Turismo canábico no Uruguai: Será que vai?

Turismo canábico no Uruguai: Será que vai?

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

A proposta de lei pretende ser uma oportunidade econômica para o país. Contudo, também divide os uruguaios

Turismo canábico no Uruguai: Será que vai?

Atualmente o Uruguai debate algumas alterações na lei sobre o uso de cannabis no país para a liberação, comercialização e utilização da erva por turistas. Por outro lado, a ideia dividiu opiniões dos cidadãos.

Ao contrário do que muitos pensam, a legislação do país sul-americano diz que apenas moradores podem comprar e consumir maconha

Mas a proposta tem causado divergências entre os uruguaios. Enquanto uns dizem temer que o país vire uma nova “Amsterdã”, outros consideram uma oportunidade econômica para desencadear o turismo no país.

Objetivos econômicos

O Uruguai foi um dos primeiros países a legalizar a maconha em 2013 no governo de José Mujica, que passou a regular o mercado através do IRCCA (Instituto de Regulação e Controle da Cannabis). 

Quatro anos depois, foi regulada também a venda da cannabis nas farmácias. E hoje, os preços tanto das drogarias quanto dos dispensários são tabelados pelo próprio governo. 

Mas a flexibilização é com um objetivo econômico. Só no ano passado, o país recebeu mais turistas que a população do país, o que gerou uma receita de aproximadamente US$1,7 bi (cerca de R$8,4 bi), segundo o ministério do turismo.

Projeto de lei

O projeto de lei é de autoria de sete deputados e foi apresentado na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados e tem o objetivo de “contemplar a regulamentação relativa à cannabis psicoativa para o uso adulto”. 

O projeto ainda diz que o Uruguai seria um potente mercado mundial no segmento, por ser referência na legislação.

Outra justificativa descrita pelo documento é a importância da atualização da lei para combater o mercado ilegal, que não respeita a regra de vender apenas para os cidadãos do país. 

O subsecretário do turismo e também membro do conselho nacional de drogas, Remo Monzeglio,  defende até a retirada da necessidade de um cadastro para poder obter a erva. 

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