As pessoas podem relaxar nas duas ocasiões. Contudo, se o cansaço persistir, é possível que seja um transtorno da mente
Saúde mental É melhor viajar ou ficar em casa
Em tempos de férias, as pessoas são divididas em dois grupos: o primeiro busca viajar para outros lugares e trilhar aventuras e o segundo prefere curtir dentro de casa e relaxar. Mas qual das opções é melhor para recarregar as energias?
Ambos têm suas vantagens. Viajar pode ser uma experiência enriquecedora, em que sair da rotina e conhecer novas culturas e realidades pode ser uma ferramenta importante para desestressar e limpar a mente.
Por outro lado, ficar em casa também pode ser uma ótima opção para dar uma pausa mental. Quem sabe organizar o guarda-roupa ou resolver pendências que seriam difíceis com a rotina de trabalho pode ser uma quebra de rotina interessante.
Mudar de ambiente pode estimular o cérebro, sinalizando áreas ligadas ao prazer e ao aprendizado, além de proporcionar senso de renovação que é fundamental para a saúde mental.
Contudo, é importante considerar o tipo de viagem. Aventuras muito intensas com itinerários cheios de atividades, pode causar estresse e irritação para quem não é acostumado, levando até ao cansaço extremo.
Para promover um descanso da mente, a viagem precisa ser pensada com calma e sem sobrecarregar o dia-a-dia.
No entanto, para algumas pessoas, ficar em casa é experimentar o ambiente perfeito para relaxar com conforto e segurança. Sem ruídos, sem barulhos, sem filas, sem gastar dinheiro, e sem imprevistos, ficar em casa pode ser tudo o que se precisa para restaurar as energias.
Aqui, é possível investir tempo em hobbies, praticar meditação, sentar na varanda sem precisar ver as horas e cozinhar sem pressa, o que também é perfeito para a saúde mental.
Contudo, o isolamento pode trazer angústia e ansiedade, o que também não é bom para a mente.
A verdade é que cada uma das opções vai oferecer benefícios distintos com vantagens e desvantagens. Mas a decisão mais adequada vai depender exclusivamente de cada indivíduo.
Suas preferências, seus gostos, suas amizades e até a disposição para lidar com planejamentos e potenciais imprevistos que uma viagem pode proporcionar, são fatores a se considerar na hora de decidir.
Há também um meio termo: é possível fazer uma divisão das férias, em que o indivíduo fica em casa por uns dias e depois viaja ou até mesmo uma estadia em um hotel ou spa próximo de casa.
Por outro lado, quando nenhuma das opções ajuda na restauração da mente, é possível considerar alguma condição mental. Isso porque a própria ciência demonstra os benefícios de sair da rotina.
De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em 2013, a viagem está associada ao aumento da empatia, da atenção, da energia e do foco. Outro estudo de 2014 feito pela Universidade de Cornell, em Nova Iorque, mostrou que a antecipação da viagem pode aumentar a experiência de relaxamento.
Já o chamado “Teste de Descanso”, uma pesquisa conduzida pela BBC e a Universidade de Durham, na Inglaterra, mostrou que ficar em casa e descansar também pode ser revigorante e aumentar os níveis de bem-estar.
Dessa forma, quando nenhuma das opções ajuda, é necessário entender se não há algum transtorno mental envolvido, como Burnout, ansiedade ou até depressão. Nestes casos, será preciso a ajuda de psicoterapia e também de medicamentos.
Todas as três condições citadas estão na lista de doenças de trabalho, de acordo com a Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho). E podem sabotar o descanso durante as férias.
Na ansiedade, por exemplo, o paciente tem dificuldade para relaxar, não consegue dormir direito durante a noite e muitas vezes, já acorda se sentindo cansado. Os sintomas constantes podem levar a uma exaustão mental.
Na depressão, os principais sintomas já de início são a energia reduzida, a falta de vontade para realizar atividades que davam prazer e o cansaço constante.
Já o Burnout é um transtorno psiquiátrico que causa sobrecarga, exaustão de trabalho, que pode piorar os transtornos de ansiedade depressivos existentes. Isso tudo pode afetar o desempenho funcional, psicológico e cognitivo.
Para saber se trata-se de uma condição mental, é necessário o acompanhamento de um psicólogo e um psiquiatra, que poderá elucidar o problema real e indicar um tratamento que será efetivo.
Caso a condição precise da intervenção de medicamentos, a cannabis medicinal pode ser uma opção sem os efeitos colaterais dos remédios convencionais.
Vários estudos mostram que os produtos feitos com a cannabis podem ser úteis para combater condições da mente e trazer de volta a sensação de bem-estar. Isso porque a cannabis atua no chamado Sistema Endocanabinoide.
Presente em boa parte do organismo, inclusive na mente, ele ajuda a restaurar a homeostase, ou seja, o equilíbrio das funções do corpo. Os chamados canabinoides, produzidos pelo próprio organismo, sinalizam quando algo está errado e precisa ser corrigido.
A cannabis também possui essas substâncias e é por isso que o óleo extraído da planta ajuda a tratar tantas condições diferentes.
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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