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Os produtos nutracêuticos são cada vez mais usados para uma série de finalidades, como estética emagrecimento ou apenas uma vida mais saudável
Já ouviu falar dos nutracêuticos? Trata-se de um tipo de suplemento alimentar que possui compostos bioativos extraídos de alimentos, que podem, inclusive, serem usados como complementação para o tratamento de alguma doença.
Para entender melhor, o termo nutracêutico é usado para falar de um nutriente específico de alguma comida. Não é o alimento em si e também não é um medicamento. Mas um composto bioativo que pode ser encontrado em alguma fruta, verdura, legume, planta e por aí vai.
O licopeno, por exemplo, é uma substância que pode ser encontrada no tomate. Ou então o resveratrol, que é outro composto encontrado na casca da uva e no vinho.
Nos nutracêuticos, esses elementos são encontrados em grande quantidade em comparação com o alimento. Por isso, o suplemento precisa ser consumido de forma responsável, orientado por um médico ou nutricionista.
Para que serve um produto nutracêutico?
Assim como outros suplementos alimentares, os nutracêuticos podem ser usados para suprir alguma necessidade do organismo. Eles são doses únicas ou uma combinação de outros compostos bioativos.
Os mais comuns são:
- Ômega 3;
- Probióticos;
- Vitaminas;
- Minerais;
- Fibras;
- Resveratrol;
- Fitoesteróis.
Suplementos que podem ser usado para ajudar em diversos processos do organismo, como:
- Regulação do nível de colesterol;
- Prevenção de doenças cardiovasculares;
- Controle e prevenção do diabetes;
- Promove a saúde gastrointestinal;
- Melhora a saúde do sono;
- Regula a pressão arterial;
- Equilibra os hormônios da tireoide.
Diferença entre nutracêuticos e alimentos funcionais
Na verdade, a diferença entre os dois é bem simples. Enquanto os alimentos funcionais são a comida em si, que já estão na sua forma de consumo, os nutracêuticos são as substâncias extraídas do alimento.
A forma de administração também muda. Aqui, a sua apresentação é geralmente em cápsulas ou comprimidos, por exemplo.
Nutracêuticos para emagrecer
Muitas pessoas utilizam esse tipo de suplemento para conseguir emagrecer de forma saudável. Isso porque alguns deles possuem nutrientes que ajudam no metabolismo, na retenção de líquidos e ajudam até na oxidação. Veja alguns exemplos:
Capsaicina. Retirado da pimenta, alguns estudos demonstram que esse nutracêutico pode aumentar o metabolismo e a expressão de UCP1, que controla o gasto energético e protege contra o estresse oxidativo.
Resveratrol. Extraído da uva, da amora e do amendoim, este nutracêutico pode acelerar o metabolismo.
Curcumina. Direto da raíz de cúrcuma, o composto é relacionado a perda de peso e redução da circunferência abdominal superior.
Ômega 3. Retirado dos peixes, esse suplemento também aumenta a UCP1.
Por outro lado, é importante ressaltar que os estudos ainda estão em andamento.
Nutracêuticos na estética
Os nutracêuticos também são usados com finalidades estéticas. Sejam eles em aplicações cosméticas ou na forma de suplementos, são vistos como uma forma de obter os nutrientes necessários para uma pele mais bonita, por exemplo.
Embora a alimentação saudável seja o mais adequado, a falta de tempo, as dificuldades organizacionais, condições de saúde pré-existentes e até preferências de gosto, tornam os nutracêuticos uma opção para quem quer pele, cabelos e unhas mais saudáveis.
Entenda o efeito de alguns nutracêuticos na estética:
Colágeno. Extraído de vários animais, suplementos com alta adesão do composto, podem contribuir para uma pele mais firme, hidratada e elástica.
Ômega 3. Um dos mais prescritos, o composto possui uma ação cicatrizante, que é indicada para amenizar celulites e alergias. Além de diminuir a inflamação crônica, o que ajuda no processo de perda de peso.
Probióticos. Os micro-organismos vivos são bastante receitados pelos nutricionistas, funcionam na promoção do equilíbrio da microbiota intestinal. E quando o intestino está funcionando de forma saudável, isso reflete de forma positiva na saúde dos cabelos, das unhas e da pele.
Resveratrol. Com um grande poder antioxidante, é comumente prescrito para combater inflamações e combater o envelhecimento da pele, pois neutraliza os radicais livres.
Fitoesteróis. Extraídos de óleos vegetais, este nutracêutico possui efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Bastante utilizado junto com o ômega 3, melhora o aspecto da pele, ajuda na redução de líquidos e facilita na perda de peso.
Aminoácidos. Retirada de planta, esse tipo de nutracêutico é bastante utilizado por atletas e amadores para aumento de performance, pois a sua principal finalidade é a manutenção, regeneração e ganho de massa muscular.
Efeitos colaterais
Mesmo uma opção natural, os nutracêuticos também podem conter efeitos colaterais que podem ser um risco para a saúde do paciente. Por isso, devem ser consumidos apenas com uma recomendação médica ou de um nutricionista, que irá indicar a quantidade segura.
Dependendo do suplemento consumido de forma incorreta, podem surgir sintomas de intoxicação ou até intolerância ao componente. O que ainda pode aumentar o risco de formação de pedras nos rins e até o comprometimento da função do órgão.
O uso errado também pode resultar na produção de gases, interação com medicamentos, diarreia e cólica abdominal.
Por ser classificado como um suplemento, os nutracêuticos não precisam de autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Porém, precisam atender alguns requisitos estabelecidos em uma Resolução publicada em 2018.
Combinação dos nutracêuticos em tratamentos médicos
Acompanhados de um médico, os nutracêuticos também podem ser um importante complemento para o tratamento de algumas condições, a fim de potencializar os efeitos e ajudar a tratar o problema.
Um exemplo disso é a melatonina. Extraída de nozes e peixes, esse suplemento pode ajudar pacientes com insônia. Ou então, o ômega 3, que reduz o risco de doenças cardiovasculares e degenerativas.
Combinação que também está presente no uso da cannabis medicinal. Atualmente há até óleos de CBD (canabidiol) com melatonina, por exemplo. A ideia é diminuir a insônia e melhorar a qualidade do sono.
Ou então, a Palmitoiletanolamida. Encontrado em alimentos como ovos e leite, o nutracêutico junto à cannabis pode ajudar a tratar dores crônicas e inflamações.
Veja mais sobre outras combinações aqui
Consulte um médico
No Brasil, a cannabis é aprovada apenas para fins medicinais e só pode ser comprada com receita. Atualmente, ela pode ser adquirida através de importações, nas farmácias e até por associações de pacientes.
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https://cannalize.com.br/nutraceuticos-o-que-sao-e-qual-a-finalidade/ Insônia: é possível tratar com cannabis?
65% da população brasileira relata problemas relacionados ao sono, entenda se os produtos à base de cannabis podem ser solução
Apesar de não ser considerada uma doença, mas um sintoma, a insônia é definida como dificuldade em iniciar o sono ou em se manter dormindo. Esta condição é classificada como crônica quando ocorre pelo menos três noites da semana, e ao longo de três meses.
A insônia também pode estar associada a outras doenças ou fatores externos, como:
- Ansiedade
- Depressão
- Estresse
- Dores
- Uso de medicamentos
- Ambiente inadequado
- Doenças endócrinas e/ou neurológicas.
Sintomas da insônia
Além das difuldades para dormir, irritabilidade, cansaço frequente e problemas para organizar as tarefas do dia a dia também são sinais comuns. Em algumas pessoas, déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade são sintomas que podem ser causados pela insônia.
Por isso, o diagnóstico clínico irá entender quais causas estão afetando a qualidade do sono e consequentemente gerando tais sintomas.
Portanto, ter um período de descanso adequado é fundamental para o funcionamento do corpo. Mas o que significa ter qualidade de sono?
Como o sono funciona?
Essa função natural do organismo existe para descanso e recuperação da energia. O ciclo do sono está relacionado ao ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico. Em um período de 24 horas, o corpo tem estímulos internos e externos que o levam a dormir e acordar.
Esta atividade funciona em alguns estágios: o primeiro estágio é caracterizado pelo sono leve, com atenção reduzida e baixo estado de consciência. A seguir, inicia-se o sono profundo, onde a atividade cerebral fica mais lenta e o processo de recuperação começa.
Com a recuperação se produz novos hormônios e, em seguida, vem o chamado Sono REM (Rapid Eyes Movement), onde fixamos aprendizado, memória e cognição. Também é nessa etapa que o inconsciente nos leva a sonhar.
Além disso, no sono profundo acontece a formação dos ossos e músculos, reparo de tecidos, e fortalecimento do organismo.
Portanto, não restam dúvidas de que esse processo é uma atividade fundamental para o bom funcionamento do corpo humano e pode gerar consequências graves quando desregulado.
Você sabe quais medicamentos podem tratar o sono? Continue a leitura para descobrir.
Indutores do sono: o que são?
Muito se fala em reajustar o sono com indutores químicos como Hemitartarato de Zolpidem e Melatonina. Essas medições também podem ser combinadas com ansiolíticos e antidepressivos e têm o objetivo de relaxar o corpo e provocar o sono. É importante destacar que os medicamentos sempre deverão ser indicados por um médico, portanto, nunca faça automedicação!
O problema destes medicamentos está relacionado a seu uso indiscriminado. Em entrevista para a Cannalize, o neurologista André Millet alerta que o uso “torna-se indiscriminado quando não segue uma estratégia de adaptação e de tratamento da causa, não só do sintoma.”
Ele ainda chama a atenção para o uso abusivo de Zolpidem e o aumento de dosagem por conta própria. “Existe uma chance considerável de você experimentar efeitos adversos bem ruins, como sonambulismo e amnésia”, esclarece o medico.
Aliás, a bula do Zolpidem alerta para os riscos ao dirigir, operar máquinas ou ter qualquer atividade intelectual sob seu efeito.
“Podem acontecer reações adversas incluindo sonolência, tempo de reação prolongado, tontura, visão borrada ou visão dupla e redução do estado de alerta e condução prejudicada na manhã seguinte”, afirma.
A melatonina sintética também apresenta riscos, já que trata-se da ingestão de doses extras de um hormônio produzido naturalmente pelo corpo. Seu uso abusivo pode gerar alguns sintomas extras como:
- Dor de cabeça;
- Sono fragmentado;
- Pesadelos;
- Tontura;
- Náuseas;
- Sonolência;
- Aumento da produção de prolactina (hormônio ligado à produção do leite materno).
Embora seu uso ainda não tenha eficácia comprovada, existem evidências que indicam os benefícios da cannabis para tratar casos de insônia.
A cannabis pode tratar insônia?
De acordo com um estudo publicado em abril de 2020, no periódico Experimental and Clinical Psychopharmacology e realizado na Universidade da Austrália Ocidental, apontou uma melhora de 36% nos voluntários que receberam a cannabis no tratamento da insônia crônica.
Anteriomente, um estudo publicado em 2014 no Journal of Psychopharmacology, já tinha mostrao que o CBD (canabidiol) pode aumentar o tempo de sono.
Conforme apontado nos estudos, a cannabis interage diretamente com o Sistema Endocanabinoide, presente em todos os mamíferos. Este sistema é responsável por estabelecer uma comunicação entre o cérebro e os processos do organismo. Através do processo, os canabinoides elevam a biodisponibilidade de um neurotransmissor chamado serotonina, que regula o sono e outros processos do corpo.
Além da serotonina, os canabinoides trazem níveis de equilíbrio a outros neurotransmissores, como a anandamida, dopamina e endorfina, ou seja, substâncias que controlam a fome, o humor, a memória e muito mais, que também estão ligados, mesmo que indiretamente, à regularidade do sono.
Benefícios do tratamento
Para o neurologista André Millet, o tratamento com cannabis deve servir a quem tem “uma visão menos alopática”, ou seja, quem queira tratar a raiz do problema, e não queira apenas tratar um dos sintomas.
A justificativa para o tratamento da insônia com a cannabis está nos resultados em longo prazo, segundo o neurologista.
“Bem ajustados, os componentes do óleo ‘brilham no ajuste fino’. Uma configuração racional de canabinoides te permite ter um melhor controle dos efeitos colaterais. Com a cannabis você consegue aproveitar uma ansiólise [diminuição da ansiedade] mais leve durante o dia, sem necessariamente induzir o sono, e consegue uma dose noturna com maior potencial sedativo”, esclarece Millet.
E a lista de benefícios em longo prazo se estende: “A cannabis combate a dependência de álcool, a dor lombar de longa data e uma lista enorme de ‘pequenos’ problemas que vão se acumulando, enquanto que o zolpidem ‘só faz dormir’”, finaliza.
Se você já baixou nosso e-book “Trate Insônia com Cannabis”, já deve estar ciente dos principais benefícios da cannabis para a regulagem do sono. Inclusive, você pode baixá-lo e ler quando quiser e de onde estiver.
Consulte um profissional
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um profissional de saúde habilitado, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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