A congressista democrata Chellie Pingree, propôs uma nova lei sobre cannabis, mais especificamente sobre o nível de Tetrahidrocanabinol (THC), substância que gera os efeitos alucinógenos da cannabis.
A proposta pretende aumentar os níveis do cânhamo para 1%. Segundo as regras da Farm Bill de 2018, o limite é de, no máximo, 0,3% de THC.
Trata-se de uma derivação da cannabis sativa com uma concentração alta de Canabidiol (CBD). Ela é usada bastante pela indústria para a fabricação de remédios e até no uso industrial, por causa das suas fibras.
Foto: Reprodução
Países como Suíça, Austrália e República Tcheca já mudaram o padrão para 1%. Essa mudança é feita a partir do cruzamento de plantas e até por alterações genéticas.
Contudo, os Estados Unidos e a maioria dos países ainda estabelecem a porcentagem de 0,3%. Plantações que ultrapassam os limites de THC precisam ser queimadas para descarte.
Isso gera um enorme prejuízo para os agricultores que investem milhões nas plantações.
Segundo a congressista, a justificativa é gerar uma maior clareza e flexibilização aos produtos feitos de cânhamo no país.
Em sua página eleitoral, ela disse que pretende criar uma Lei do Avanço do Cânhamo em 2022. A intenção é eliminar testes “impráticáveis” , além de definir níveis razoáveis de THC para produtores e processadores.
Também proteger os consumidores e acabar com a política discriminatória que proíbe as pessoas por condenação de drogas e até o cultivo de cânhamo legal.
“Meu projeto de lei adota uma abordagem simples e de bom senso para corrigir esses problemas de implementação não intencionais e trabalha para tornar a indústria do cânhamo mais lucrativa e mais equitativa.” complementa.
A proposta é vista com bons olhos por bastante gente. Tanto que é apoiada por comunidade de médicos, associações de pacientes, parlamentares e até de veterinários.
No seu projeto de lei, Pingree ainda pretende remover as exigências de testes de cânhamo em laboratórios registrados pela Drug Enforcement Administration’s (DEA).
Além de acabar com a pena de 10 anos para pessoas com condenações relacionadas à planta.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
Inscreva-se grátis na nossa Newsletter!
Copyright 2019/2023 Cannalize – Todos os direitos reservados
Solicitação de remoção de imagem
Termos e Condições de Uso