Diante da história complicada de um fã que foi preso por posse e distribuição da erva, o rapper, que tem uma marca de cannabis, se compadeceu e decidiu ajudar.
Jay-Z está entrando com uma ação legal na tentativa de libertar um fã que está encarcerado por acusações relacionadas à maconha.
Nesta quarta-feira (29), a equipe jurídica do rapper apresentou um segundo movimento para liberar Valon Vailes, um homem sentenciado a 20 anos de prisão com uma mais 10 anos de liberdade supervisionada.
Jay-z, nascido em Shawn Corey Carter, entrou em contato com Vailes pela primeira vez depois de receber uma carta dele em fevereiro.
Na carta, Vailes implorava pela ajuda do rapper e expressou sua admiração por sua carreira e trabalho.
“Essa correspondência é um apelo para pedir sua ajuda com a intenção de fazer uma campanha por minha clemência.” dizia a carta ao rapper, dono de uma grande marca de cannabis.
“O período de 13 anos e meio é um tempo muito longo para ainda estar encarcerado por uma substância que tem ganhando espaço em grandes estados.’’
Vailes foi encontrado e culpado em 2007 pelo porte e suspeita de destruição de mais de 1 tonelada de maconha.
O rapper Jay-z supostamente teria feito 2 pedidos para um juiz da Carolina do Norte pela libertação de Vailes, o primeiro dos quais foi arquivado em agosto.
Documentos judiciais obtidos pela Page Six (site de notícias sobre celebridades) mostram que o advogado de Jay-z, Alex Spiro entrou com o segundo pedido de “libertação compassiva” esta semana, depois que o primeiro foi negado.
O veículo informa que a demissão foi devido ao registro de vacinação COVID-19 de Vailes.
“O Sr. Vailes esgotou seus recursos administrativos com o [Federal Bureau of Prisons]; razões extraordinárias e convincentes justificam a libertação compassiva em seu caso; os fatores relevantes apoiam a libertação; e o Sr. Vailes não é um perigo para a comunidade”, disse Spiro. escreveu no processo.
Em sua carta a Jay-Z, Vailes, que tem quatro filhos e três netos, expressou desconfiança em relação ao sistema jurídico dos Estados Unidos.
É uma realidade amarga que eu sou uma vítima e uma mercadoria deste cenário cheio de injustiça”, escreveu ele.
Referências
- The hill
