Indígenas do Maranhão usam cannabis para tratar Coronavírus

Indígenas do Maranhão usam cannabis para tratar Coronavírus

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Apesar de não ter nenhuma comprovação científica, a receita caseira que mistura jenipapo com cannabis tem dado certo na aldeia, curando muita gente.

Os Guajajaras, que vivem em uma aldeia chamada Bacurizinho na região central do Maranhão, têm uma farmácia só deles, com remédios naturais vendidos em garrafas para uma variedade de doenças.

Entre elas, a COVID-19. O produto, feito de com jenipapo, uma fruta conhecida por suas propriedades medicinais e também a cannabis, parece ser a receita dos Guajajaras para tratar não só os sintomas, mas o próprio Coronavírus.

Não há comprovação científica que a fórmula realmente funciona, o que se sabe, são os relatos dos pacientes.

Contudo, os pacientes da aldeia, que não quiseram ir até o hospital na cidade, tomarm o remédio caseiro e foram curados.

A cacique Iara Marise Guajajara conta que houve apenas uma morte pela doença. Era um homem de 84 anos, hipertenso e com diabetes, que tinha poucas chances de sobreviver.

A própria chefe da aldeia e seu marido também contraíram a doença, que foi confirmada no posto de saúde. No entanto, o tratamento pareceu dar certo para eles também.

A cannabis para tratar o Coronavírus

Recentemente, um estudo feito na Universidade de Nebraska e o Instituto de Pesquisa Biomédico do Texas nos Estados Unidos, mostrou que a planta pode reduzir a inflamação mortal do pulmão causada pela doença.

Além dele, outras pesquisas também têm mostrado a eficácia da cannabis para o tratamento.

O jenipapo também tem o seu mérito. Ele é conhecido por ajudar no tratamento de uma série de condições, tanto a fruta quanto as folhas e até o tronco da árvore, onde é possível fazer um chá para tratar úlceras e faringite.

Estudos sobre o fruto têm mostrado propriedades antioxidantes, antimicrobianas e também anti-inflamatórias, muito importante no combate ao Coronavírus.

As informações são do Metrópolis

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