Vereadora propõe criar “rótulos” sobre os malefícios da maconha

Vereadora propõe criar “rótulos” sobre os malefícios da maconha

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A vereadora foi a mesma que criticou a inauguração do museu da cannabis na Paraíba e pediu um voto de repúdio

Vereadora propõe criar “rótulos sobre os malefícios” da maconha
Foto: Juliana Santos/ Reprodução

Durante uma sessão ordinária nesta quinta-feira (27), a vereadora de João Pessoa, Eliza Virgínia (PP), propôs dois projetos de lei sobre a cannabis, mas bem diferente das atuais propostas sobre a planta.

O primeiro projeto é o “Escola sem maconha”, que determina a implementação de algumas ações para a conscientização sobre os malefícios da maconha nas escolas da capital da Paraíba. 

Já o segundo visa regulamentar um “alerta” em rótulos de produtos, estabelecimentos comerciais e centros de distribuição sobre o lado ruim da maconha no município paraibano. 

Crítica ao museu da cannabis

Mas essa não foi a primeira vez que a Virgínia estampou as páginas dos jornais falando sobre maconha. A inauguração do primeiro Museu da Cannabis do Brasil, que aconteceu nesta segunda-feira (24) em João Pessoa, também foi alvo de críticas da vereadora.

Um dia depois, a política propôs um voto de repúdio durante uma sessão na câmara contra a associação Abrace, entidade que presta auxílio para pacientes que precisam do tratamento com a planta responsável pelo museu.

Ela acusou a instituição de usar o uso medicinal como pretexto para fazer “apologia às drogas”. “É inconcebível que se tenha este museu aqui. João Pessoa não poderia ter um museu de apologia a droga nenhuma”, disse durante a sessão.

 Legislação brasileira

No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. 

Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes. 

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