No Brasil, as primeiras ações ligadas à pandemia do COVID-19 começaram em fevereiro, com a repatriação dos brasileiros que viviam em Wuhan, cidade chinesa epicentro da infecção. Em 15 dias, o país confirmou a primeira contaminação.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas com COVID-19 podem ser assintomáticos ou desenvolver poucos sintomas da doença.
Já aproximadamente 20% dos casos, pede um atendimento hospitalar, pois podem apresentar dificuldade respiratória. Desse número, 5% pode precisar de suporte ventilatório.
De acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, a partir de dados das secretarias estaduais de saúde, até a presente data, 27/10 (terça-feira), o Brasil tem 157.451 mortes por coronavírus confirmadas.
Desde o balanço das 20h de segunda-feira (26), 2 estados atualizaram seus dados: GO e RR. Não houve alteração no número de mortes.
A seguir estão os números consolidados:
É um novo vírus que tem causado uma doença respiratória pelo agente coronavírus, com os primeiros casos registrados na China.
Importante saber que os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde a época de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
Mas existem alguns tipos de coronavírus que podem causar doenças graves, com impacto importante em termos de saúde pública.
Como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas,ou seja, a contaminação por contato.
Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são nem tanto assim. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.
No entanto, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
O diagnóstico do covid-19 é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro).
É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. Elas são encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras é enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.
Quando se trata da confirmação da doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecta o RNA viral.
O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de amostra, que é indicada sempre que ocorre a identificação de caso suspeito.
Os sintomas do Covid-19 são principalmente respiratórios, muito semelhantes aos de um resfriado comum.
Alguns casos ainda podem evoluir para um quadro de infecção do trato respiratório inferior, semelhante a uma pneumonia.
Entre os principais sintomas estão:
Os casos graves de COVID-19 são geralmente quadros em que os pacientes necessitam de respiração mecânica e correspondem a menos de 5% das ocorrências.
Nesses casos, o coronavírus pode provocar a morte.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas necessárias estão:
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Os casos graves de COVID-19 estão mais relacionados a pessoas que possuem algum tipo de comorbidade ou estão no chamado grupo de risco do coronavírus. Nessa categoria, as pessoas que se enquadram são:
Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.
No caso do novo coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:
É essencial que, assim que os primeiros sintomas surgirem, a pessoa procure ajuda médica imediata em Unidades Básicas de Saúde ou UPAS de suas cidades, para confirmar o diagnóstico.
Caso confirmado, iniciar o tratamento mais adequado e contribuir para que o vírus não seja transmitido para as pessoas ao redor.
A cannabis pode ajudar a tratar várias condições. Você já se perguntou se ela pode ajudar no tratamento de coronavírus?
No Canadá um estudo mostrou que a cannabis sativa pode ser bastante útil e eficaz na luta contra a COVID-19.
Ainda que sejam necessárias mais pesquisas, foi constatado que alguns componentes químicos da planta podem ajudar na diminuição da entrada do vírus pela mucosa nasal.
Na Alemanha, os primeiros testes clínicos da vacina para o coronavírus já estão sendo feitos, com um produto criado para a imunologia do câncer, mas as outras opções ainda não foram descartadas.
Essa descoberta ocorreu quando os cientistas pesquisavam o tratamento de câncer e artrite com a planta.
Quando um paciente com coronavírus sofre de SDRA, o corpo produz citocina para “inundar” o órgão.
Essas tempestades de citocinas podem causar uma inflamação de início rápido e provocar falência de múltiplos órgãos, resultando em morte.
Mas outros pesquisadores, dessa vez da Carolina do Sul, descreveram o THC como um “agente anti-inflamatório potente” e evitou danos pulmonares potenciais reduzindo a tempestade de citocinas.
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Bruno Oliveira
Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.
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