São Paulo se prepara para produzir cannabis medicinal

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Embora o processo para a compra dos insumos já estejam acontecendo, a previsão é que o SUS receba os remédios em 36 meses

São Paulo se prepara para produzir cannabis medicinal
Foto: Freepik

Parece que o estado de São Paulo vai começar a produzir produtos à base de cannabis. De acordo com informações do portal Poder360, essa é uma forma de baratear os custos para a aquisição dos produtos para a distribuição no estado.

A Furp (Fundação para o Remédio Popular), maior produtora pública de remédios do país, ligada à Secretaria de Saúde de São Paulo, está responsável por todo o processo, desde a abertura do edital até a licitação, que começou nesta terça-feira (12).

No momento, a Furp estuda a compra do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo, ou seja, a matéria prima) para começar a produção do CBD (canabidiol). Três empresas já apresentaram propostas. 

A farmacêutica Endogen ficou em primeiro lugar no pregão, mas parece que não tem autorização de funcionamento para a produção do insumo. A empresa Ease Labs ficou em segundo, seguido da FamaUSA.

Ainda vai demorar

Por outro lado, a cannabis produzida no Brasil ainda está longe de chegar às farmácias públicas do SUS (Sistema Único de Saúde). 

Isso porque, assim que chegar os primeiros carregamentos da matéria prima, a Furp terá a missão de desenvolver formulações em escala laboratorial para só então produzir em nível industrial. 

O produto ainda precisa ser aprovado para só então ser disponibilizado para os pacientes.   Processo que pode levar o ano de 2024 inteiro. 

A previsão é que chegue ao SUS em 36 meses. 

Inspiração

A iniciativa foi inspirada na nova lei de cannabis no SUS, sancionada no início do ano pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). De autoria do deputado Caio França (PSB), a nova legislação deveria disponibilizar os produtos aos pacientes em maio, mas até agora, os pacientes continuam sem os produtos.

Em agosto,14 membros do grupo de trabalho formado pela Secretaria Estadual de Saúde, responsável pela regulamentação da Lei Estadual 17.618/23, resolveram se unir e divulgar uma nota pública solicitando a sua imediata publicação. Mas ainda nada.

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