Os clubes canábicos semi-subterrâneos da cidade espanhola vêm ganhando cada vez mais espaço no roteiro turístico da cidade.
Mesmo um turista de primeira viagem a Barcelona não teria problemas para entrar em uma das atrações mais populares da cidade hoje em dia. Como os clubes de cannabis semi-subterrâneos catalães.
O mercado só cresce
Existem cerca de 200 clubes atualmente em funcionamento, a maioria espalhados pela parte central da cidade.
Eles operam na corda bamba da lei. No entanto, estão abertos para negócios em um acordo com os poderes públicos. Ou seja, mantenha-se fora do radar e siga as regras da melhor maneira possível.
Riscos e regras
Existem muitos deles – que, parecido com o início do processo de legalização nos estados norte-americanos da Califórnia, Colorado e Washington, é preciso fazer parte da cena para saber onde ficam.
Porém, os estabelecimentos ainda estão sujeitos a invasão ou até ter seus clientes multados em até 550 dólares se forem pegos pela polícia com maconha na rua.
As regras são básicas. Os clubes não podem anunciar, comercializar ou promover seu próprio clube ou os produtos que são comercializados dentro das instalações.
Tecnicamente, eles também não “vendem” nada. Os associados devem “contribuir” para as “despesas do clube”. Além de você precisar ser indicado por outro “membro” do clube para poder consumir.
Mas, calma…
Não deixe que isso o desencoraje, caso você esteja em Barcelona e precise “reabastecer seu estoque”. Basta levar seu passaporte, algum dinheiro e pronto.
É bem tranquilo encontrar os clubes nos “labirintos” do centro da cidade. Os estabelecimentos se concentram no Bairro Gótico.
Fique com o aplicativo de mapa ligado no celular, pois as pequenas ruas de paralelepípedos, muitas vezes estreitas demais para qualquer coisa além do tráfego de pedestres, podem fazer você se perder.
A beleza da cidade
O melhor lugar para se estar, se você quiser experimentar mais de um clube, é a cidade velha – ou Ciutat Vella, uma parte de Barcelona que vem do passado marítimo e imperial da Espanha.
A exuberante folhagem tropical adorna as varandas com vista para ruas estreitas, quase medievais.
Os tons líricos da língua espanhola, junto com a brisa do mar e os aromas convidativos dos cafés nas calçadas, flutuam ao seu redor enquanto caminha à procura dos clubes.
E para encontrar os clubes?
Uma vez nas proximidades, basta digitar as palavras “cannabis barcelona” em seu navegador. Convenientes “mapas de ervas daninhas” com direções aparecerão no topo da lista sem muito esforço.
Pesquise um pouco e você achará até grupos de WhatsApp que terão prazer em informá-lo sobre o “melhor e mais próximo”. Depois, é apenas uma questão de ser capaz de seguir as instruções.
Leis de restrição
As leis não escritas, incluindo aquelas recentemente decididas por precedentes judiciais, também exigem que os clubes não solicitem novos sócios.
Isso significa que, mesmo que você tente se inscrever no clube pela internet, é provável que a página inicial do local diga que eles não estão aceitando novos membros. Não acredite, eles têm que fazer isso.
Todos os clubes informam que você terá que se identificar como maior de idade na recepção antes de fazer qualquer pergunta.
Encontrei, e agora?
Ao chegar, você dará de cara com uma porta de vidro opaco que se abre para revelar um porteiro atrás de um balcão.
É aqui que você paga sua taxa de associação (de cerca de 25 dólares) ou mostra seu “crachá”, caso seja um membro recorrente. As associações são válidas por um ano.
Uma vez aprovado, você entrará em uma outra porta que o levará para dentro do clube.
Decoração
O local é organizado da seguinte forma: uma única sala com máquinas de venda automática, sofás, mesas baixas e confortáveis, e grandes televisões.
Você também encontrará uma equipe discreta que não responderá a perguntas, exceto o que está em exibição.
A maior diferença entre os clubes é sua localização, decoração e, claro, os funcionários e gerentes quase invisíveis por trás deles.
Preços e produtos
Os preços variam de 10 euros por grama a 50 euros em clubes mais sofisticados. não há apenas maconha, mas comestíveis – alguns dos quais são importados.
A evolução dos clubes espanhóis ainda é uma questão em aberto, muito por conta das legislações do país. Mas também está claro que eles estão negociando dentro do complicado ambiente legal da Espanha.
