Com certeza você já teve gripes e resfriados. Mas você sabia que nem todos os sintomas refletem apenas uma gripe fraca ou um resfriado passageiro? Muitas vezes pode estar sinalizando algo mais grave como Coqueluche, por exemplo.
Basicamente, a coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada devido a uma bactéria, chamada de Bordetella pertussis.
Essa doença está presente em todo o mundo. Sua principal característica são as crises de tosse seca que podem atingir de forma negativa e prejudicial a traqueia e brônquios.
Em muitos casos, crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Como citado acima, a coqueluche é causada pela infecção de uma bactéria chamada Bordetella pertussis, por esse motivo a doença é também conhecida como “pertússis”.
Esse microrganismo atinge o topo da garganta (faringe), dando origem às fortes tosses e de difícil controle, o que torna o dia da pessoa infectada desagradavel.
O número de mortes associadas à doença são baixos, mas podem acontecer principalmente em bebês.
Por isso, é muito indispensável que grávidas e outras pessoas que entrarão em contato com uma criança recém-nascida sejam vacinadas contra a coqueluche (vacina tríplice bacteriana).
Assim como diversas outras doenças causadas por bactérias, o coqueluche também apresenta sintomas que começam a surgir após o período de incubação que varia entre 7 a 15 dias, e podem ser classificados em três fases:
Durante essa fase, que tem duração de aproximadamente 1 semana, os sintomas da coqueluche são muito similares a um resfriado comum, por esse motivo, é comum que quando diagnosticado o paciente já se encontre em um estágio mais avançado como os que serão citados a seguir.
Nesse estágio, com duração de aproximadamente 2 semanas, a dificuldade para respirar pode causar vômitos e cianose (rosto azulado).
Quando chega na fase de regressão da coqueluche ou convalescença, que tem início a partir da 4º semana quando tratada adequadamente, pois a tendência é que o paciente sinta a diminuição dos sintomas e o vírus enfraqueça sua ação no corpo gradativamente.
Menor efeito da vacinação após anos: Os dois principais fatores de risco para se contrair coqueluche são referentes à vacinação.
Pode ser que a vacina que você tomou quando bebê pare de fazer efeito com o passar dos anos, tornando você suscetível à doença novamente.
Falta de vacinação: Além disso, as crianças não são totalmente imunes à coqueluche até que tenham recebido as três doses necessárias da vacina pentavalente (aquela que previne contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae B).
Em alguns casos, pode ser que ela contraia a doença nesse intervalo.
Mas afinal, existe um tratamento?
Sim. Para tratar o paciente com coqueluche deve-se buscar ajuda médica, ir a um pronto-socorro ou ambulatório.
É importante que o infectado permaneça isolado enquanto estiver tratando da coqueluche, pois, respirar próximos de outras pessoas podem transmitir a bactéria, o que pode ser agravado em lugares pequenos e pouco ventilados que favoreçam a transmissão.
Dessa forma, a internação para o tratamento da coqueluche só deve acontecer nos casos onde o quadro do paciente estiver agravado.
Para que a bactéria responsável pela doença seja combatida na sua fase inicial é indicado o uso de antibióticos para reduzir os sintomas da bactéria como as tosses, bem como analgésicos e antitérmicos para alívio de dores e febres constantes.
Vale lembrar que é importante que o uso dos medicamentos para o tratamento da coqueluche como xaropes expectorantes, sejam prescritos por um médico, pois, podem trazer malefícios para a saúde.
Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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