Doenças sexualmente transmissíveis tem se tornado cada vez mais comum entre os assuntos atuais. Mas você já ouviu falar da tricomoníase? Vamos entender melhor sobre.
Basicamente, a tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada por um parasita chamado de Trichomonas vaginalis, que pode resultar no aparecimento de sinais e sintomas que podem ser bastante desconfortáveis.
Vale lembrar, que é importante que essa doença seja identificada logo no início dos primeiros sintomas e seja tratada de acordo com a orientação médica para que o parasita seja eliminado de forma mais eficaz.
De acordo com um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2016, 156 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos foram diagnosticadas com o problema.
Nas mulheres, a infecção da uretra (tricomoníase urogenital) ocorre em 90% dos casos.
Como citado, o principal causador da doença é o parasita Trichomonas vaginalis, que causa uma infecção não-bacteriana.
Pelas suas características, este agente infecta predominantemente a vagina e uretra, sendo raro haver outras áreas do corpo afetadas, como a boca, a garganta, as mãos ou o ânus.
Depois da infecção, o período de incubação pode ser de 4 a 28 dias, sendo frequente o aparecimento de sintomas nos 6 dias após a infeção.
Além disso, existem alguns fatores de risco para a infeção tricomoníase ou para a tricomoníase de repetição, entre elas estão:
Essa doença pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, no entanto nos homens é comum que essa infecção seja assintomática.
Nos casos sintomáticos, os sintomas costumam aparecer entre 5 a 28 dias após o contato com o parasita, sendo os principais:
No casos das mulheres, os sintomas costumam ser mais intensos durante e após o período menstrual devido à alteração do pH da vagina, enquanto que nos homens é comum que o parasita permaneça na uretra, causando uma infecção mais séria, podendo ser notado inchaço da próstata e inflamação do epidídimo.
Em pessoas mais adultas, esta infeção é transmitida através do contato sexual, ou seja, o contágio ocorre através das relações sexuais acometendo a zona urogenital da mulher (tricomoníase feminina) e o pénis e uretra do homem (tricomoníase masculina).
Como foi dito, a tricomoníase é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Portanto, a forma de contágio desta doença corre através das relações sexuais (passa ou “pega-se” com as relações sexuais).
A mulher ou o homem podem ser portadores assintomáticos da infecção, facilitando também a transmissão da doença.
Essa doença também pode surgir durante uma gravidez, podendo estar associada a algumas complicações como:
O tratamento da tricomoníase na mulher grávida está indicado quando sintomática ou se assintomática após as 37 semanas, pelo risco de transmissão da infeção ao recém-nascido.
Mas afinal, existe tratamento para essa doença?
Sim, o tratamento para tricomoníase tem como objetivo aliviar os sintomas da infecção e prevenir futuras complicações.
Isso porque quando a infecção não é tratada ou o tratamento não é realizado conforme orientação do médico, há maior risco da pessoa adquirir outras infecções sexualmente transmissíveis no futuro, devido à maior fragilidade do sistema imune, como:
Além disso, quando o tratamento não é realizado até o fim, há também maior probabilidade da pessoa continuar a transmitir o parasita, além de favorecer a sua proliferação e o desenvolvimento de sintomas mais graves.
A tricomoníase tem cura, devendo para tal ser tratada de forma adequada.
O tratamento está indicado para a mulher e para os seus parceiros sexuais uma vez que, tanto o homem como a mulher podem contrair a infeção.
Desta forma, pode haver cura da infecção devendo ser adotadas medidas de prevenção para evitar uma nova infeção.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
5 fatos que você não sabia sobre o Sistema Endocanabinoide
BBB 25: Como o isolamento afeta a saúde mental?
A relação dos probióticos e a cannabis
Mais acesso à cannabis reduz uso de ansiolíticos, diz estudo
Janeiro Roxo: A cannabis pode ajudar na Hanseníase?
Revisão aponta CBD como tratamento para depressão
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso