Em dezembro do ano passado, a gigante Pfizer adquiriu a Arena Pharmaceuticals, uma empresa que testa canabinoides nos Estados Unidos. O valor do contrato, de US$6,7 bilhões de dólares, marcou a entrada da empresa no mercado canábico.
A compra da Arena incluiu alguns projetos de medicamentos feitos com a planta focados em tratamentos como Doença de Crohn, colite ulcerosa e outras condições gastrointestinais, dermatológicas e cardíacas.
Contudo, um deles tem chamado atenção: o medicamento Olorinab (APD371).
Por enquanto, trata-se apenas de um medicamento experimental para tratamentos gastrointestinais. O Olorinab (APD371) é associado aos receptores canabinoides CB2, que estão localizados no sistema nervoso e periférico e trabalham para o alívio da dor.
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Em teoria o remédio é um agonista completo que está sendo explorado para o tratamento de vários sintomas na região, como dor visceral.
“Este composto, por meio de sua seletividade para CB2 versus CB1, está sob investigação para o alívio da dor sem efeitos adversos psicoativos.”, disse o presidente global e gerente geral da Pfizer Mike Gladstone em um comunicado à imprensa.
O estudo já está em fase 2 e estuda a eficácia do remédio em pacientes com dores abdominais decorrentes da Doença de Crohn, mas não tem previsão para a aprovação nos Estados Unidos ou qualquer outro.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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