Na última quarta-feira (24) o governo Talibã anunciou um acordo para o cultivo de cannabis no Afeganistão com a empresa australiana Cpharma, contudo, a farmacêutica negou o envolvimento um dia depois.
O possível acordo foi divulgado pelo Ministério de Assuntos Internos do Afeganistão através do Twitter. Na postagem, as informações são de um investimento de U$S 400 bilhões para a abertura de uma fábrica de cannabis no país.
“Medicamentos e cremes serão produzidos pela fábrica de processamento de maconha. O projeto será lançado oficialmente em breve e centenas de pessoas terão oportunidades de emprego”, disse o órgão.
Após descobrir o possível negócio com o Talibã através da mídia, a empresa negou qualquer tipo de envolvimento com o grupo. A farmacêutica ainda acrescentou que oferece apenas serviços de aconselhamento médico sobre produtos farmacêuticos com cannabis.
“Ficamos sabendo da noite para o dia de vários artigos da mídia afirmando que a Cpharm na Austrália estava envolvida em um acordo com o Talibã relacionado ao fornecimento de Cannabis. Nós não fabricamos ou fornecemos nada. […] Não temos nenhuma conexão com a Cannabis ou com o Talibã. Não temos ideia de onde veio o comunicado do Talibã e queremos garantir a todos que ele não deve ser conectado à Cpharm”, disse a empresa em nota.
Caso a empresa perca contratos por causa da notícia, ela poderá recorrer à justiça, segundo a Reuters.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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