A cannabis pode ser usada para uma série de condições, que vão desde a infância até a terceira idade. Veja algumas delas
A cannabis medicinal tem sido uma opção terapêutica mais natural e com poucos efeitos colaterais para uma série de problemas que atingem desde a infância, como convulsões e autismo, até aos 60+, como Alzheimer e Parkinson.
Por meio de estudos e relatos dos próprios pacientes é possível perceber que a planta tem se mostrado uma alternativa até mais efetiva que remédios tradicionais.
Mas você deve estar se perguntando: como isso é possível? E ainda mais para tantas condições diferentes?
A cannabis pode ajudar boa parte do corpo porque atua no chamado Sistema Endocanabinoide. Trata-se de um sistema que funciona em nível molecular ajudando a restaurar a chamada homeostase, ou seja, o equilíbrio de várias funções do organismo, como sono, fome, humor, sistema nervoso e imunológico.
O nosso próprio corpo produz pequenas moléculas chamadas endocanabinoides, que através de receptores, sinalizam quando algo está errado e precisa ser estabilizado.
Felizmente a cannabis também produz essas substâncias, que são chamadas de fitocanabinoides, como o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol). Elas podem atuar como uma espécie de reforço aos nossos.
O CBD, por exemplo, possui propriedades ansiolíticas, neuroplásticas, anticonvulsivantes e neuroprotetoras. Já o THC, apesar de ser a substância que gera a famosa “alta” da maconha, é extremamente potente como um analgésico e anti-inflamatório.
Quando prescrito por um médico capacitado, produtos feitos com cannabis são eficientes e seguros desde a primeira infância para tratar condições como autismo e até epilepsia de difícil controle.
No caso da epilepsia, por exemplo, o CBD pode ajudar a modular as funções neurológicas, o que ajuda a diminuir as crises.
Já no caso do autismo, a cannabis pode ajudar a diminuir os sintomas, como irritabilidade, insônia e até auxiliar no tratamento de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção).
Já na fase adulta, a cannabis também pode ter a sua parcela de ajuda em uma variedade de condições, tanto da mente quanto hormonais, como:
Insônia. A cannabis tem propriedades relaxantes e terapêuticas que diminuem o nível de estresse e ansiedade, causas mais frequentes da insônia. Em abril de 2020, por exemplo, uma pesquisa publicada no periódico Experimental and Clinical Psychopharmacology, mostrou que a cannabis pode ser eficaz no tratamento da insônia crônica.
Ansiedade. Estudos clínicos e também em animais sobre a eficácia da cannabis para o tratamento da ansiedade são feitos em vários países, inclusive o Brasil. Um exemplo é um estudo realizado aqui em 2012 onde mostrou que o canabidiol tem propriedades ansiolíticas.
Depressão. O sistema endocanabinoide pode trabalhar como um neuromodulador para o Sistema Nervoso Central, capaz de regular aspectos emocionais, cognitivos, nervosos e processos motivacionais das pessoas.
Na depressão, há uma baixa de endocanabinoides no cérebro. Então, remédios ou a reposição de canabinoides pode elevar os níveis das substâncias químicas.
Endometriose. As pacientes relatam uma melhora nas dores, depressão, ansiedade e até a redução do uso de medicamentos convencionais, o que inclui opioides e contraceptivos orais, que geram uma série de efeitos colaterais.
A revista científica Journal of Molecular Endocrinology mostrou que o CBD tem um papel importante nos órgãos reprodutores femininos. Segundo a publicação, estas substâncias podem regular algumas funções tais como a migração e a proliferação de células do endométrio.
Glaucoma. Já na década de 1970, estudos mostraram que o uso de cannabis pode aliviar os sintomas de glaucoma, porque diminui a pressão intraocular e tem ações sobre doenças neurodegenerativas.
TEPT (Transtorno de Estresse pós-traumático).Quando se tem o transtorno, a ativação dos receptores é extremamente útil, uma vez que o Sistema Endocanabinoide desempenha um papel importante na influência do humor e também na construção da memória.
A ciência tem descoberto que a ansiedade extrema, que causa o transtorno, está relacionada à falta de canabinoides no corpo. O que consequentemente impede que novas memórias encubram as traumáticas.
Fibromialgia. Os fitocanabinoides agem diretamente em um receptor no do nosso corpo chamado CB2, que influencia o Sistema Nervoso Central. As substâncias da planta têm a capacidade de auxiliar a sensibilidade excessiva que ocasiona a fibromialgia.
Dores crônicas. Segundo análises, alguns estudos observacionais já identificaram associações entre medicamentos feitos com a cannabis e reduções significativas na intensidade da dor. Além da melhoria na qualidade de vida do paciente.
Menopausa. Os canabinoides presentes na planta podem agir no nosso cérebro. Eles auxiliam na regularização da mensagem enviada para as glândulas que produzem os hormônios.
A cannabis também pode ajudar a tratar problemas relacionados a condições que aparecem geralmente depois dos 50 anos. Inclusive, muitos especialistas, como o neurocientista Sidarta Ribeiro, ressalta que a cannabis é feita muito mais para velhos do que para jovens.
Isso porque depois de um certo tempo, o corpo perde um pouco a sua capacidade de produção de endocanabinoides, o que torna a cannabis uma ferramenta tão potente para repor as substâncias, que podem ser úteis para:
Além de ajudar em outros sintomas, como depressão, insônia e ansiedade.
Parkinson. De maneira simples, ela pode ser eficaz para a redução dos sintomas pois ela ajuda a regular as alterações químicas que acontecem com a redução dos níveis da dopamina do cérebro. A cannabis tem uma função neuroprotetora, que auxilia tanto nas atividades motoras quanto não motoras.
Por causa do baixo nível de dopamina, o Parkinson pode causar alterações neuroquímicas neste sistema, que se agravam de acordo com a evolução da doença. Os cientistas descobriram que os canabinoides são encontrados em grande quantidade no cérebro. Por isso, eles podem modular as alterações ocasionadas pela condição.
Alzheimer. Dentre as propriedades terapêuticas da cannabis estão a diminuição do estresse oxidativo, retardo da neurodegeneração e das placas amiloides, que sabidamente colaboram para o surgimento e agravo do Alzheimer.
Caso precise de ajuda, disponibilizamos um atendimento especializado que poderá esclarecer todas as suas dúvidas, além de auxiliar desde achar um prescritor até o processo de compra do produto.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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