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Saúde e Ciência

Malária: causas, transmissão e tratamentos



23/09/2021



Você já ouviu falar da Malária? Uma doença que está presente em 87 países e que hoje no Brasil registra cerca de 135 mil casos, com cerca de 30 óbitos no último ano. 

No geral, a malária é uma doença causada por quatro diferentes tipos de protozoário do gênero Plasmodium.  No Brasil, três deles estão ativos e podem transmitir a doença para as pessoas que vivem ou que estão visitando o país.

A transmissão dessa doença pode ocorrer de duas formas:

  • Através da picada de um mosquito que esteja infectado com o protozoário 
  • Através do uso incorreto e do compartilhamento de agulhas e instrumentos cortantes.

O mosquito responsável pela transmissão dessa é sempre fêmea e é do gênero Anopheles, bastante comum nos momentos do amanhecer e do entardecer. 

Ele é o responsável por perpetuar o ciclo da malária, transmitindo os protozoários para um hospedeiro humano, que poderá ser picado por um mosquito não infectado que, por sua vez, se tornará um portador de malária para infectar outra pessoa.

Os protozoários da malária se instalam no fígado do corpo humano e ali se reproduzem e passam a afetar os glóbulos vermelhos que fazem parte do sangue humano.

Vale ressaltar que a malária não é transmitida de um humano para outro, mas sempre por meio de um vetor intermediário, que é o mosquito.

A malária é considerada uma doença tropical, comum nos lugares de clima quente, justamente por ser transmitida por meio da picada dos mosquitos, que se reproduzem com maior facilidade no calor.

Principais Sintomas

De modo geral, toda a doença se inicia de forma bastante semelhante a uma gripe comum, sendo que, por vezes, as doenças podem ser confundidas e o paciente pode ter um diagnóstico equivocado.

Para que seja diagnosticada de forma correta, é preciso realizar testes rápidos de sangue ou exames complementares que ajudem a eliminar a hipótese de outras doenças e condições.

Entre os sintomas mais comuns de malária, é possível destacar:

  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Suor;
  • Fortes dores musculares, mais especificamente, nas articulações;
  • Dor de cabeça;
  • Taquicardia;
  • Aumento do baço;
  • Cansaço e prostração;
  • Vômitos e
  • Convulsões.

Um paciente com malária com malária pode também entrar em coma, desenvolver uma anemia e, caso a doença não seja tratada, pode vir a óbito.

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Prevenção

Mesmo que existam pesquisas em andamento, não há uma vacina contra a malária, mas existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas pela população para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença. 

Entre essas medidas estão:

  • Usar repelente; 
  • Usar cortinas e mosquiteiros; 
  • Usar telas em portas e janelas; 
  • Evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas ao final da tarde até o amanhecer; 
  • Usar calças e camisas de mangas compridas e cores claras.

Com esses cuidados citados acima, as chances de infecção diminui, por dificultar o acesso do mosquito a sua casa. 

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Possíveis Tratamentos

Mas afinal, existe algum tipo de tratamento para essa doença?

Sim, existe um tratamento que deve já ser iniciado assim que o paciente é diagnosticado com a doença.

O tratamento da malária é feito por meio do uso de medicamentos que matam o protozoário causador da doença e impedem que ele se reproduza no corpo da pessoa, fazendo com que os sintomas diminuam cada vez mais, antes de cessar de vez.

Nem todos os casos de malária requerem internação hospitalar ou acompanhamento médico constante, mas isso não quer dizer que o paciente deve abandonar o tratamento, as recomendações dadas pelo médico devem ser seguidas corretamente

Na maioria das vezes, os comprimidos são oferecidos gratuitamente no SUS.

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Além disso, o tratamento também envolve o controle dos sintomas e das complicações. 

Mas como os médicos fazem isso? Isso varia muito de paciente para paciente.

Pessoas que já contraíram malária algumas vezes podem desenvolver uma imunidade parcial. Ou seja, o organismo lidaria melhor com uma futura infecção, minimizando a probabilidade de sintomas mais graves. Mas não há evidência de proteção completa.

Fora que uma pessoa, mesmo sem manifestar sinais claros, pode contribuir para a disseminação da doença. Para isso, basta que um mosquito Anopheles a pique e, então, repasse o protozoário para outro indivíduo. 

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Bruno Oliveira

Tradutor e produtor de conteúdo do site Cannalize, apaixonado por música, fotografia, esportes radicais e culturas.