exposição do doador à maconha aumente o risco de infecção, nosso estudo descobriu que o histórico de uso de maconha do doador não apresentou ameças respiratórias, risco de infecção bacteriana ou fúngica e nem a falha do enxerto ou morte pós-transplante”, escreveram os autores.
Receio
À medida que mais estados legalizaram a maconha, as taxas relatadas de consumo entre adultos também aumentaram, observa o novo estudo, publicado no final do mês passado no American Journal of Transplantation.
“É provável que uma proporção crescente de doadores de órgãos falecidos também tenha um histórico de uso de maconha”, afirma, “embora esta métrica não tenha sido relatada especificamente”.
Os pesquisadores afirmam que as infecções são a principal preocupação. Descobertas anteriores, por exemplo, mostram que as próprias folhas de maconha podem estar contaminadas com bactérias e fungos potencialmente perigosos.
Dessa forma, a maconha inalada tem sido associada a certas infecções entre receptores de transplantes, enquanto surtos bacterianos também têm sido associados ao uso de maconha entre a população não transplantada.
O que ficou menos claro é se os órgãos de usuários de maconha poderiam representar riscos para os receptores de transplantes.
“O objetivo do nosso estudo”, escreveram os autores, “é caracterizar melhor os riscos de infecção que o uso de maconha entre doadores falecidos de órgãos pode representar para os receptores”.
Como o estudo foi feito
Conduzido por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, da Universidade da Califórnia em São Francisco, da Universidade Temple e do Programa de Doadores Gift of Life, o estudo analisou dados de três centros de transplante na Filadélfia.
Incluiu transplantes entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de junho de 2016 envolvendo órgãos adquiridos pelo programa Gift of Life. A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais de Saúde, Centros de Controle e Prevenção de Doenças e Programa de Subsídios para Pesquisa Inovadora da Transplant Foundation.
Os transplantes foram definidos como provenientes de um usuário recente de maconha, caso um exame toxicológico mostrassse a presença de THC (tetraihdrocanabinol) ou se um parente próximo ou um informante do doador relatasse que o falecido tinha um histórico de uso de cannabis nos últimos 12 meses.
Analisando dados de centenas de transplantes de órgãos, os pesquisadores avaliaram três resultados primários: se os exames dos próprios doadores tiveram resultado positivo para infecção bacteriana ou fúngica, se os receptores de órgãos desenvolveram novas infecções bacterianas ou fúngicas invasivas e se o transplante resultou na falha do enxerto ou na morte do receptor.
Para cada resultado, não encontraram aumento significativo no risco envolvendo doadores com histórico de uso recente de cannabis.
https://cannalize.com.br/estudo-maconha-doacao-orgaos/ Universidade do Paraná busca pacientes com Alzheimer para estudo com cannabisO objetivo é testar o óleo de cannabis para o tratamento da doença em pacientes com o diagnóstico leve ou moderado
Conhece alguém com o diagnóstico de Alzheimer? A Unila (Universidade Federal De Integração Latino-Americana) está recrutando 65 voluntários para um ensaio clínico com cannabis.
Desenvolvido junto à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), o objetivo é avaliar a efetividade da cannabis para o tratamento da condição neurológica. O estudo vai selecionar pacientes com estágios leves ou moderados que farão uso da cannabis ou placebo.
Com duração de seis meses, os pacientes serão avaliados todos os meses no campus da Unila, em Foz do Iguaçu, no estado do Paraná.
Requisitos para participar
Além do diagnóstico leve ou moderado, é necessário que o participante tenha disponibilidade para ir até Foz do Iguaçu durante o período de avaliação.
É importante ressaltar que o estudo não terá nenhum custo e nem uma remuneração ao paciente ou cuidador. A responsabilidade de locomoção até a cidade, também deverá ser realizada pela família.
Para saber mais informações, os interessados devem entrar em contato pelo WhatsApp (45) 99156-6582.
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https://cannalize.com.br/estudo-cannabis-alzheimer-voluntarios/ Estadunidenses ainda sentem dificuldade em achar orientação sobre cannabis medicinal, segundo estudoA pesquisa feita em estados legalizados mostrou que as pessoas estão interessadas em tratamentos com cannabis, mas não há quem as orientem
De acordo com uma nova pesquisa realizada nos Estados Unidos, 88% dos pacientes que utilizam a cannabis como tratamento disseram notar uma redução no uso de remédios prescritos, o consumo de álcool ou de ambos.
Mas parece que a dificuldade maior é encontrar alguém que oriente o uso de forma correta.
No levantamento feito pela EO Care, In. em 2022, 18% dos entrevistados disseram fazer uso da cannabis por razões médicas e 19% de forma recreativa. Outros 14% destacaram utilizar a planta das duas formas. As principais razões estavam relacionadas ao sono, à ansiedade e ao alívio das dores.
Em um comunicado à imprensa, Sean Collins, cofundador e CEO da EO Care, observou que “encontrar orientação clínica para cannabis medicinal é difícil porque a maioria dos médicos não tem conhecimento e os dispensários de varejo não estão equipados para fornecer aconselhamento médico”.
As pessoas estão interessadas na cannabis
O levantamento incluiu 1.027 norte-americanos de estados onde a cannabis é legal para uso medicinal ou para uso adulto e ainda descobriu que 65% dos entrevistados se sentiriam mais confortáveis em utilizar a cannabis se fosse devidamente prescrita por um médico.
Outros 51% também destacaram que seriam propensos ou muito propensos a fazer um tratamento canábico se fosse oferecido pelo plano de saúde.
A pesquisa ainda descobriu que 56% dos entrevistados também aceitariam vagas de emprego cujos planos de saúde ofereçam tratamentos com cannabis e 44% ainda pensariam duas vezes em se candidatar para empresas que proibissem o uso ou fizessem exames toxicológicos nos funcionários.
“ Com a orientação certa de cannabis medicinal, os empregadores têm a oportunidade de ajudar seus funcionários, melhorar os resultados de saúde e ser líderes progressistas na oferta desse importante benefício que os funcionários esperam.” Acrescentou Collins.
Aprenda sobre cannabis medicinal!
A Dr. Cannabis é um portal de educação sobre a planta que pode te ajudar de várias maneiras, desde a prescrição, cuidado até o funcionamento do mercado. Veja mais.
https://cannalize.com.br/estadunidenses-ainda-sentem-dificuldade-em-achar-orientacao-sobre-cannabis-medicinal/