O dia que um produtor de maçã trocou o pomar por uma fazenda de cannabis 

O dia que um produtor de maçã trocou o pomar por uma fazenda de cannabis 

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

Parte da quinta geração de produtores de maçã nos Estados Unidos, um comerciante resolveu trocar a tradição da família por um mercado totalmente novo.

Eddie Brennan, de Nova York, ganha 25 centavos de dólar por libra (450 gramas) com o cultivo de maçãs. Um valor baixo, se considerarmos pragas inesperadas, mau tempo, falta de mão de obra e claro, a concorrência. 

Para não ficar no vermelho, a quinta geração de produtores da maçã teve que readaptar o pomar ao longo dos anos para um negócio voltado aos turistas, com uma sala de degustação, colheita das maçãs pelos visitantes, destilaria de cidra e concertos no verão.  

Foi por isso que, assim que ficou disponível,  o produtor correu para pegar uma licença de cultivo para plantar cannabis em menos de um acre no estado. 

Novos rumos

A mudança drástica, segundo Eddie Brennan, foi feita na esperança que a fazenda sobreviva e chegue à sexta geração. Eles pretendem usar a experiência da cidra para bebidas com infusão de cannabis. 

Ele estima que o novo negócio chegue a US$500 por libra (R$2.600), duas mil vezes mais que a cannabis.

E não é para menos. A indústria canábica está em alta nos Estados Unidos. Segundo um levantamento, as vendas legais devem chegar a US$33 bilhões (R$173 bilhões) até o final do ano. 

Novo desafio

Contudo, investir em bebidas com infusão de cannabis não será nada fácil. Isso porque a legislação sobre a planta no estado é relativamente nova e limitada. A maconha, por exemplo, só foi aprovada no ano passado.

As regras para se ter um “bar de cannabis” ainda não foram estabelecidas, por isso, não há um local público para beber socialmente. Os dispensários também não podem ter refrigeradores, o que força aos novos produtores, bastante criatividade. 

 

Com informações da Forbes 

 

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