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Agência Mundial antidoping mantém a cannabis como substância ilícita



23/09/2022



Mesmo após a pressão para revisar as políticas sobre o uso da cannabis nos esportes, a WADA manteve a decisão da ilegalidade da cannabis. Entenda  

Nesta sexta-feira (23) a WADA (Agência Mundial Antidoping) divulgou o resultado da revisão feita sobre substâncias ilícitas e manteve a cannabis ilegal.

A instituição se comprometeu a fazer uma revisão depois de um episódio envolvendo a atleta americana Sha’Carri Richardson. A corredora obteve a primeira vaga para  para os Jogos Olímpicos de Tóquio ao correr 100 metros em 10.86 segundos em 2021.

Contudo, foi obrigada a ficar de fora das Olimpíadas depois que testou positivo para cannabis. 

A suspensão causou revolta e indignação de muita gente, o que pressionou a WADA a revisar o seu código. Mas parece que isso não adiantou muito.

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Qual a justificativa?

Segundo a instituição, a cannabis “viola o espírito do esporte”, mas que vai continuar monitorando o tema. O diretor Olivier Nieggli ainda acrescentou que está ciente das percepções divergentes da cannabis pelos países, assim como suas legislações.

 “Planejamos continuar a pesquisa nesta área em relação aos potenciais efeitos de melhoria de desempenho, impacto na saúde dos atletas e também em relação às percepções de cannabis pelos atletas e especialistas em todo o mundo”, concluiu. 

Mudanças até agora

Apesar da negativa, a WADA tem dado passos importantes em relação à cannabis. O período de suspensão dos atletas, por exemplo, já foi reduzido de dois anos para um a três meses.

Os Jogos Olímpicos de 2018 também fizeram história com a primeira competição em que o CBD (canabidiol) foi permitido. Trata-se da principal substância da cannabis bastante usada em medicamentos. 

O problema, segundo a instituição, é que a cannabis é proibida em boa parte do planeta. Em países como Reino Unido, por exemplo, ser pego com a erva pode render até cinco anos de prisão. 

Leia também: Ligas que já permitem o uso de cannabis por seus atletas

Procure um médico

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde a prescrição até a importação do produto. Clique aqui.

Com informações da Veja 

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.