Os três participantes discorreram sobre as suas experiências e como a literatura pode ser um ponto chave para acabar com estigmas
No último final de semana, aconteceu a primeira edição da ExpoCannabis Brasil em São Paulo. Além de exposições, atrações e shows, o evento também contou com dois espaços dedicados para palestras e discussões.
Uma das rodas de conversa do sábado foi sobre a cannabis na cultura literária. E para falar sobre isso, foram convidados três autores característicos do universo canábico, que escrevem não só livros, mas também quadrinhos que abordam o tema.
Um deles foi Daniel Paiva, autor do Diamba, história do proibicionismo no Brasil. Aqui, o cartunista, acostumado com humor de maconheiro para maconheiro, enfrentou o desafio de criar um Almanaque inteiro contando a história brasileira da proibição da erva de forma séria.
Outro autor que também participou da discussão foi o criador do Cannabis Monitor, Gustavo Maia, que recentemente lançou o livro A Maconha no Brasil através da imprensa.
E para completar o trio na roda de conversa, também esteve presente o influenciador e cartunista Molusco, criador do Mundo Molusco, que também escreve HQs sobre o tema.
Cultura própria
Com a sua máscara característica, Molusco contou que começou a produzir conteúdos em forma de quadrinhos sobre a cannabis após se incomodar ao ver como a erva era tratada nos HQs.
“O tema era pouco explorado culturalmente e sempre retratado com os estigmas que a maconha carrega”, acrescentou.
Gustavo Maia ainda acrescentou que a literatura é um ponto chave para mudar o ponto de vista sobre a planta no Brasil. “É preciso produzir cultura para desestigmatizar”, disse.
O cartunista Daniel Paiva também comentou sobre o assunto. Para ele, a cannabis é a única substância que tem uma cultura própria, que deve ser explorada mais. “E em todos os aspectos, não só na literatura”, disse.
Conte com a gente
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde achar um prescritor até o processo de importação do produto. Clique aqui.