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Saúde e Ciência

Bronquite: causas, sintomas e tratamentos



19/08/2021



Você já ouviu falar ou sofre de bronquite? Uma condição que pode atrapalhar o dia a dia de muitas pessoas, por estar relacionada ao sistema respiratório. Vamos entender melhor sobre essa condição.

Basicamente, a bronquite é um tipo de inflamação das vias respiratórias, mais especificamente dos brônquios, os responsáveis por conduzir o ar que entra pelo nariz até o pulmão.

Esta doença pode ser causada por um resfriado comum, gripe ou outra infecção respiratória, levando a bronquite aguda, que é inflamação temporária dos brônquios e, geralmente dura de 1 a 3 semanas, podendo afetar pessoas de todas as idades, mas ocorre principalmente em crianças com menos de 5 anos. 

Quando a irritação ou a inflamação do revestimento dos brônquios acontece com muita frequência,  a pessoa apresenta tosse diária que dura mais de 3 meses ou tem muitos episódios repetidos de bronquite no ano, essa doença é chamada de bronquite crônica.

Tipos de bronquite

A bronquite pode ser destacada a partir de três tipos de bronquite:

Bronquite aguda: É um tipo de infecção temporária dos brônquios, que acontece, geralmente, de forma associada a alguma outra condição. É o caso de uma gripe que pode acabar evoluindo para uma bronquite aguda. Essas crises de bronquite aguda podem durar de 1 a 2 semanas

Bronquite crônica: Acontece quando um paciente apresenta crises de bronquite que podem acontecer por mais de três meses por ano, sempre com piora durante a manhã.

Bronquite alérgica: É o tipo de inflamação dos brônquios que é desencadeada pelo contato direto com alguma substância capaz de causar alergia, como o cigarro e outros poluentes animais.

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Principais Sintomas

Alguns dos sintomas que podem indicar que a pessoa tem bronquite são:

  • Tosse seca ou com catarro;
  • Catarro podendo também haver sangue, em alguns casos; 
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar;
  • Ruídos ao respirar;
  • Desconforto no peito;
  • Lábios e pontas dos dedos arroxeados e azulados;
  • Inchaço nas pernas;
  • Febre ou calafrios;
  • Cansaço;
  • Falta de apetite.

No caso da bronquite aguda, a pessoa pode também apresentar sintomas parecidos com o resfriado comum ou sinusite como dores de garganta, de cabeça ou no corpo e nariz escorrendo ou entupido, que geralmente melhoram em um período de 7 dias

Diagnóstico

Basicamente, o diagnóstico da bronquite é feito inicialmente pelo médico a partir da análise dos sintomas apresentados pela pessoa, além de ser feito um exame físico durante a consulta. 

Além disso, o médico realiza a ausculta dos pulmões (termo técnico para a escuta dos sons internos do corpo) com o objetivo de identificar alguma alteração na respiração.

Para que o diagnóstico seja confirmado, é solicitada a realização de exames de imagem, como raio-X de tórax para avaliar os pulmões.

Além disso, pode ser pedido o exame de escarro, espirometria e prova da função pulmonar, pois assim é possível descartar outras hipóteses diagnósticas, principalmente a pneumonia, e, assim, confirmar o diagnóstico de bronquite e iniciar o tratamento mais adequado.

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Possíveis tratamentos

A maioria dos casos de bronquite aguda melhora sem tratamento dentro de algumas semanas, mas em alguns casos o pneumologista pode indicar o uso de medicamentos como:

  • Analgésicos: Como dipirona ou paracetamol, para aliviar a febre; 
  • Anti-inflamatórios: Como o ibuprofeno, para as dores de cabeça ou no corpo e reduzir a inflamação dos brônquios. É importante ressaltar que o ibuprofeno ou outros tipos de anti-inflamatórios não esteroidais, não devem ser tomados por pessoas que têm asma, pois pode piorar os sintomas. 
  • Expectorantes: Como guaifenesina ou ambroxol, para aumentar a eliminação do catarro; 
  • Mucolíticos: Como acetilcisteína ou bromexina, para deixar o catarro mais líquido facilitando sua eliminação; 
  • Antitussígenos: Como dextrometorfano ou clobutinol, para diminuir a tosse seca; 
  • Antibióticos: Para combater a infecção bacteriana.

Em alguns casos, especialmente da bronquite crônica, realizar sessões de fisioterapia ajuda a aumentar a capacidade respiratória e a eliminar as secreções, por meio de técnicas manuais, uso de aparelhos respiratórios e exercícios respiratórios.

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Bruno Oliveira

Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.