O pai do magnata morreu em 2020, vítima do Alzheimer. Mas será que a cannabis poderia ter sido uma opção para amenizar os sintomas?
Em seu podcast “Unconfuse Me with Bill Gates”, o cofundador da Microsoft, compartilhou a sua experiência pessoal e científica com a cannabis, principalmente no tratamento contra o Alzheimer.
Lançado no final de julho de 2023, o programa já conta com 7 episódios, onde o bilionário fala de forma descontraída sobre temas polêmicos.
No primeiro deles, o magnata conversa com Seth Rogen e Lauren Miller, ativistas na luta contra o Alzheimer, sobre como a doença afetou a sua família e como a cannabis poderia ter sido uma aliada na luta contra a condição que o seu pai enfrentou.
O empresário queria muito ajudar o pai. Em 2017, Bill Gates anunciou uma doação de US$100 milhões para estudos sobre doenças degenerativas do cérebro.
Metade do valor foi direcionado ao Dementia Discovery Fund, um fundo de capital de risco para buscar tratamento para doenças como demência e Alzheimer. Os outros US$50 milhões foram destinados a startups focadas em pesquisas sobre a condição.
“Eu tenho um pai profundamente afetado por essa doença. Somente ao resolver problemas como este, podemos tomar esses custos médicos e a tragédia humana e realmente conseguir aqueles sob controle”, declarou durante o anúncio da doação.
Ainda assim, William Henry Gates II, morreu em setembro de 2020 aos 94 anos.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa mais comum dentre as demências. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 50 milhões de pessoas são diagnosticadas em todo o mundo. E a estimativa é a de que 152 milhões de pessoas serão afetadas até 2050.
A cannabis tem se apresentado com um tratamento promissor contra a doença. Dentre as suas propriedades terapêuticas, estão a diminuição do estresse oxidativo, retardo da neurodegeneração e das placas amiloides, que colaboram para o surgimento e agravo do Alzheimer.
Tanto o CBD (canabidiol) quanto o THC (tetrahidrocanabinol) têm sua parcela de importância e merecem ser considerados. Alguns estudos já demonstraram que a planta pode retardar os efeitos da doença, e em alguns casos, até reverter danos.
Um estudo conduzido pela Faculdade de Farmácia da Universidade do Sul da Flórida, por exemplo, constatou, após ensaios e investigação, que o THC interage diretamente com o peptídeo beta-amiloide, inibindo sua agregação.
Além disso, não foi observada toxicidade nas doses analisadas, o que torna o THC uma opção potencial de tratamento para o Alzheimer.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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