Escolhidos através de um sorteio feito nesta quarta-feira (17), 78 dos 155 deputados da câmara do Chile terão que realizar um teste de drogas até o final de agosto.
O exame faz parte de um novo regulamento interno aprovado em julho, que busca uma “transparência” ao trabalho legislativo, além de “evitar crimes de narcotráfico”.
“A normativa busca elevar os padrões de transparência no trabalho parlamentar, além de evitar crimes relativos ao tráfico de drogas e qualquer relação deste flagelo com a Câmara”, diz o comunicado da Casa Legislativa.
Os demais deputados também terão que se submeter aos testes no final de setembro.
A nova regulamentação ainda diz que o exame será aplicado de forma semestral e terá que ser feito, pelo menos, duas vezes durante um mandato de quatro anos.
A legalização da maconha no Chile não está longe de acontecer. O país já aprovou medidas que facilitam o uso recreativo.
A medida faz parte da intenção do governo chileno de reformular as leis de tráfico de drogas. A ideia é diferenciar a utilização da erva para fins pessoais e para o comércio ilegal.
Para defender esse propósito, o Chile colocará os limites já citados em prática, além de permitir apenas um a cinco vasos de planta expostos ao ar livre.
Os resultados dos testes dos deputados demoram de 10 a 15 dias úteis e serão dados públicos. Caso der positivo, poderá ser levantado o sigilo bancário do parlamentar para comprovar que não há movimentações de dinheiro que não possam ser justificadas.
Contudo, alguns deputados se manifestaram contra a nova norma do regimento interno, alegando que não compram de traficantes. Como a deputada e ativista a favor do consumo de cannabis, Ana María Gazmuri.
“Eu fumo, não me envergonho, e cultivo minhas plantas para não alimentar os cofres do narcotráfico”, diz.
O deputado Jaime Sáez também falou abertamente sobre o seu consumo de maconha. “Não me abasteço de forma ilegal, não compro, eu ganho de presente. Em algum momento da vida, quando era mais jovem, plantei. Cheguei a ter, no auge, duas plantas ao ar livre, nada muito elaborado”, disse ele.
É importante ressaltar que o plantio de cannabis no Brasil é proibido e o uso adulto é bastante restrito.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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