São os terpenos que definem o quanto você gosta de um produto, e não os níveis de THC
Além dos canabinoides, como o CBD e o THC, a planta também produz centenas de terpenos, compostos aromáticos que conferem à cannabis seus odores e sabores únicos.
Pode-se pensar que a potência do THC seria o fator decisivo na escolha de consumo geral de um produto, mas esse não era o caso.
A escolha não estava relacionada entre a potência do tetrahidrocanabinol ou a dose total de cannabis. Em vez disso, apenas o aroma, proveniente dos terpenos, se correlacionou diretamente com as pontuações de apelo dos indivíduos.
Portanto, o cheiro de um produto é um melhor indicador de prazer do que seu conteúdo de THC.
Essas descobertas destacam a importância dos terpenos na qualidade de um produto e sugerem que você não precisa ser excessivamente chapado para ter uma experiência agradável.
O CBD não necessariamente torna o THC mais seguro
Atingir a “alta” desejada requer encontrar a dose ideal de THC. Por outro lado, o exagero pode trazer problemas: a memória fica prejudicada, o desempenho cognitivo diminui e, no geral, é apenas uma experiência menos prazerosa.
Acontece que os óleos vaporizados contendo proporções de 1:1, 2:1 ou 3:1 de CBD para 10 mg de tetrahidrocanabinol não protegem contra os efeitos do THC em uma série de medidas.
O nível de canabidiol também não teve impacto nos efeitos do THC, incluindo comprometimento da memória de trabalho e de longo prazo, aumento das respostas prazerosas à música e ao chocolate ou efeitos em uma série de medidas fisiológicas, incluindo pressão arterial e frequência cardíaca.
Essas descobertas indicam que a inclusão de CBD em produtos de tetrahidrocanabinol pode não oferecer nenhum benefício protetor contra alguns dos efeitos adversos do THC.
Talvez proporções ainda mais altas de CBD:THC possam ser eficazes, mas, para ter certeza, a estratégia mais segura para evitar efeitos potencialmente adversos do THC é limitar a dose em vez de mascará-la com CBD.
Benefícios da cannabis no envelhecimento do cérebro adulto
A força da comunicação em diferentes regiões do cérebro muda à medida que as pessoas envelhecem e contribui para deficiências de memória relacionadas à idade e declínio cognitivo.
Cientistas do Colorado usaram neuroimagem funcional para avaliar como o uso regular de cannabis (pelo menos uma vez por semana) em adultos com mais de 60 anos alterou a força da comunicação entre várias regiões do cérebro que normalmente diminui com a idade.
Embora esses resultados não sejam de natureza causal porque não foi um experimento randomizado e controlado, eles fornecem algumas das primeiras evidências humanas para apoiar observações de estudos com roedores, onde pequenas quantidades de uso regular de cannabis protegem contra alterações cerebrais relacionadas à idade e declínio cognitivo.
THC e CBD não contam toda a história dos efeitos
Os produtos comerciais de cannabis são comumente rotulados com conteúdo de tetrahidrocanabinol e canabidiol para fornecer alguma expectativa de como eles vão criar efeitos e afetar a função cerebral quando consumidos.
Acontece que não há informações suficientes para fazer uma previsão precisa.
Para muitas pessoas, isso não é surpreendente. Historicamente, pensava-se que os produtos da espécie de cannabis índica eram relaxantes, enquanto os produtos de cannabis sativa eram energizantes.
Mas essas classificações são menos relevantes do que a composição química de uma cepa, que inclui uma mistura de canabinoides, terpenos e outros compostos.
Um estudo recente descobriu que o consumo oral de um óleo de cannabis índica disponível comercialmente reduzia a quantidade de esforço que os animais estavam dispostos a exercer para obter uma grande recompensa – basicamente, tornava-os preguiçosos. No entanto, um óleo de cannabis sativa, embora tivesse o mesmo teor de THC e CBD, não surtiu efeito.
Essas descobertas ilustram que os níveis de THC e CBD e as classificações de índica e sativa não são as únicas considerações para prever os efeitos que o consumo oral de cannabis terá na função cerebral – outros canabinóides e terpenos menores são importantes.
O óleo de cannabis rico em CBD melhora os principais sintomas sociais em pessoas com transtorno do espectro autista
Muitos pais têm falado sobre os benefícios dos tratamentos à base de cannabis para crianças com o espectro autista há anos.
Notavelmente, o objetivo não é curar o autismo, mas facilitar um melhor envolvimento e promover melhores habilidades de vida para que possam eventualmente ser mais independentes.
Por vários anos, cientistas israelenses realizaram ensaios clínicos que revelaram resultados promissores para um óleo de cannabis 20:1 de CBD para THC em muitos sintomas secundários do autismo, como melhora do sono, redução da ansiedade, menos ataques de raiva e reduções em comportamentos de autolesão.
Os resultados desses ensaios clínicos mostram que a cannabis também melhorou as habilidades básicas de comunicação social e aumentou as habilidades da vida diária, como se vestir, comer e limpar, em crianças e adolescentes.
Embora esses benefícios não se estendam a outros sintomas centrais, como comportamentos restritos e repetitivos, este estudo destaca o potencial emocionante da cannabis para melhorar a qualidade de vida das pessoas com transtorno do espectro autista e melhorar a oportunidade de viver uma vida mais independente.
Consulte um médico
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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