Pesquisa realizada aponta alto índice de aprovação da planta medicinal no Brasil. A grande aceitação é refletida em eventos recentes.
A disseminação de informações sobre a cannabis, principalmente em relação às suas propriedades medicinais, mudou a visão de boa parte da população brasileira sobre a erva.
Pelo menos é o que diz a pesquisa “Cannabis é saúde”, realizada pelo polo de negócios Civi-Co.
Nela, após entrevistas com mais de 1.000 pessoas, localizadas em várias regiões do país, foi constatado que 70% da população brasileira aprova o uso medicinal da cannabis.
Essa nova perspectiva é evidenciada no espaço concedido à planta em congressos de medicina pelo Brasil.
O lugar garantido pela cannabis nas pautas médicas é cada vez mais evidente. Eventos, congressos e reuniões já cedem um espaço muito maior para os tratamentos com a planta, em comparação com alguns anos atrás.
O Congresso da Cannabis Medicinal, por exemplo, é o maior do país no tema. Ele começou nessa segunda-feira (2) e tem encerramento previsto para o dia de hoje (6).
A grande novidade é a presença do evento na Medical Fair, considerada a maior feira mundial da indústria médico-hospitalar.
Com palestras, stands e muitas inovações, o congresso abordou temas como o mercado de cannabis no Brasil e no mundo, investimentos no setor e a legalização da erva.
Nós, da Cannalize, cobrimos o evento por completo. Confira.
Recentemente, alguns portais jornalísticos realizaram pesquisas de opinião pública, para saber qual era o posicionamento das pessoas sobre o tema.
Um levantamento feito pela revista Exame, realizado em maio de 2021, apontou que 78% dos brasileiros são favoráveis à planta medicinal, e que 77% deles usariam produtos canábicos se fossem indicados por médicos.
Já a pesquisa PoderData, feita pelo site Poder 360 em janeiro deste ano, afirmou que 61% da população brasileira apoia a cannabis para tratamentos de saúde. Cerca de 3.000 pessoas foram entrevistadas, em 501 municípios, nas 27 unidades da federação.
Atualmente, não é regulamentada a atuação do mercado de cannabis no país e nem é liberado o seu uso recreativo.
Porém, não é proibido a utilização da planta para tratamentos medicinais. Segundo a última resolução (RDC 660), é possível a obtenção de produtos canábicos através de importações, não só de pessoas físicas, como por unidades hospitalares.
O processo de importação passa, obrigatoriamente, pela aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Existem também, outras formas de obter algum composto feito a base de cannabis, como por associações e, dependendo do medicamento, pelas farmácias.
Vale lembrar que para obter algum produto canábico, independente de como ele será adquirido, é necessário uma prescrição médica especializada.
Gustavo Lentini
Jornalista e produtor de conteúdo da Cannalize. Apaixonado por futebol e pela comunicação.
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