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Sabe aquela sensação de cansaço, desespero e ansiedade que é muito frequente no fim do ano, especialmente entre novembro e dezembro? Acredite, esse fenômeno não acontece só com você e tem até um nome: “dezembrite” ou “angústia do fim do ano”.
Apesar de ser um conceito não abordado na psicologia, na psiquiatria ou na psicanálise, trata-se de sentimentos e sintomas reais associados a essa fase do do ano, que ocorrem, principalmente, devido à pressão emocional, mental e física comum nesse período, com compromissos excessivos, cobranças pessoais e reflexões sobre metas.
O final do ano gera muitos desafios tanto profissionais quanto pessoais. É um momento que conta com um aumento expressivo de demandas no trabalho, com muitas confraternizações… Tudo isso gera uma desordem intensa na agenda e rotina e exige um pico de produtividade.
E as consequências? Sobrecarga emocional e física, com aumento da sensação de cansaço e fadiga, desenvolvimento ou piora de sintomas como estresse e ansiedade, irritabilidade, insônia e até depressão.
Em indivíduos que já são portadores de algum transtorno de saúde mental, isso pode ser exacerbado, gerando um descontrole intenso nos sintomas – com crises de pânico e ansiedade.
Esses estressores acabam causando uma desregulação no nosso Sistema Endocanabinoide, o que traz um desbalanço no nosso equilíbrio físico, cognitivo e emocional.
O CBD(canabidiol), com seu efeito ansiolítico e relaxante, podem auxiliar no controle emocional, promovendo uma melhora no estresse e na ansiedade, propiciando um estado de calma e relaxamento, com mais foco, energia e disposição, além de melhorar também a qualidade do sono.
Já o THC(tetrahidrocanabinol), em doses controladas, pode contribuir muito no manejo das dores e desconfortos no geral e na promoção do bem-estar.
Os fitocanabinoides vão auxiliar o corpo a retornar para um estado de equilíbrio, balanceando a produção e liberação dos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e possibilitando que os sistemas orgânicos trabalhem de forma mais organizada, com menos estresse e inflamação.
Apesar de o fim do ano ser uma época, no geral, feliz, não é fácil lidar com toda essa pressão e o turbilhão de sentimentos que ela desperta e que podem, inclusive, desencadear gatilhos e traumas em muitas pessoas.
Mas a cannabis pode ser a solução para vivenciar esse período de forma mais tranquila e equilibrada, trazendo o bom-humor e a leveza que essa época precisa.
https://cannalize.com.br/angustia-do-fim-do-ano-e-a-cannabis/ ‘Uma das melhores experiências que já tive’, diz influencer sobre a cannabisEmbora fizesse uso de outros medicamentos para tratar a ansiedade, foi na cannabis que encontrou um tratamento de fato. Agora, virou influencer sobre o assunto
Quem vê o perfil da antropóloga e ativista da cannabis Carolina Jácomo (36) no Instagram, nem desconfia que ela já trabalhou em escritórios de grandes corporações na área de tecnologia.
Antes de ter os seus mais de 25 mil seguidores, a influencer era arquiteta de sistemas e gerente de projetos e posteriormente, chegou até a fundar a própria empresa. Mas tudo isso mudou.
Mesmo bem estabelecida financeiramente, se sentia vazia de propósitos. Para ela, o seu trabalho não melhorava de fato a vida das pessoas, só otimizava processos. Carolina sentia que faltava algo.
Foi logo após a descoberta de uma gravidez de risco em 2019 que as coisas começaram a mudar de forma drástica.
Mudando de rumo
Carolina tem ansiedade, SPA (síndrome do pensamento acelerado) e também é hiperativa. Por isso, ficar em casa em plena pandemia de COVID-19 sem poder fazer absolutamente nada, a deixou muito mal.
Precisou parar tudo o que fazia e deixou nas mãos do marido, que também trabalhava com tecnologia. Mas foi em um dos piores momentos da sua vida que houve uma virada de chave. “Eu acho que todo desmoronamento e desconstrução são providências divinas”, acrescenta.
Poder refletir nesse momento, foi perceber que mesmo que gostasse da área de tecnologia, a profissão não fazia o seu coração bater mais forte.Voltou às raízes da infância e percebeu que tinha uma curiosidade muito grande em saber como a mente humana funcionava.
Já sabia que a psicologia não combinava com ela. Por isso, partiu para entender melhor como funcionava a área da antropologia. “Eu falei, meu Deus, eu fui antropóloga a minha vida inteira e eu não sabia!”, acrescenta.
Hoje, Carolina Jácomo irá se formar em Bacharel de Antropologia. Contudo, já tem algumas produções científicas realizadas e se especializou em antropologia emocional.
A cannabis como tratamento
Em 2020, a antropóloga já fazia o uso fumado da cannabis. Também usava remédios para ajudar na ansiedade, tratamento que fazia há 16 anos, mas não gostava da forma que os medicamentos a deixavam apática. “ Me sentia morta por dentro”, acrescenta.
No começo de 2022 ainda teve uma crise de ansiedade tão severa que se agravou em uma crise de pânico que levava a desmaios. “Foi horrível, fiquei uma semana sem conseguir respirar, eu não desejo isso para ninguém. Foi uma das piores experiências que eu vivi”, lembra.
Por isso, foi a fundo entender o tratamento com o óleo de CBD (canabidiol). Encontrou uma médica excelente que indicou as extrações de uma associação.
“Foi uma das melhores experiências no que tange promoção e qualidade de vida, na minha experiência como ser humano. E aquilo me emocionou de uma certa forma. Falei, caramba, a cura habita na natureza!”, diz.
De repente, a cannabis também se tornou a sua meta de estudos e até mesmo de empreendimento.
Tornando-se uma influenciadora canábica
Carolina Jácomo também percebeu que gostava muito de comunicar e professorar, mas não queria ficar presa em uma sala de aula. Foi por isso que resolveu produzir conteúdos relacionados ao tema canábico.
“Eu compartilho informações que estudo no formato de infoentretenimento, porque as pessoas estão na internet buscando entretenimento, buscando ocupar suas cabeças e fugir dessa forma caótica que a gente vive, né?”, diz.
O seu objetivo é pegar o amontoado de dados científicos que produz com outros cientistas e falar de forma didática, com tons de humor. “ Dentro do meu propósito de vida, essa é a melhor forma de contribuir para derrubar as barreiras de preconceito e de estigmas que derivam de uma injusta marginalização e criminalização da cannabis”, acrescenta.
Barreiras a serem quebradas
Antes mesmo da cannabis, a antropóloga já produzia conteúdo. Começou a fazer tirinhas em 2019 de diversos personagens interagindo com alguns arquétipos da sociedade. Só que não deu muito certo.
“Eu não queria aparecer, eu não queria me expor. Por isso foi muito difícil para mim. Eu relutei muito em abrir a boca e falar na internet.”, lembra. “ E as pessoas são hostis. Na internet elas se sentem seguras para elas falarem o que elas bem entendem. Tanto que eu já vivi situações desagradáveis”.
Foi preciso muitos anos de terapia para ganhar uma envergadura emocional e perder o medo de falar na internet. Tanto que ela considera as redes sociais apenas como mais um trabalho. “Hoje eu já me acostumei e não pretendo parar”, diz.
https://cannalize.com.br/uma-das-melhores-experiencias-que-ja-tive-diz-influencer-sobre-a-cannabis/ Cannabis e saúde mentalAlém da ansiedade e da depressão, entenda em quais condições a cannabis pode ajudar a tratar a saúde mental
A cannabis medicinal tem chamado atenção dos brasileiros ao longo dos anos. Aprovada em 2015, atualmente, já é tratamento para mais de 430 mil pessoas, de acordo com o último levantamento da Kaya Mind. Inclusive para a saúde mental.
Remédios derivados da planta são usados para uma série de condições, como Parkinson, Alzheimer, Dores Crônicas, Fibromialgia, insônia e muito mais. Mas problemas como ansiedade, por exemplo, estão no topo do ranking de patologias tratadas com a cannabis.
Os pacientes optam pelo tratamento com CBD na psiquiatria principalmente pela alta efetividade e os poucos efeitos colaterais relacionados, que variam entre sonolência e intestino solto.
A cannabis pode ser útil para condições como:
- Ansiedade;
- Depressão;
- TEPT (Transtorno de Estresse Pós- Traumático);
- Burnout;
- Transtorno Bipolar;
- TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade);
Mas como o CBD funciona no organismo?
A cannabis funciona para tantas condições diferentes, porque trabalha através do chamado Sistema Endocanabinoide. Trata-se de um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do corpo.
Se uma pessoa está com dor, por exemplo, é ele que envia os chamados canabinoides, produzidos pelo próprio organismo, até receptores que sinalizam quando algo está errado e precisa ser corrigido.
Felizmente é possível encontrar o composto em outros lugares, como em algumas plantas. O CBD (canabidiol), por exemplo, é um canabinoide. Apesar de ser o mais conhecido, a cannabis também possui uma centena de outros canabinoides que podem ser importantes para o tratamento de doenças.
Até mesmo quando falamos do THC (tetrahidrocanabinol). A substância é conhecida por gerar os efeitos psicoativos da maconha.
O Sistema Endocanabinoide também influencia no cérebro. Dessa forma, alguns estudos mostram que o CBD pode prevenir a decomposição de uma substância química no cérebro que ajuda a controlar a dor, o humor e a função mental.
Se ainda não está convencido sobre os benefícios da cannabis na saúde mental, vamos explorar um pouco o seu uso nas mais variadas condições:
Ansiedade
Quando uma pessoa tem uma ansiedade maior do que o normal, ela pode se manifestar em algumas reações pelo corpo, como falta de ar, insônia, enxaqueca, tensão muscular, agitação, tremores, palpitação, enjoo e uma série de sintomas.
Ela pode apresentar também sinais psíquicos, como dificuldade de concentração, preocupação excessiva, pensamentos confusos, mau pressentimento, nervosismo e medo constante, que podem dificultar e muito a vida do paciente.
Ansiolíticos e antidepressivos podem ser aliados, tanto na hora das crises, como diariamente para reduzir os sintomas. Mas e quando os remédios não fazem mais efeito?
Estudos clínicos e também em animais sobre a eficácia da cannabis para o tratamento da ansiedade são feitos em vários países, inclusive o Brasil. Um exemplo é um estudo realizado aqui em 2012 onde mostrou que o canabidiol tem propriedades ansiolíticas.
Um estudo clínico realizado em 2004 mostrou que o efeito ansiolítico do CBD altera algumas atividades na região do cérebro que controla processos emocionais, no sistema límbico e paralímbico.
Depressão
Quase sempre a doença é multifatorial, por isso, precisa ser tratada em todos os ângulos ao mesmo tempo. Tanto a parte emocional, se conhecendo melhor com a ajuda de um profissional, quanto a parte orgânica, com medicações.
Aqui, fatores químicos podem influenciar. Por isso, a administração de medicamentos é tão importante. Eles não são sedativos ou tranquilizantes, mas apenas um auxílio para regular as substâncias químicas do cérebro.
O sistema endocanabinoide pode trabalhar como um neuromodulador para o Sistema Nervoso Central, capaz de regular aspectos emocionais, cognitivos, nervosos e processos motivacionais das pessoas.
Na depressão, há uma baixa de canabinoides e neurotransmissores no cérebro, como a serotonina ou a dopamina Por isso, remédios ou a reposição de canabinoides pode elevar os níveis das substâncias químicas.
Um estudo pré-clínico em 2011 mostrou que quando o Sistema Endocanabinoide está funcionando bem, pode resultar em efeitos ansiolíticos e antidepressivos, também reduz a atividade estressante do sistema neuroendócrino e melhora a plasticidade do hipocampo.
TEPT
O TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) é também um transtorno mental que carrega vários outros problemas, como depressão, ansiedade potencializada e até comportamentos suicidas. Pacientes com o distúrbio, tendem a buscar ajuda apenas dois anos depois do ocorrido.
Infelizmente o transtorno não tem cura e pode durar a vida inteira. No entanto, há tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e evitar pioras ou complicações. No caso, a terapia administrada junto com medicamentos é a melhor solução.
Os cientistas acreditam que um evento adverso ou um estresse crônico pode prejudicar a sinalização do Sistema Endocanabinoide. Assim, o cérebro não vê que tem algo de errado.
Quando se tem o transtorno, a ativação desses receptores é extremamente útil, uma vez que o Sistema Endocanabinoide desempenha um papel importante na influência do humor e também na construção da memória.
O receptor chamado CB1, por exemplo, é responsável por uma reação chamada “extinction learning”, que permite que novas memórias substituam a antiga. Isso ajuda o corpo a voltar a sentir estímulos que eram evitados, por causar pânico ou sentimentos ruins.
Uma metanálise feita em 2015, publicada no American Journal of Health-System Pharmacy, mostrou que militares veteranos que usaram a cannabis para tratar TEPT tiveram uma diminuição na gravidade dos sintomas da condição, como a redução da ansiedade, estresse e insônia.
Outra pesquisa de 2014 também mostrou os benefícios. Os cientistas compararam pacientes que utilizaram a planta e os que não utilizaram, chegando à conclusão de que aqueles que consumiram a planta medicinal, tiveram uma redução de 75% maior, em comparação com o outro grupo.
Burnout
Também chamada de Esgotamento, a condição é caracterizada como um sentimento de exaustão excessivo, afetando diretamente a falta de energia em relação ao trabalho.
De acordo com a Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho), a doença afeta aproximadamente 30% dos trabalhadores brasileiros, colocando o país lá em cima no ranking mundial. Para se ter uma ideia, o Brasil só perde para o Japão.
O psiquiatra especialista em traumas e memórias, Dr. Victor Lorenzetti, explica que a medicação é normalmente introduzida quando os sintomas do Burnout já estão graves e interferindo de forma significativa na capacidade da pessoa de funcionar no dia a dia.
O CBD pode ajudar a tratar os sintomas do Burnout, como reduzir a ansiedade, melhorar o sono e regular o humor.
Transtorno Bipolar
O Transtorno Bipolar faz com que a pessoa experimente momentos de mania e depressão. Essa condição é indesejada por todos, desde os que a possuem até para os que estão ao redor.
As crises são comumente caracterizadas por variações acentuadas do humor, e podem ser leves, moderadas ou graves. Elas podem durar dias, meses e até anos.
De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a ativação dos receptores canabinoides pode ajudar a estabilizar o humor.
Como dito, o sistema endocanabinoide pode trabalhar como um neuromodulador para o Sistema Nervoso Central, regulando aspectos emocionais, cognitivos, nervosos e processos motivacionais das pessoas.
TDAH
Trata-se de um transtorno com causas genéticas, ambientais e biológicas, que, geralmente, se manifesta na infância. Entre as principais características, estão a desatenção, impulsividade e a inquietude motora ou também conhecida como hiperatividade.
Embora esse transtorno se manifeste desde a infância, os sintomas podem aparecer com mais clareza durante o período escolar.
De acordo com a psiquiatra Eliane Nunes, os canabinoides da planta possuem menos efeitos colaterais que os remédios convencionais, além de ajudar a amenizar as reações adversas dos medicamentos.
“A Cannabis equilibra e atenua os efeitos colaterais dos medicamentos, diminuindo a fissura dos tratamentos. E mesmo dos uso de drogas”, ressalta.
De acordo com um estudo publicado na revista Rambam Maimonides Medical Journal, pacientes que usam cannabis medicinal para Déficit de Atenção e Hiperatividade usam menos remédios prescritos.
Aqueles com poucos sintomas de TDAH, ainda interromperam por completo o uso dos medicamentos para usar apenas a cannabis.
Quem tem esquizofrenia pode tomar CBD?
O uso da Cannabis tende a ser um tópico debatido quando se trata de saúde mental, pois a condição está particularmente ligada à esquizofrenia.
Alguns acreditam que a Cannabis pode levar ao aumento da psicose, um sintoma comum na esquizofrenia. Enquanto isso, outros acreditam que ainda não seja esse o caso.
Dessa forma, para utilizar a cannabis medicinal, é necessário conversar com um médico especialista primeiro. Caso ele diga sim, será necessário ser acompanhado por todo o tratamento.
Qual o preço da cannabis?
O valor do tratamento com a cannabis pode variar de acordo com a condição tratada e com a concentração indicada na prescrição médica.
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/cannabis-e-saude-mental/ USP de Ribeirão Preto busca voluntários para estudo com CBDO objetivo é testar três tipos de formulações com as substâncias da cannabis para o tratamento da ansiedade
A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) está em busca de voluntários para um estudo sobre o uso do CBD (canabidiol) para o tratamento da ansiedade.
Trata-se de uma pesquisa de pós-graduação em saúde mental, conduzida pelo aluno João Luís Simei, que é orientado pelo professor e pesquisador da USP (Universidade Pública de São Paulo), José Alexandre Crippa.
A ideia é investigar os efeitos de doses únicas de três formulações de canabinoides sobre a ansiedade de pessoas saudáveis. Trata-se de moléculas produzidas pela cannabis, como o CBD.
Leia também: A cannabis no tratamento da ansiedade
Para participar, é preciso residir em Ribeirão Preto ou na região.
Também é necessário que os interessados tenham entre 18 e 35 anos e um bom estado de saúde.
Para virar um voluntário, entre em contato com o e-mail: [email protected]
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/usp-voluntarios-estudo-ansiedade/ Como é o autismo em adultos?
O autismo também pode ser diagnosticado quando a pessoa já é adulta. Entenda como acontece como a cannabis pode auxiliar no tratamento
Quando falamos sobre o diagnóstico de TEA (Transtorno de Espectro Autista), a maioria das pessoas pensa em crianças. E de fato, é muito mais fácil entender quando uma criança é autista ou não. Mas e quando falamos sobre adultos?
Embora menos comum, muitas pessoas só descobrem que possuem o espectro quando já são maiores de idade. Com isso, passam a compreender melhor várias características que a faziam diferentes das demais.
Para falar sobre isso, conversamos com o médico e professor da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), Ronaldo José de Oliveira Correa, que nos ajudou a entender melhor sobre esse assunto.
Principais características
De acordo com o professor, o diagnóstico tardio é comum em pacientes com o nível de suporte 1, ou seja, a pessoa possui algumas dificuldades sensoriais e de interação social, mas que são totalmente independentes.
As principais características são dificuldades de relacionamento, disfunções sensoriais, rigidez de pensamento e até questões de linguagem, como dificuldade de se expressar e de entender o outro.
Segundo Correa, figuras de linguagem e expressões faciais podem ser mais difíceis de serem compreendidas por um adulto com um nível de suporte 1. Tanto que as interações sociais costumam ser mais desgastante para esse grupo de pessoas.
“É muito comum pacientes com o diagnóstico tardio de autismo falarem que percebiam que tinha alguma coisa diferente em relação aos outros, no que diz respeito a maneira que lidavam com as situações, de interagir, e de se comunicar com o mundo, mas não entendiam direito o que era. E para muitos, quando eles têm esse diagnóstico, é algo até libertador”, relata.
Pessoas com TEA também costumam evitar ambientes com muitos estímulos sensoriais ou tentam contornar e disfarçar para que os outros não percebam.
Um diagnóstico que não é tão fácil assim
O médico relata que o diagnóstico é difícil, pois também pode ser confundido com outras patologias, como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade). A condição é bem parecida e possui características semelhantes.
Segundo Correa, pacientes adultos e sem o diagnóstico costumam “mascarar” as suas dificuldades, ou seja, elas acabam escondendo e se adaptando ao problema, o que dificulta o diagnóstico ou induzem a outra resposta.
“Ela vai aprendendo a disfarçar ou a contornar a dificuldade.Não que essa dificuldade cesse, ela continua existindo, mas a pessoa aprende a dar um jeitinho para não deixar as pessoas perceberem”, explica.
Por isso, é necessário uma boa avaliação neuropsicológica para conseguir identificar o espectro ou até entender se trata-se de outro tipo de patologia.
Suporte emocional
De acordo com o professor universitário, outra questão que é pouco abordada em autistas adultos é a falta de suporte emocional. Muitos deles podem ter dificuldade de lidar com as próprias sensações e os próprios sentimentos.
Obstáculos que aparecem desde a infância, mas não são tratados de forma adequada. O que acabam gerando questões como insegurança e ansiedade, que são desenvolvidas ao longo da vida.
“Dependendo do meio que ela vive, do contexto que ela vive, das situações que ela passa, isso pode imprimir algumas situações que podem interferir na maneira que ela desenvolve a personalidade”, acrescenta o médico.
Tratamento de autismo para adultos
O tratamento é feito principalmente com um acompanhamento psicoterapêutico aplicado para autismo. O objetivo é aprender, de maneira individualizada, habilidades necessárias para garantir independência e qualidade de vida.
Em alguns casos, pode ser necessário a adição de medicamentos também. A princípio, os remédios costumam ser estabilizadores de humor e remédios para melhorar o foco.
Quando o TEA vem acompanhado de outras patologias, ainda é necessário a adição de ansiolíticos e antidepressivos acompanhados e prescritos por um psiquiatra.
Tratamento com cannabis
Por outro lado, podem ser remédios que não funcionem ou causem uma série de reações adversas. E é aí que entra a cannabis medicinal.
Correa explica que os produtos derivados da planta não são a primeira opção, mas podem ser uma solução para pacientes que não conseguem se adaptar às medicações convencionais.
De acordo com a experiência do profissional, muitos pacientes relatam melhoras significativas, principalmente nas interações sociais e na tolerância à estímulos sensoriais. Além de ajudar a reduzir a ansiedade.
Impressão que é provada pela ciência. Em 2018, a Elsevier realizou um estudo sobre o uso do canabidiol no tratamento de autismo, com pesquisas pré-clínicas e clínicas. O objetivo era entender se o CBD era seguro e eficaz para o tratamento.
O óleo não se mostrou um santo milagroso, mas sim um suporte para diminuir alguns sintomas. A pesquisa relatou que o canabidiol pode ter algumas propriedades pró sociais.
Sem contar que os produtos derivados da cannabis possuem propriedades ansiolíticas, condição que é bastante comum em pacientes com nível de suporte 1.
Consulte um profissional
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar na marcação de uma consulta, dar suporte na compra do produto até no acompanhamento do tratamento. Clique aqui.
https://cannalize.com.br/como-e-o-autismo-em-adultos/ CBD é eficaz e seguro para tratar ansiedade, segundo estudoA pesquisa clínica ainda mostrou que o CBD tem eficácia superior ao atingir os objetivos primários e secundários, quando comparada ao grupo placebo
Pesquisadores estimam que cerca de 4% da população mundial sofra de ansiedade, embora não tenha um número exato. A ansiedade geralmente não é diagnosticada por vários motivos, então a taxa real pode ser maior do que a relatada.
A ansiedade é frequentemente descrita como excesso de preocupação e medo intenso sobre situações cotidianas. Os sintomas físicos da ansiedade podem incluir frequência cardíaca rápida, respiração rápida, suor e/ou fadiga.
Contudo, muitos dos tratamentos farmacêuticos comumente prescritos para pacientes com ansiedade, envolvem uma longa lista de possíveis efeitos colaterais. E alguns casos são tão ruins que tratamentos farmacêuticos nem funcionam.
Felizmente, produtos de CBD (canabidiol) podem ajudar em alguns casos, de acordo com um ensaio clínico recente conduzido na Índia. Abaixo estão mais informações sobre os resultados do ensaio por meio de um comunicado à imprensa da NORML.
Sobre o estudo
A administração de CBD oral se mostrou segura e eficaz para pacientes que sofrem de transtornos de ansiedade leves a moderados, de acordo com dados de ensaios clínicos publicados no Asian Journal of Psychiatry.
Uma equipe de pesquisadores avaliou a eficácia de 150mg/mL de canabidiol versus um placebo em um grupo de 178 voluntários com ansiedade por 15 semanas.
De acordo com os pesquisadores, a solução o óleo demonstrou eficácia terapêutica, excelente segurança e tolerabilidade no tratamento.
“Não apenas de transtornos de ansiedade leves a moderados, mas também de depressão associada e distúrbios na qualidade do sono, sem incidências de ansiedade de abstinência após redução da dose e no final do tratamento.” Escreveram.
Eficácia Superior
O estudo de fase III concluiu que a solução oral de canabidiol exibiu eficácia superior ao atingir os objetivos primários e secundários, quando comparada ao grupo placebo.
“Esses resultados abrem caminho para o provável uso prospectivo de CBD para vários transtornos psiquiátricos sozinhos ou em conjunto com outros medicamentos.”
Os resultados são consistentes com os de outros ensaios clínicos que descobriram que o CBD reduz os níveis de exaustão emocional , transtorno de ansiedade social e transtornos de ansiedade resistentes ao tratamento .
O texto completo do estudo, “Avaliação da eficácia, segurança e farmacocinética da solução oral de canabidiol nanodispersível (150 mg/mL) versus placebo em indivíduos com ansiedade leve a moderada: um ensaio clínico randomizado multicêntrico duplo-cego”, aparece no Asian Journal of Psychiatry .
Texto traduzido do portal Cannabis&Tech Today
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https://cannalize.com.br/cbd-e-eficaz-e-seguro-para-tratar-ansiedade-segundo-estudo/ ‘Eu nunca pensei que largaria os analgésicos’, diz paciente de endometrioseA estudante de enfermagem, que chegou a tomar morfina controlar as dores, viu a vida transformada depois do uso da cannabis
Giovana Silva, de 22 anos, passou a adolescência inteira com fortes cólicas menstruais. Foram anos vomitando e indo parar no pronto-socorro para descobrir que todo o seu desconforto era endometriose.
Mas encontrar a raiz do problema não o fazia sumir. A jovem até começou a fazer um tratamento hormonal que tornava a condição um pouco mais suportável, mas as dores ainda continuavam.
Giovana conta que precisava tomar tramal ou morfina para suportar o período da menstruação. O problema ainda acarretou uma ansiedade que piorou o seu caso.
Contudo, quem conhece a estudante de enfermagem hoje, nem suspeita que vivia nesse estado. Há dois anos utilizando a cannabis medicinal, as coisas parecem ter mudado da água para o vinho.
Cólicas fora do normal
Desde a primeira vez que menstruou, com cerca de nove ou 10 anos, Giovana Silva tinha cólica. O problema foi se intensificando com o passar dos anos e na adolescência, o período menstrual era sempre um pesadelo.
Não é incomum que as cólicas na adolescência sejam mais intensas. Isso acontece porque o fluxo menstrual é maior, mas o útero ainda é pequeno nesta fase da vida.
Por outro lado, o caso da estudante era fora do normal aceitável. “Eu desmaiava, tinha episódios de vômito, e eu não conseguia andar. Nenhuma medicação conseguia fazer efeito e eu sempre acabava no pronto-socorro”, lembra.
Os remédios tradicionais também não pareciam surtir muito efeito. Todas as vezes que ia ao hospital, as dores só passavam com uma dose de tramal ou morfina.
A tal da endometriose
Foi necessário passar por vários médicos diferentes e realizar uma série de exames para descobrir, apenas aos 17 anos, que tinha endometriose.
“Até então eu nunca tinha ouvido falar de endometriose até eu ter o diagnóstico Eu era a única pessoa na minha família que tinha esse problema com cólica, então foi tudo muito novo”, lembra.
A endometriose não é uma condição muito incomum no Brasil. De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 15% das mulheres sofrem com a condição, o que soma algo em torno de 7 milhões de pessoas.
Leia também: Tramal X Cannabis: É possível substituir?
Trata-se de uma doença na qual o tecido que reveste o útero cresce fora do órgão e pode se alojar nos ovários, nas tubas uterinas e até no intestino, resultando em dores mais intensas que as cólicas uterinas e em muitos casos até a infertilidade.
Por outro lado, a endometriose é mais comum em mulheres um pouco mais velhas. Mais de 65% dos casos estão concentrados em pessoas de 29 a 39 anos.
Desenvolvendo o transtorno de ansiedade
Nos episódios de crise, Giovana tinha desmaios, vômitos ou passava os dias inteiros na cama sem conseguir fazer nada.
Só de pensar que o período menstrual estava chegando, a estudante já se desesperava, o que resultou em um novo diagnóstico: o transtorno de ansiedade.
Leia também: A cannabis no tratamento da ansiedade
Como em qualquer dor crônica, a endometriose também provoca situações angustiantes e traumáticas que podem ser um gatilho para o aparecimento de doenças mentais, como estresse, depressão e ansiedade.
“Eu sempre fui uma pessoa muito acelerada, e sofria muito por conta disso. Mas eu até conseguia lidar bem. Só que quando vinha essas dores, me desestabilizava muito. Porque eu queria fazer as minhas coisas e não podia”, recorda.
Tratamento pouco efetivo
Desde os 14 anos, Giovana já fazia o uso de anticoncepcionais para normalizar o ciclo menstrual e tentar reduzir as cólicas, o que não ajudava muito. “Tudo quanto é tipo de chá que você possa imaginar ela (a sua mãe) já tentou me dar para aliviar”, comenta.
Quando descobriu a endometriose, passou a fazer um tratamento mais direcionado para a diminuição dos focos, o que tornou o desconforto um pouco mais suportável. Embora ainda precisasse tomar analgésicos durante o dia para controlar as dores.
Para se ter uma ideia, a estudante tomava Toragesic, um anti-inflamatório indicado para dores agudas, dores severas causadas por fraturas, cólica renal e até dores pós-operatórias.
Por outro lado, os efeitos colaterais a deixavam muito mal. “Eu tinha muita dor de cabeça, eu ficava com o corpo muito pesado, com uma sensação ruim, letárgica, eu ficava praticamente fora do ar o tempo inteiro”, lembra.
Mais um tratamento sem sucesso
Tratar a ansiedade também foi outro desafio. Embora as crises de ansiedade tenham começado na escola, Giovana só começou a fazer um tratamento psicológico de fato há cerca de três ou quatro anos.
Fazia sessões de terapia e tentava utilizar diversos remédios, mas também nunca conseguiu se habituar com nenhum deles. “ Todos foram péssimas experiências, me deixavam pior do que eu estava sem elas, foi uma fase muito difícil mesmo”, relata.
Canabidiol como alternativa
A cannabis medicinal apareceu na vida de Giovana como uma medida drástica. As suas dores e crises estavam tão insuportáveis que a estudante de enfermagem não queria mais viver.
“Eu virei para o meu psiquiatra e falei que a gente precisava achar alguma alternativa, porque eu não aguentava mais. Estava no meu limite e sinceramente, se nada adiantasse, eu ia tirar a minha vida porque eu não aguentava mais”, lembra.
Foi aí que o profissional falou sobre a cannabis. Embora não prescrevesse, conhecia alguém que poderia receitar produtos derivados da planta para tratar as crises de ansiedade.
Leia também: 5 condições femininas que a cannabis pode tratar
A estudante foi criada com o conceito de que maconha é a porta de entrada para outras drogas, por isso, viveu a vida inteira longe da planta. Por outro lado, estava aceitando qualquer opção para se ver livre daquele tormento.
A mãe, com um receio um pouco maior, disse para a filha tentar o método, mas que não contasse para ninguém sobre esse novo tratamento. “Até hoje, praticamente ninguém da família sabe”, conta.
Melhoras
Foram duas semanas entre a prescrição até a chegada do óleo importado em casa. Ao contrário do que ela pensava, os produtos à base de cannabis são autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e podem até ser encontrados nas farmácias.
À partir do primeiro mês de uso, os efeitos já começaram a aparecer. “A minha primeira reação foi chorar, porque eu estava sentada assistindo televisão e me toquei que estava prestando atenção. Antes, eu assistia alguma coisa e ficava pensando em 50 coisas diferentes.” Lembra.
A ansiedade foi melhorando aos poucos. As crises diminuíram e ela já conseguia se concentrar melhor. Hoje já faz mais de um ano que a estudante não tem crises.
Mas não foi apenas na ansiedade que melhorou. Após estar usando cannabis, Giovana percebeu que a sua menstruação chegou, mas não precisou tomar nenhum analgésico para conter as dores.
Sem analgésicos
Os canabinoides presentes na cannabis, como o CBD (canabidiol), aliviam a dor pélvica, o que consequentemente, diminui as dores. Isso porque a cannabis possui propriedades que regulam a inflamação no tecido uterino.
Produtos feitos com a cannabis ativam receptores canabinoides da região pélvica. Depois do cérebro, ali é onde se encontra o maior número de terminações nervosas capazes de interagir com as moléculas da cannabis.
“O médico comentou que poderia melhorar também a endometriose, então eu sabia que poderia ter esse efeito, só que não esperava que fosse ao nível de não precisar tomar analgésico”, lembra.
Giovana ainda toma hormônios para que os focos da endometriose não cresçam, mas hoje já não utiliza remédios para dor.
Testemunha da cannabis
A mãe da estudante ainda tem receios. Não pela cannabis, mas pelo medo do que as pessoas possam pensar da sua filha utilizando a cannabis e por isso, não conta para ninguém que Giovana utiliza o óleo de CBD.
Por outro lado, fala para todo mundo sobre os benefícios da planta. “ Eu brinco que ela virou testemunha da cannabis. Qualquer coisinha que alguma pessoa fale que tem, ela fala: ‘a minha filha pesquisa um negócio chamado canabidiol, você já ouviu falar? pq vc não tenta?’”, comenta.
Hoje, a estudante de apenas 22 anos recuperou a sua vida social. Sai com a mãe, com as amigas e tem dias normais. Mesmo na época da TPM e da menstruação.
Atualmente, conseguiu um estágio em um laboratório para pesquisas oncológicas que começa em agosto e tem vontade de se especializar na área de biotecnologia. “Mas por mim todo mundo saberia da cannabis”, diz.
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https://cannalize.com.br/endometriose-ansiedade-cbd-tratamento/ Ansiedade e dor: Famosos falam sobre o uso da cannabisMesmo para condições diferentes, tanto para a atriz Alice Carvalho como para a cantora Wanessa Camargo, a cannabis foi um santo remédio
O tratamento com produtos feitos de cannabis tem crescido de forma gradativa no Brasil. Se antes os fitoterápicos eram utilizados apenas para crianças com epilepsia de difícil controle, hoje a planta é cada vez mais usada para tratar depressão, estresse, ansiedade, e dores.
Tanto, que vários famosos já falaram publicamente sobre o uso da terapia canabinoide e fazem questão de destacar as melhoras e os benefícios para a saúde.
Um exemplo é a atriz da Globo Alice Carvalho, de 27 anos, que atualmente está no remake da novela Renascer. Em entrevista à colunista Yasmin Setubal do O Globo, a artista revelou o uso do CBD (canabidiol) para tratar ansiedade.
Carvalho contou que só entrou para o mundo das artes depois que recebeu o diagnóstico de TDAH (Déficit de Atenção e Hiperatividade) aos nove anos. Foi no teatro que encontrou uma oportunidade de canalizar o foco e a energia.
Por outro lado, ser um artista também rende uma vida agitada. De acordo com ela, conciliar o trabalho e a vida social tem sido desafiador. Rotina exaustiva que afetou o psicológico e o emocional.
Tratando a ansiedade com CBD
Mas o problema é que a atriz também tem restrição a medicações tradicionais como ansiolíticos, o que tornava o tratamento um pouco mais difícil.
Segundo Carvalho, foi uma amiga que tocou uma pesquisa com o neurocientista do Instituto do Cérebro, Sidarta Ribeiro que indicou os benefícios da cannabis como tratamento.
Atualmente, já faz três anos que utiliza o CBD para conter as crises de ansiedade.
A cannabis pode ser usada para tratar ansiedade porque é um potente ansiolítico. De acordo com alguns estudos, as substâncias presentes na planta são capazes de influenciar nos processos emocionais do sistema límbico e paralímbico.
Quebra de preconceitos
Outra artista que revelou o uso da cannabis recentemente, foi a cantora Wanessa Camargo (41). Durante o podcast Ticaracaticast, que foi ao ar nesta quinta-feira (6), o ator Dado Dolabella (43) comentou sobre a experiência da companheira com a cannabis pela primeira vez.
De acordo com o artista, houve um episódio em que Wanessa estava com muita dor durante à noite e não haviam mais farmácias abertas para comprar remédios. Foi quando Dolabella ofereceu o óleo de cannabis.
“A Wanessa tinha muito preconceito com o canabidiol. Eu já uso o óleo há muito tempo por conta da recuperação celular, porque ele é anti-inflamatório”, disse o ator durante o programa.
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Foi a dor forte na barriga que a convenceu a tomar duas gotinhas do óleo. Duas horas depois, a atriz já não sentia mais nada. Ao podcast, Dolabella completou dizendo que atualmente a cantora não tira mais o óleo da bolsa.
Além de ansiolítico, a cannabis também pode ser um anti-inflamatório e analgésico potente, que ajuda a restaurar a ação do Sistema Endocanabinoide. Trata-se de um sistema interno que equilibra as funções do organismo, entre elas a dor.
É por isso que os produtos feitos com a planta funcionam tão bem para o tratamento de condições como fibromialgia e artrite, por exemplo.
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https://cannalize.com.br/ansiedade-dor-famosos-cannabis-tratamentos/ Estudo aponta eficácia do CBD para ansiedade e depressãoPesquisadores afirmam que uma solução oral de canabidiol pode tratar transtornos ansiosos leves e depressão associada à má qualidade do sono
Com informações do Marijuana Moment
Uma pesquisa publicada neste mês pelo “Asian Journal of Psychiatry” sugere que o CBD (canabidiol) é eficaz no tratamento da ansiedade moderada, bem como a depressão associada ao sono ruim.
Para chegar neste resultado, os pesquisadores dividiram um grupo de participantes em dois grupos. Em um dos grupos, os indivíduos receberam doses diárias de 300mg (miligramas) de CBD, que aumentaram para 600mg, e posteriormente diminuíram para 150mg. Os testes duraram 12 semanas.
Já o segundo grupo recebeu um placebo pelo mesmo período.
Resultados do estudo
Após o período de testes, os pesquisadores entenderam que o componente da cannabis demonstrou eficácia terapêutica e tolerabilidade no tratamento de transtornos de ansiedade leves a moderados. Inclusive, o canabidiol trouxe benefícios significativos para distúrbios depressivos relacionados à insônia e outros problemas do sono.
“Essas descobertas estão alinhadas com o crescente conjunto de evidências que indicam que o CBD pode ter efeitos ansiolíticos se administrado por um período mais longo, variando de 4 a 12 semanas”, afirma a pesquisa.
Paralelo ao estudo, foi realizado um teste para transtornos de ansiedade generalizada, o qual também apresentou resultados positivos. Foram identificadas quedas nos marcadores de ansiedade entre os participantes que fizeram o tratamento com o canabinoide em comparação com o grupo placebo (cujos indicadores não mudaram).
Os participantes do grupo CBD também tiveram as suas dosagens reduzidas perto do final do período de estudo. Não foi observado nenhum aumento imediato na sua ansiedade.
O que a ciência já sabe sobre cannabis e ansiedade?
Com o passar dos anos, estudos brasileiros e de outros países estão sugerindo que a terapia canabinoide pode tratar transtornos mentais. Embora os resultados não sejam conclusivos, existem evidências de diferentes níveis.
De acordo com uma pesquisa brasileira feita em 2012, o CBD possui propriedades ansiolíticas e é seguro não só para a ansiedade, mas também outras condições da mente, como depressão e psicose. Já em 2004, um estudo clínico mostrou que o efeito ansiolítico do CBD altera algumas atividades na região do cérebro que controla processos emocionais, no sistema límbico e paralímbico.
Em 2022, uma solução de cannabis rica em CBD desenvolvida pela Escola de Medicina de Harvard reduziu significativamente os sintomas ansiosos. O produto também trouxe melhorias no humor, sono, qualidade de vida e cognição dos participantes.
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https://cannalize.com.br/estudo-aponta-eficacia-do-cbd-para-ansiedade-e-depressao/ De bem com a fibro: uma história com a cannabis medicinalA influenciadora Lívia Teixeira fala sobre fibromialgia e como a cannabis foi importante para o tratamento ‘Sinto que estou cumprindo com papel social’
Atualmente, Lívia Teixeira é o que chamamos de influenciadora. Com mais de 50 mil seguidores, ela fala sobre o uso da cannabis e principalmente sobre a sua relação com a fibromialgia, doença que precisou enfrentar a vida inteira.
Se antes era vencida por causa das dores, hoje pode encarar a vida de uma forma totalmente diferente, sem muitas limitações, medos ou preocupações com os sintomas.
Parte disso se deu por causa do uso da cannabis. A sua experiência compartilhada nas redes ajudou não só os seus seguidores, mas até a sua família, que utiliza o óleo para tratar condições como autismo e síndrome do pânico.
Sem diagnóstico
Desde que se entende como gente, Teixeira viveu com dores. Mas o problema era que ninguém conseguia lhe dar um diagnóstico preciso. Isso porque a condição não é totalmente compreendida, o que gera um preconceito que pode vir dos próprios profissionais de saúde.
“Eu trabalhei na indústria farmacêutica com um paciente com fibromialgia. Vendo os relatos, ouvindo pessoas falando sobre os sintomas, eu fui percebendo o que eu tinha. E foi a partir desses relatos que eu fui atrás do diagnóstico. Foi muito difícil, demorou anos, mas eu já sabia o que eu tinha”, comenta.
Até hoje não se sabe ao certo o que causa a fibromialgia. Caracterizada principalmente por fortes dores em todo o corpo, pode estar relacionada a fatores do sistema nervoso.
No Brasil, a condição atinge cerca de 3% da população, principalmente mulheres. Infelizmente, Lívia foi uma delas. “Eu sempre tive que conviver com as dores. Mas quando estava na faculdade, em uma rotina um pouco mais intensa, isso começou a ficar muito debilitante”, acrescenta.
A farmacêutica ainda descobriu que tinha tireoidite, uma doença hormonal que também resultava em dores pelo corpo.
Nada parecia ser suficiente
A influencer mudou seus hábitos alimentares, diminuiu o açúcar, parou de comer glúten e comidas industrializadas. Passou a cuidar do sono e até a fazer atividade física moderada para não entrar em crise. Ainda assim, parecia não ser o suficiente.
A farmacêutica se sentia mal até quando estava com os amigos. Se por acaso se esforçava demais, as dores aumentavam e ela tinha receio de estragar os passeios. Quando não aguentava mais, se sentia culpada por fazer todos os seus amigos voltarem mais cedo.
“Ficava confuso para as pessoas, porque eu não estava sangrando, estava com a mesma cara. Era difícil para entenderem o que eu estava passando”, acrescenta.
Precisamos falar sobre fibromialgia
Foi por causa da dificuldade em ter um diagnóstico, que Lívia Teixeira resolveu que precisava falar sobre o assunto.
Há 10 anos, a condição era relativamente nova, até mesmo para a classe médica. A farmacêutica precisava pesquisar artigos em inglês e explorar diversos tipos de terapias para tentar encontrar um alívio.
A princípio, os seus vídeos eram meramente informativos. A influencer queria que as pessoas soubessem que a doença existia e quais eram os principais sinais. Mas com o passar do tempo, foi se abrindo e falando mais sobre a sua relação com a doença.
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“Foi ficando pessoal ao longo do tempo e hoje em dia eu falo um pouco mais sobre a relação com a dor, com as pessoas de forma mais subjetiva”, acrescenta.
Cannabis como tratamento
A maconha nunca foi um obstáculo para Lívia Teixeira, que já havia utilizado a erva em alguns momentos da sua vida. Mas nunca passou pela sua cabeça que a planta poderia servir de remédio também.
Só foi depois que começou a compartilhar informações sobre a fibromialgia nas redes sociais, que soube sobre as propriedades medicinais da cannabis. “ Comecei a receber perguntas sobre o uso do CBD (canabidiol) até começar a receber produtos das marcas para testar”, comenta.
Foi aí que a farmacêutica foi estudar de fato sobre o assunto. Embora testasse produtos para as marcas e associações, o seu tratamento só começou de fato, à partir da Cannect, onde ela tinha um profissional que a acompanhava durante todo o processo.
As dores e os demais sintomas finalmente estavam diminuindo, o que surpreendeu a influencer. Agora, tinha mais controle sobre a dor e mais qualidade de vida.
Tratando um transtorno de ansiedade
Foi nesse processo que Lívia também percebeu que tinha um transtorno de ansiedade. “Na minha cabeça, eu sempre fui muito ansiosa, mas nos últimos anos, fui entendendo realmente como um transtorno”, comenta.
Embora o Brasil seja o país mais ansioso do mundo, a população ainda não tem consciência do seu estado. De acordo com um censo feito pelo DataFolha em 2022, três em cada 10 brasileiros se sentem ansiosos e têm problemas com sono. Ainda assim, apenas 7% da população avalia a sua saúde mental como ruim ou péssima.
No caso da farmacêutica, assim como na fibromialgia, a cannabis também foi essencial para tratar as crises ansiosas. “É muito bom para fibromialgia, mas é surreal de bom para ansiedade”, comenta.
A longo prazo, o sono e a fadiga também foram outras áreas marcantes que melhoraram na vida da Lívia.
Uma nova vida
Hoje, a influencer comenta que as melhorias trouxeram mais confiança para passar o dia fora e até viajar, pois pode controlar os sintomas da fibromialgia e da ansiedade sem precisar ir para o hospital.
“Quando eu tenho crise, eu converso com o médico e consigo ajustar a dose. Você não consegue fazer isso com um medicamento alopático. (…) com a cannabis, você consegue ter flexibilidade, gerenciar melhor o seu tratamento.” Diz.
A cannabis pode ajudar em várias condições, porque atua no chamado Sistema Endocanabinoide, um sistema presente em quase todo o organismo ajudando a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio de várias funções do corpo.
De forma bem simplificada, se uma pessoa está com dor, por exemplo, os chamados canabinoides, como o CBD e o THC (tetrahidrocanabinol) sinalizam que algo está errado e que precisa ser corrigido.
Leia também: Paciente com fibromialgia abandona remédios depois da cannabis ‘não precisava mais’
“Quando me dá alguma crise, como uma gummie ou tomo o óleo e fico bem, eu tenho um recurso para me ajudar. Então eu fico mais leve, mais segura, mais saudável. Me sinto mais livre para fazer as coisas. O que mais me conforta é saber que eu posso combater a ansiedade e a fibromialgia”. Completa.
Influenciando família e o mundo
Hoje, Lívia também é uma influenciadora canábica. Começou a pesquisar, fazer cursos sobre o assunto, a entender as esferas políticas e culturais ao redor da planta e não demorou muito para que tivesse um impulso ativista.
Embora tenha perdido alguns seguidores no começo, a farmacêutica não se arrepende de ter levantado a pauta. “Recebo mensagem de gente falando que eu ajudei a perder o preconceito sobre maconha para o filho delas”, acrescenta.
Lívia influenciou o uso da cannabis medicinal não só para os seus seguidores, mas também para sua família. Atualmente, o seu irmão também utiliza o tratamento para tratar o TEA (Transtorno de Espectro Autista).
O óleo feito da planta ajuda pacientes autistas a amenizar os sintomas, como agressividade, insônia e ansiedade. “ O meu irmão teve uma melhora social muito boa”, acrescenta.
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https://cannalize.com.br/influencer-fibromialgia-historias-reais-cannabis/ Estudo: Gummy de CBD é melhor que THC para induzir sono em ansiosos A pesquisa foi feita com 348 adultos com sintomas de ansiedade generalizada e publicada na revista científica Behavioral Sleep MedicineVia NORML
Pesquisadores da Universidade do Colorado em Boulder avaliaram a relação entre o uso de cannabis e a qualidade do sono em uma coorte de 348 adultos com sintomas de ansiedade generalizada.
Os participantes do estudo foram designados para consumir flores de cannabis ou alimentos comestíveis que fossem dominantes em THC, dominantes em CBD ou que contivessem quantidades iguais de ambos os canabinóides.
Depois de 30 dias de observação, os pesquisadores concluíram que o uso dos produtos de cannabis está associado a melhor qualidade de sono, e que as os efeitos são mais fortes entre aqueles com sintomas afetivos negativos mais elevados e aqueles que usam formas comestíveis de cannabis (gummies ou cápsulas) com predominância de CBD (canabidiol).
Os participantes disseram que dormiam melhor nos dias em que consumiam cannabis do que nos dias em que não consumiam.
Leia também: Gummies de cannabis: o que são e o que esperar delas?
As conclusões do estudo são consistentes com as de um ensaio observacional publicado recentemente no Reino Unido, que descobriu que pacientes com transtorno de ansiedade generalizada apresentam alívio sustentado dos sintomas após o uso de produtos de cannabis.
O texto completo do estudo, “Associações diárias com o uso de cannabis e qualidade do sono em usuários ansiosos de cannabis”, aparece na Behavioral Sleep Medicine.
https://cannalize.com.br/gummy-de-cbd-para-sono-em-ansiosos/ “Descobri o que eu quero fazer para o resto da minha vida”, diz empreendedorA cannabis entrou na vida do publicitário como um tratamento para ansiedade e hoje faz parte do seu trabalho
Há alguns anos,Gustavo Vicente, de 32 anos, nunca havia pensado na cannabis como um tratamento, mas sempre como um lazer no final do dia. Na verdade, o empreendedor e publicitário nem sabia que havia algum tipo de regulamentação sobre a planta no Brasil.
Hoje, ele e seu sócio trabalham em negócios exclusivos do mercado de cannabis, como importadoras de produtos, clínicas especializadas e até em escritórios de advocacia dedicados a pacientes canábicos que precisam de soluções jurídicas.
Mas, segundo o publicitário, a sua maior conquista foi obter o famoso salvo-conduto, que dá o direito de cultivar a cannabis para fins medicinais sem ser preso.
Tratando a ansiedade
Vicente sempre foi uma pessoa ansiosa, mas o seu problema se agravou quando ele começou a ter bruxismo por causa da ansiedade. Acordava com dores no maxilar e, por muitas vezes, tinha dificuldades para abrir a boca por causa da rigidez.
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), aproximadamente um terço da população mundial sofre de bruxismo. A média ainda é maior no Brasil e alcança 40% da população.
Entre as causas mais comuns estão o estresse, a tensão e claro, a ansiedade.
Gustavo passou a usar a cannabis com mais frequência, pois o ajudava no relaxamento. De acordo com uma pesquisa publicada no The Journal of Clinical Psychiatry, a cannabis pode reduzir a ansiedade em até 50%, auxiliando principalmente na irritabilidade, ataques de pânico e dores musculares.
Por outro lado, até então o publicitário não sabia como funcionava a legislação sobre cannabis no Brasil.
“A cannabis legalizada no Brasil?”
No ano passado, o seu amigo João Vitor, hoje um dos seus sócios nos negócios, contou que era possível ter acesso a cannabis de forma legal, mas ele não acreditou que fosse possível.
“Na primeira vez que ele falou sobre isso, eu dei risada da cara dele. ‘A cannabis legalizada no Brasil? Tá de sacanagem, né, João?’”, conta.
Mas é verdade. Atualmente, há duas resoluções vigentes que regulamentam a cannabis no Brasil.
A primeira é a RDC 660, que autorizou a importação de produtos à base de cannabis no Brasil em 2015. Para importar é necessário ter uma receita médica e uma autorização excepcional concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Ou então, é possível comprar nas farmácias também. No final de 2019 a agência também criou a resolução 327 para a venda de produtos nas drogarias, que pode ser comprada com uma receita de controle especial azul ou amarela.
Tratamento legal
O seu amigo insistiu até que ele fosse em uma consulta médica. Não demorou muito para que o empreendedor importasse os primeiros produtos.
“Na primeira vez que eu tomei o óleo, senti uma diferença muito grande, principalmente na ansiedade. Eu sou uma pessoa muito energética e o óleo me deixa mais calmo e mais centrado para trabalhar, menos agoniado”, conta.
O publicitário também conta que essa melhora refletiu na diminuição dos tremores e do bruxismo.
De acordo com uma pesquisa feita pela farmacêutica brasileira Remederi, as mulheres são as que mais buscam o tratamento com a cannabis medicinal, somando 53% das pessoas.
60% das buscas são para obter uma nova forma de tratamento para ansiedade, seguido de condições como insônia e bruxismo.
Entrando no mercado de cannabis
Ao perceber os benefícios da cannabis, Vicente percebeu que esse era um ramo que valia à pena entrar. Principalmente para ajudar quem precisa da cannabis como tratamento.
Junto a alguns sócios, começou a desenvolver algumas soluções para trazer o acesso à cannabis aos pacientes. “À medida que eu fui trabalhando nesse mercado, eu me encontrei. Descobri o que eu quero fazer para o resto da minha vida.” Conta.
O negócio que o empreendedor faz parte ainda não dá lucro, mas ele entende que esse é apenas o começo. Aos poucos Vicente está se desvinculando da sua antiga agência para se dedicar apenas ao mundo canábico.
“Sofremos preconceito de todos os lados, desde o método de pagamento, a plataforma de anúncios até o Instagram bloqueando as nossas contas. Mas a gente acredita que isso vai mudar, trabalhamos duro para que isso aconteça”, diz.
Cultivo da cannabis
Depois que Gustavo soube que poderia plantar cannabis em casa, começou a correr atrás de todos os trâmites para obter um salvo-conduto através de um habeas corpus.
Leia também: Judicialização para obter o CBD: Tudo o que você precisa saber
Embora os processos corram em segredo de justiça, estima-se que pelo menos 2 mil pacientes já tenham obtido o aval da justiça para plantar. Segundo o advogado que atuou no caso, Davi Pinheiro Marques Cantanhede, quando as pessoas descobrem que existem meios mais baratos de se obter o tratamento, não pensam duas vezes.
“Já vi gente que também foi atrás porque a burocracia de lidar com a importação é difícil, custosa e cheia de problemas. Então buscam o cultivo para ter um problema burocrático apenas uma vez”, acrescenta.
O empreendedor entrou com o processo e em dois meses chegou a autorização no dia 28 de junho. De acordo com o publicitário, ele não vive apenas a própria história, mas a de milhares de brasileiros que precisam ter acesso a essa medicina.
“Eu espero que um dia todos cultivem na sua casa, que ninguém precise passar por essa burocracia de ter que ficar em uma posição criminal antes de conseguir um Habeas Corpus”, acrescenta.
Consulte um profissional
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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https://cannalize.com.br/descobri-o-que-eu-quero-fazer-para-o-resto-da-minha-vida-diz-empreendedor/ Bad Trip bateu: Você sabe o que fazer?Todo mundo já teve aquela sensação ruim depois de alguns tragos, mas o que fazer quando isso acontece?
A maconha ajuda muita gente a relaxar, a ficar mais focado e até a aguçar a criatividade. Por outro lado, ela também pode trazer algumas consequências, como a larica e a famosa “bad trip”, ou simplesmente “bad”.
Já falamos aqui sobre a larica, mas agora, vamos falar sobre essa sensação estranha que acontece depois da brisa.
Para saber se você está tendo uma bad trip, basta olhar os sinais. Os sintomas são um misto de sentimentos, como ansiedade, medo, tremores, confusão, enjoo, pânico e até delírio, que podem acontecer depois do fumo da maconha.
Mas você sabe o que fazer quando isso acontece com você ou com alguém próximo?
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Por que isso acontece?
É importante ressaltar que isso não é exclusivo da cannabis, ela pode acontecer em qualquer substância psicoativa.
Apesar de cada um ter uma experiência diferente, os efeitos colaterais da “bad trip” são bem parecidos. Dependendo da quantidade ingerida e até do organismo, ela pode ser leve ou intensa.
O tempo de duração também vai depender de cada um e podem durara cerca de três a seis horas, se for inalada ou ingerida.
Traduzido ao pé da letra como “viagem ruim”, a bad trip é como um misto de sentimentos, que pode gerar medo, ansiedade, terror, apreensão, incômodo, desgaste mental, tonturas, tremores e até pânico.
De acordo com a médica e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria Ana Hounie, há uma alta liberação de dopamina no cérebro, o que causa a ansiedade.
O tempo de duração da bad trip vai depender do organismo do consumidor.
Multifatorial
Por outro lado, ela é multifatorial, ou seja, o estado emocional da pessoa também pode influenciar. Se uma pessoa já está ansiosa, por exemplo, a cannabis pode agravar ainda mais o problema.
Isso acontece porque as substâncias da cannabis não afetam apenas a mente, mas outras partes do corpo, como o sistema nervoso.
O que pode inclusive, despertar sintomas mais graves em pessoas com predisposição para esquizofrenia e paranoia.
Mas você
O que fazer e como sair de uma situação como esta?
A primeira coisa a fazer é manter a calma. Foque no fato de que os efeitos são temporários, que vai passar. Ache um lugar onde possa ficar tranquilo, beba uma água e espere. Lembre-se que a bad trip vai passar e vai ficar tudo bem.
Se possível, beba um suco ou coma doce, isso vai aumentar o nível de açúcar no sangue e ajudar no efeito de “moleza”.
Se for acostumado a beber café, uma xícara pode te ajudar a acalmar, mas caso não tome sempre, não tome, pois isso pode agravar a situação.
Por último, tente se distrair um pouco. Vá para um lugar aberto, observe as coisas ao seu redor. Algumas pessoas conseguem ouvir música, assistir TV e conversar, mas para outros, isso pode atrapalhar ainda mais.
A médica psiquiatra ainda acrescenta que, se for muito grave, é necessário ir ao hospital e ser medicado por profissional adequado.
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O que fazer se alguém estiver em uma “bad trip”?
Por outro lado, a “bad” também pode atingir o coleguinha, que pode não saber o que fazer. Mas você pode ajudar.
Primeiro, tente mostrar de que está ali apoiando ele, mas cuidado para não deixá-lo sufocado. Ofereça algo para comer ou beber e até pergunte se deseja ir para outro lugar.
É importante também que você perceba se a sua presença está o deixando desconfortável, pergunte se ele quer ficar sozinho.
Redução de danos
É sempre bom lembrar que, apesar de natural, a cannabis também pode ser prejudicial se for mal administrada.
Embora não exista sequelas, a bad trip pode ser parecida com um ataque de pânico, o oque pode agrvar a ansiedade das pessoas.
Por isso,separamos algumas dicas que podem não só ser úteis para prevenir e até se livrar uma “bad trip” como a reduzir os danos que ela causa:
- A primeira coisa a se fazer é se conhecer. Uma vez que você tem uma noção do seu estado mental (e porque não físico), você começa a entender se é o momento apropriado ou não para utilizar alguma substância. Isso é essencial para entender se as suas emoções podem interagir com a droga. Se possível, faça um planejamento de uso.
- A maconha ainda é ilícita no país e portanto, nem sempre é possível identificar a procedência. Não saber o que tem dentro também pode ser um fator e por isso, procure consumir um “baseado de qualidade”.
- Conheça também o seu histórico familiar. É importante entender se há algum fator de risco que possa desencadear algo mais sério. Pessoas com predisposição à esquizofrenia, por exemplo, devem ficar longe do cigarro de maconha.
- Se estiver tomando algum tipo de remédio, é importante ficar distante por um tempo, pois há o risco de interações medicamentosas, o que pode agravar os efeitos colaterais, tanto da “bad” quanto do remédio em questão.
Consulte um profissional
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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