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Brasil lidera produção científica sobre cannabis na América Latina



05/05/2025


IEstudo revela explosão de produção científica global sobre cannabis e destaca o Brasil no ranking entre os 10 primeiros

Brasil lidera produção científica sobre cannabis na América Latina

Brasil lidera produção científica sobre cannabis na América Latina

Um novo estudo lançado pelo CTCANN (Centro de Tecnologia e Inovação da Cannabis), com o apoio da ABICANN (Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis) mostrou a crescente relevância da cannabis no cenário científico global.

Intitulada Análise Sistemática Global da Produção Científica sobre Cannabis nas Principais Bases de Dados, a pesquisa mapeou mais de 10 mil artigos publicados até abril de 2024 e identificou tendências importantes sobre os países, temas e áreas que mais avançam nesse campo.

De acordo com o levantamento, os Estados Unidos lideram com folga a produção científica sobre a planta, respondendo por mais de 9 mil publicações analisadas.

Em seguida aparecem Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália, Austrália e Espanha. O Brasil ocupa a oitava posição no ranking global, despontando como o principal representante da América Latina no cenário científico da cannabis.

A análise sistemática foi realizada com base em buscas nas principais bases de dados acadêmicas internacionais, como SciELO, Scopus e PubMed. Após filtrar quase 30 mil estudos, selecionaram 10.577 artigos únicos para fazer a análise.

Dessa forma, foram utilizados filtros específicos para garantir que apenas artigos relevantes fossem incluídos, cobrindo desde pesquisas médicas e farmacológicas até estudos sobre uso industrial e aspectos sociais da cannabis.

Crescimento dos estudos sobre cannabis

Um dado que chama atenção é o crescimento exponencial das publicações a partir da última década. Especialmente em 2010, quando muitos países passaram a permitir pesquisas clínicas com cannabis.

Os temas mais pesquisados, segundo o relatório, estão concentrados nas áreas médica e terapêutica. Como por exemplo, estudos sobre o uso da cannabis no tratamento de dores crônicas, epilepsia, esclerose múltipla e distúrbios psiquiátricos.

E claro, os principais avanços estavam em pesquisas sobre o uso de canabinoides — como o THC (tetrahidrocanabinol) e o CBD (canabidiol) — e suas aplicações em tratamentos personalizados.

Potencial brasileiro

No Brasil, a produção científica sobre cannabis vem ganhando força nos últimos anos, impulsionada pela abertura regulatória para uso medicinal e pelo trabalho de universidades e centros de pesquisa.

Inclusive, segundo o relatório, o Brasil se destaca como o principal produtor de pesquisas da América Latina, especialmente em estudos clínicos sobre epilepsia e ansiedade.

Instituições como a USP (Universidade de São Paulo), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) estão entre as que mais publicam no país.

Vale mencionar que parte substancial da produção latino-americana está
voltada a aspectos sociais e jurídicos da cannabis, o que reflete debates regionais de
descriminalização.

Segundo o relatório, esses trabalhos tendem a ser publicados em revistas de ciências
sociais em espanhol/português.

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Tainara Cavalcante

Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduada na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.