É doping ou não é? A polêmica da política de drogas nas olimpíadas

É doping ou não é? A polêmica da política de drogas nas olimpíadas

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Para as Olimpíadas de Tóquio 2020, disputadas no ano passado, os Estados Unidos tinham uma esperança forte de medalha no atletismo. 

A atleta Sha’Carri Richardson era considerada como um “furacão” nas pistas de 100 e 200 metros. 

Pouco tempo antes da competição começar, Richardson testou positivo para o consumo de cannabis no teste antidoping. 

A atleta foi então proibida de disputar os jogos, tirando assim um fenômeno do atletismo da competição no Japão.  

A justificativa de Sha´Carri foi de que ela fez o consumo durante o luto provocado pela morte de sua mãe. 

 Ela ficou sabendo da morte por meio de um jornalista durante uma entrevista. Disse também que entrou em “estado de pânico”.

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As Olimpíadas de Inverno Beijing 2022 estão acontecendo agora, oito meses depois da competição em Tóquio. 

 A atleta russa Kamila Valieva, de 15 anos, testou positivo a uma substância usada regularmente em doentes com angina, mas que é proibida no esporte. O exame foi feito por um laboratório sueco. 

patinação

A jovem teria explicado ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que o acesso à substância foi feito por meio de um remédio que seu avô toma. 

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) examinou e chegou à conclusão de que o caso de Kamila aconteceu em “circunstâncias excepcionais” e que não iria proibi-la de competir, pois isso poderia ter uma influência negativa decisiva na carreira da patinadora.  

Sha’Carri Richardson então se pronunciou e fez críticas duras ao COI por entender que os processos foram conduzidos de modo completamente diferentes. 

 A atleta questionou em suas redes sociais: “Podemos ter uma resposta sólida sobre a diferença entre a situação dela e a minha?”

A atleta russa está competindo na China.

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