2020 foi um ano atípico. Não apenas pelo Coronavírus, mas também pelos inúmeros acontecimentos no mundo canábico. Acontecimentos que envolveram política, economia, saúde, famílias e vários aspectos da vida cotidiana. Veja tudo o que rolou:
Você pode ver essa Retrospectiva de maneira interativa, escolhendo os tópicos de interesse no menu a baixo ou continuar a leitura de maneira fluída para visualizá-la na ordem escolhida por nossos jornalistas.
Para começar, nada melhor do que relembrarmos algumas histórias de pacientes que marcaram o ano.
O ano começou com um habeas corpus liberado, que autorizou uma família a plantar maconha para uso medicinal foi para a família do Seu Ivo, portador de Alzheimer.
A história ficou famosa, após o filho documentar a emocionante recuperação do pai, graças ao tratamento com óleo de Cannabis.
A emocionante história do seu Ivo Suzin, de 59 anos e portador de Alzheimer, teve um desfecho positivo. A família do paciente conquistou na Justiça o direito de cultivar Cannabis e produzir o óleo que devolveu qualidade de vida e saúde mental ao goianiense.
Esta foi a primeira liminar que permitiu o cultivo e uso de maconha para fins medicinais no estado de Goiás.
Já em Minas, acompanhamos durante todo o ano a Maria, uma criança linda, portadora de uma doença bem rara e que, por causa disto, resultou uma série de limitações e outras condições. Entre elas, a Epilepsia Refratária. Apesar da grande variedade anticonvulsivantes, as crises persistiam.
Foi aí que a menina começou a regredir tudo o que havia aprendido, como ficar em pé, balbuciar e até comer. Depois de uma internação, a Maria não foi mais a mesma. Ela chegou ao ponto de mexer apenas os olhos e foi aí que o canabidiol entrou.
Daí por diante, os avanços da Maria foram muito significativos. E pega o spoiler, essa história será contada em breve num documentário que a Cannalize está produzindo.
Ao longo do ano, nós também tivemos a oportunidade de contar várias histórias emocionantes sobre pacientes e familiares que precisam da Cannabis Medicinal. Você pode conferir no tópico Histórias Reais do nosso site.
O ano passou bem rápido, mas deu tempo de acontecer muita coisa. Muitos avanços, muitos projetos e algumas notícias que não foram tão boas assim. Vamos começar pelos progressos no Brasil.
O ano passou bem rápido, mas deu tempo de acontecer muita coisa. Muitos avanços, muitos projetos e algumas notícias que não foram tão boas assim.
Vamos começar pelos progressos no Brasil. Selecionamos 11 dos principais acontecimentos que levaram a cannabis no país para um novo patamar.
1.Primeiro Canabidiol nas farmácias
No dia 10 de março entrou em vigor a nova resolução sobre a venda de derivados de cannabis nas farmácias.
A Resolução 327 foi aprovada no final do ano passado e permitiu não apenas remédios, mas também que produtos à base da planta sejam comercializados.
Agora, as empresas podem pedir uma autorização da Anvisa para colocar os seus produtos nas drogarias.
Pouco mais de um mês depois da resolução em vigor, a farmacêutica Prati-Donaduzzi conseguiu um registro, e o seu produto foi o primeiro canabidiol nas farmácias.
Ao longo dos meses, outras farmacêuticas também tentaram o registro, mas foram negadas.
2020 foi o ano que a Anvisa mais recebeu pedidos de importação desde que a lei foi regulada em 2015.
Mais de 5.100 solicitações de importação só até o mês de junho, 4.314 a mais que o ano todo de 2015, quando as importações começaram a acontecer.
Recorde também em plantio por pacientes. Neste ano, mais de 100 habeas corpus foram concedidos. A estimativa é que 135 pessoas tenham o direito de cultivar cannabis no Brasil.Até para doenças como depressão e enxaqueca.
Depois de um caso de 2016, onde foi entendido a falta de antecedentes criminais e a falta de uma relação com organizações ilícitas e até as pequena quantidades de drogas, não é considerado crime hediondo.
Isso flexibilizou as prisões preventivas e uma pena mais branda. O chamado “Tráfico Privilegiado” tem a possibilidade reduzir a pena reduzida em dois terços.
De 2018 a 2020, foram 56 decisões favoráveis aos detidos, principalmente pela justificativa de pequeno porte. Foram uma decisão a cada 15 dias.
Em agosto o Tribunal Regional Federal da 1ª Região(TRF) aprovou em 1ª instância o pedido do Ministério Público Federal (MPF) sobre a inclusão de medicamentos à base de CBD e também THC na lista do Sistema Único de Saúde (SUS).
A decisão ainda garante que a União deve incrementar outros medicamentos que venham a ser registrados no futuro.
No entanto, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS disse que não irá recomendar o Mevatyl, medicamento usado para o tratamento de esclerose Múltipla
A inclusão do único canabidiol aprovado no país, pode ser feito em fevereiro de 2021
Cerca de 60 profissionais brasileiros, médicos, biólogos, farmacêuticos e cientistas se reuniram para criar um Tratado de Cannabis Medicinal.
O intuito é criar dois livros: o primeiro, voltado para todos os públicos, falando sobre a história da cannabis no Brasil, o cultivo, a botânica. Ooutro, com uma linguagem mais técnica
6.Câmara Municipal de Goiânia aprova a distribuição de medicamentos à base de cannabis
No dia 29 de outubro a Câmara Municipal de Goiânia aprovou o Projeto de Lei 4142019, sobre a regulamentação da distribuição de remédios à base da planta nas unidades públicas de saúde.
O texto garante a distribuição gratuita de medicamentos tanto à base de canabidiol , quanto THC, previamente aprovados Anvisa.
No meio do ano a Alerj aprovou um projeto de lei que ajuda a criar políticas de incentivo a pesquisas científicas sobre cannabis medicinal. Isso proporcionou o cultivo por universidades e associações.
A Associação Abrace Esperança divulgou a venda de um óleo de cannabis mais em conta. O produto, segundo a entidade, tem o objetivo de ser acessível para mais pacientes de baixa renda.
O óleo com 30 mililitros custará R$79,00 e pode durar um mês. Ele vai começar a 8ser disponibilizado a partir de janeiro de 2021.
No dia 28 de setembro a Anvisa permitiu mais um produto à base de cannabis no Brasil. Dessa vez foi um gel para o controle de dores e desconfortos durante o sexo.
O gel de cannabis, da empresa GreenCare, não é um produto que pode ser comprado nas farmácias, mas disponibilizado através de importação e com receita.
Dando o pontapé inicial em novembro, a Associação de Cannabis Medicinal Capixaba é a primeira entidade do Espírito Santo.
Agora, os pacientes do estado poderão ter um auxílio para o atendimento médico e jurídico sem fazer grandes deslocamentos
Além do acolhimento das pessoas, a associação também pretende promover cursos e pesquisas na área.
A Comissão de Narcóticos das Nações Unidas realizou uma votação no dia 2 de dezembro, que reconheceu as propriedades medicinais da cannabis.
A proposta tirou a cannabis da lista IV de drogas pesadas, que estava por exemplocategorizada ao lado da heroína,
Um total de 53 países votaram pela retirada da cannabis e suas tinturas da lista de drogas. O Brasil votou contra.
Neste ano, o presidente da Comissão Especial de Medicamentos Formulados de Cannabis, deputado Paulo Teixeira encaminhou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o Projeto de Lei 399/2015, que legaliza o cultivo da planta no país, tanto para o uso medicinal quanto industrial.
23 associações que apoiam e ajudam pacientes que necessitam da cannabis para fins medicinais, assinaram uma nota para pedir a democratização das formas de acesso à planta no Brasil.
As entidades defendem que o foco do projeto de lei,, precisa olhar para todos.inclusive o cultivo individual
A Universidade Federal UNILA, que fica lá no Paraná, está desenvolvendo um estudo clínico em pacientes com Alzheimer.
A substância usada aqui é o THC e não o CBD. Os pacientes que utilizaram o óleo mostraram uma melhora nos sintomas e até a regressão da doença.
No final de novembro, o deputado federal Ronaldo Santini do PTB encaminhou um ofício ao presidente Jair Bolsonaro sobre o plantio de cannabis em solo nacional.
No documento, ele pede que a Embrapa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, seja a responsável pela produção de cannabis para fins medicinais.
Segundo um documento enviado à presidência, o deputado do PTB sugere que o plantio seja responsabilidade pelo órgão federal, a fim de evitar possíveis desvios, que é a crítica da oposição.
O primeiro programa brasileiro sobre o melhoramento genético da cannabis começou a ser realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em Minas Gerais mês passado.
Em parceira com a startup ADWA Cannabis, ele visa estudar quatro variedades de sementes de cannabis para o uso medicinal e industrial
Em setembro, praticamente todas as plataformas, Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e até o Whatsapp bloquearam a conta de diversos profissionais que trabalham no ramo canábico sem dar nenhuma justificativa.
As plataformas não deram um motivo concreto para o bloqueio, mas todos os envolvidos estavam engajados na luta pelo acesso à cannabis.
Considerado pai da cannabis no Brasil, Dr. Elisaldo Carlini morreu no dia 16 de setembro, aos 90 anos.
Foi ele quem descobriu as propriedades do canabidiol no tratamento de convulsões como a epilepsia de difícil controle, e por 40 anos defendeu a cannabis medicinal aqui.
O professor, que dedicou a vida em pesquisas sobre os efeitos da cannabis e outras plantas, sofria com um câncer já em estado avançado, ele estava internado na UTI do hospital Albert Einstein na capital de São Paulo.
A associação Apepi conseguiu uma liminar que dava o direito de plantar cannabis para fins medicinais no estado do Rio de Janeiro.
O pedido foi feito em setembro do ano passado e aprovado em julho desse ano. No entanto, a liminar caiu em novembro.
No dia 3 de novembro, o ministério da justiça, que já havia enviado um e-mail contrário a PL aos deputados, pediu a rejeição da proposta.
O pedido foi feito por meio de uma nota técnica, apoiada por mais sete departamentos do ministério.
A Universidade Estadual de Campinas firmou um convênio com a startup Entourage Phytolab, para o desenvolvimento de pesquisa sobre variedades de cannabis exclusivamente para uso medicinal.
O objetivo do projeto era analisar as condições agrícolas, químicas e genéticas de 240 variedades da planta, para o desenvolvimento de novos medicamentos.
No entanto, a Anvisa não autorizou o plantio em novembro.
No dia primeiro de dezembro, o Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, lançou uma cartilha sobre prevenção da maconha.
Em um dos pontos, ela critica e até o seu uso medicinal.
Cartilhas alertando o consumo de drogas lícitas e ilícitas são comuns em todos os governos. No entanto, a menção da cannabis para fins medicinais foi uma coisa nova.
A cartilha ainda acrescenta “é importante salientar que o uso terapêutico dos componentes da maconha ainda é extremamente restrito, contando com pouquíssimas evidências científicas”.
Em Nova York, uma semana depois que a pandemia se espalhou na região, empresas não essenciais tiveram que se adaptar ao home office para manter o ritmo de trabalho.
Mas os comércios de cannabis tiveram a permissão de continuarem abertos, porém seguindo os cuidados necessários.
Na Califórnia, os varejistas de cannabis recreativa e medicinal também funcionaram normalmente, mesmo com algumas limitações.
Em Ohio, os dispensários de cannabis medicinal foram tratados da mesma forma que as farmácias, permitindo que eles continuassem abertos.
Mas mesmo com essas permissões de abertura os estados sugeriram que pacientes que fazem o uso de cannabis medicinal com alto risco de contrair o COVID-19, pedissem para que seu cuidador buscasse o produto.
Já que estamos falando sobre o universo canábico e a pandemia do novo Coronavírus, será que esse impacto mundial afetou também na demanda por cannabis medicinal?
Em fevereiro e março deste ano, uma clínica especializada em cannabis medicinal tinha atendido apenas 9 pacientes com sintomas de ansiedade.
Mas nos dois meses seguintes, os números deram um salto para 24, quase que o triplo do número anterior. Um aumento de quase 170%.
Esses são pacientes já tinham tentado outras alternativas, mas que encontraram na cannabis o efeito esperado.
Um aumento que pode ser percebido pela maior demanda dos produtos, onde mais pessoas sabem sobre estes benefícios, e também nos pedidos para plantio.
Hoje no em nosso país, já existem pessoas que plantam cannabis para tratar ansiedade e depressão, claro, através de uma autorização legal.
Com todo esse cenário crítico, para alguns até desesperador. Como aumento nos casos de Coronavírus, por exemplo, os profissionais da ciência começaram a procurar por soluções em lugares que para muitos podem ser até improváveis.
É aí que surge a cannabis. Pesquisas começaram a ser feitas, para descobrir como o canabidiol poderia ajudar no tratamento de inflamação nos pulmões, causada pelo novo Coronavírus.
De acordo com os especialistas, os canabinoides na planta cannabis têm propriedades anti-inflamatórias, principalmente o CBD, que foi considerado o mais apropriado para o tratamento de inflamação relacionada ao COVID -19.
Por outro lado, mesmo sem as comprovações dos estudos, alguns já estão considerando a cannabis mais do que somente uma teoria quando se trava de COVID 19.
Como por exemplo, os Guajajaras, que vivem em uma aldeia chamada Bacurizinho na região central do Maranhão e têm uma farmácia só deles, com remédios naturais com cannabis vendidos em garrafas para uma variedade de doenças.
Entre elas, a COVID-19, para tratar não só os sintomas, mas o próprio Coronavírus.
Apesar de não ter nenhuma comprovação científica, a receita caseira que mistura jenipapo com cannabis tem dado certo na aldeia, curando muita gente.
Não poderíamos deixar de falar da pequena Charolotte Figi, que morreu aos 13 anos com o diagnóstico de Coronavírus.
Ela fez história depois que um documentário contou como a cannabis ajudou nas suas crises convulsivas.
Foi por causa dela que muitas famílias conheceram as propriedades medicinais da cannabis nos estados Unidos, e posteriormente, em várias partes do mundo.
Charlotte morreu em abril. Vai deixar saudades.
Cannalize
Como por exemplo, a Cannalize, que iniciou no comecinho do ano. Com o intuito de mostrar tudo o que rola no mundo canábico, o site já tem milhares de visualizações.
O Cannabis e Saúde é outro exemplo, portal, que também começou em 2020 tem contribuído para fazer a diferença no nicho.
Apesar da pandemia, alguns eventos também não deixaram de acontecer no Brasil. Embora todos atrás das telas, isso não influenciou a qualidade e a informação.
Um exemplo foi o Cannabis Summit, que através de um evento online destacou os principais avanços da cannabis no Brasil e no mundo.
Quem também contribuiu , mas de forma bem pessoal foi a assocação Santa Cannabis, com a campanha chamada No Quintal.
Eles ajudaram muitos associados a plantar no quintal de casa mesmo, com um apoio jurídico e também nas estratégias de cultivo também.
Não poderíamos deixar de falar do documentário Mãeconheiras, que mostrou a história de várias mães e pacientes que tiveram as suas vidas mudadas pela planta.
O documentário já teve mais de 16 mil visualizações, e conta com algumas mães do coletivo mães independentes, que aliás conseguiram o habeas corpus que dá o direito de plantar cannabis em casa em 2020 também.
Pelo jeito os cidadãos de Nova Iorque estão mais felizes, pois não precisam mais se preocupar com um teste de cannabis, graças a uma nova lei estabelecida.
O que antes era muito comum, agora é proibido que as empresas exijam testes pré-empregos para a cannabis, exceto para os candidatos a polícia, creche, direção comercial e outros empregos.
Mas calma…
Os nova-iorquinos ainda terão que esperar um pouco mais pela legalização da cannabis recreativa, pois infelizmente foi descartada em março a inclusão da legalização no acordo de orçamento do estado.
Não somente os nova-iorquinos tem motivos para comemorar, mas as famílias da califórnia também. Isto porque o uso e venda de cannabis para fins recreativos foram legalizados no Estado em 2018.
Mais de 85 mil condenações relacionadas à maconha, algumas delas definidas há 60 anos, serão automaticamente anuladas dos registros criminais por meio de um programa piloto lançado na Califórnia.
Já no Líbano, o sentimento é de expectativa após a nova legislação sobre a cannabis medicinal e industrial no país. O empreendimento espera um rendimento de até 1 bilhão de reais para os cofres públicos, que já estava abalado desde janeiro.
4.Equador legaliza a cannabis medicinal e o cultivo de cânhamo
No Equador não somente 1 mas 2 notícias boas surgiram esse ano, legalização e cultivo. Apesar do cânhamo ser ilegal no país, com a nova legislação, houve uma abertura para este setor.
Mesmo assim, existem algumas exigências em que as plantas devem ter uma porcentagem de THC que pode chegar até a 1%.
E os avanços não param por aí não. Apesar das restrições no país, a indústria da cannabis e do cânhamo no Paquistão parece ter recebido mais atenção.
O cânhamo, pelo menos por enquanto, será cultivado em um Herbal Medicine Park. O que pode ser considerado um grande avanço para o país, pois ajudará a entrada no mercado de canabidiol (CBD).
O primeiro passo é importar sementes de cannabis específicas para o cultivo contendo o CBD, e permitir que as plantas contenham apenas níveis legais de THC, cerca de 0,3% ou menos.
Com isso, o país se manterá dentro da conformidade legal no mercado e poderá ingressar na indústria de CBD.
Os argentinos que acreditam na planta, com certeza estão felizes com a nova autorização de cultivo.
7.Famílias britânicas lutam pelo acesso a cannabis medicinal no Sistema de Saúde Público
No Reino Unido a luta continua e infelizmente não tem sido tão fácil para algumas famílias. Devido às restrições do COVID-19, é quase impossível arrecadar fundos, muitas famílias estão tendo que pagar por receitas privadas de cannabis em valor muito alto, e outras estão ficando sem medicamentos.
Diante disso, as famílias de 25 crianças e jovens que sofrem de epilepsia grave escreveram uma carta aberta para o primeiro-ministro implorando para que ele interviesse em sua luta de muitos anos para garantir o acesso à cannabis medicinal.
A ideia da carta surgiu após sair uma notícia de que o primeiro-ministro ajudou uma mãe a receber uma receita para o uso de cannabis medicinal após uma luta de dois anos .
E para fechar com mais uma notícia, mas agora no meio esportivo e já com previsões para o próximo ano, vamos falar sobre a NBA.
Os testes de maconha foram suspensos pela primeira vez neste ano, quando os jogadores terminaram sua temporada na chamada arena da “bolha” em Orlando.
Apesar da NBA não submeter os jogadores a testes de drogas para THC, eles continuarão a testar casos em que os jogadores têm histórico de uso de substâncias, por exemplo.
Se a NBA acabar com os testes de maconha, seria outro exemplo para a evolução das políticas de drogas nas ligas esportivas nacionais.
No início deste ano, a MLB (Major League Baseball) também anunciou que os jogadores não seriam mais testados, apesar da proibição do patrocínio de jogadores por empresas de cannabis.
A NFL (The National Football League) também decidiu encerrar as suspensões para testes de drogas positivos.
E para 2021 não faltam esperanças para o avanço do cenário da Cannabis Medicinal no Brasil. Acompanhe a Cannalize através do nosso site e redes sociais e fique por dentro de tudo.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Facom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós doutoranda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
Receptores Canabinoides: O que é CB1 e CB2?
Quais são os planos da Bem Bolado pro futuro?
Tipos de maconha: Cepas, efeitos e diferenças
Prensado: O que é, como é feito, diferenças e riscos
“Mente aguçada, mermão!”: Cannalize entrevista Marcelo D2
Legalização, guerra às drogas e uso medicinal… Trocamos uma ideia com Will, do Canal umdois
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso