USP busca voluntárias para estudo sobre endometriose e CBD

USP busca voluntárias para estudo sobre endometriose e CBD

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A USP quer descobrir se a cannabis medicinal pode ser uma aliada para a endometriose. E você pode fazer parte disso. 

Arte: Freepik

Na última sexta-feira (6), a FMRP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), da USP (Universidade de São Paulo), divulgou que está em busca de mulheres com endometriose que não melhoraram com tratamento hormonal e cirurgia.

A pesquisa, denominada de Dreamland, tem o objetivo de avaliar os efeitos do CBD (canabidiol) na diminuição das dores causadas pela condição. 

O estudo clínico será duplo-cego, ou seja, metade das voluntárias vai utilizar o canabidiol e a outra metade vai receber um placebo. Contudo, nem os pesquisadores e nem as pacientes saberão quem está utilizando o CBD. Este é um dos métodos científicos mais rigorosos.

Além de agendamento?utm_source=cannalize&utm_medium=textoancora&utm_campaign=agendamento” target=”_blank”>consultas presenciais, as voluntárias vão ser acompanhadas por telefone ou e-mail, além de questionários on-line sobre as intensidades das dores e os possíveis efeitos colaterais. 

Leia também: Endometriose: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

Requisitos

Para participar é necessário ter mais de 18 anos, diagnóstico de endometriose com dores fortes após o uso de contraceptivos hormonais e já ter feito cirurgia como tratamento. 

As voluntárias também precisam ter disponibilidade para passar em agendamento?utm_source=cannalize&utm_medium=textoancora&utm_campaign=agendamento” target=”_blank”>consultas presenciais e coletas de sangue em Ribeirão Preto (313 km de SP), em intervalos de uma a quatro semanas.

“Finalizadas as primeiras nove semanas do estudo, os dados serão rapidamente analisados e, caso o uso do medicamento mostre resultados satisfatórios superiores ao placebo e boa tolerância, as participantes do grupo placebo serão convidadas a receber o medicamento ativo no mesmo esquema que o outro grupo recebeu, se assim desejarem”, explicou o professor Omero Benedicto Poli Neto do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP e coordenador da pesquisa ao Jornal USP. 

Mais informações e pré-inscrição: [email protected]

Consulte um médico  

É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição. 

Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta com um médico prescritor, passando pelo processo de importação do produto até o acompanhamento do tratamento. Clique aqui. 

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