A NBA (National Basketball Association) teve que fechar por causa da pandemia de Coronavírus. No entanto, planos para a retomada dos jogos da primeira liga já estão previstos para Julho. Ao todo, serão 22 equipes retornando às quadras no próximo mês em dois ginásios da Flórida.
Como medidas de precaução, a liga realizará testes diários de COVID-19 para saber se estão todos bem além de retomar os testes de medicamentos para melhorar o desempenho. No entanto, não terá mais teste de drogas recreativas, pelo menos durante as finais dos jogos em Orlando.
Em fevereiro deste ano, o guarda do Charlotte Hornets, Malik Monk tinha sido suspendido por causa da política antidrogas, mas não foi revelado a substância proibida. No ano passado, (2019), outro guarda, dessa vez do do Indiana Pacers, Tyreke Evans, também foi suspenso por substâncias ilícitas.
A NBA e a associação de jogadores adotavam uma restrição às substâncias desde 1983, que proibia esteróides, metanfetamina, opiáceos cocaína e também cannabis. Este último elemento estava sendo cada vez mais criticado, principalmente por estados que a erva está sendo legalizada, ainda mais depois que outras ligas esportivas, como a Liga Nacional de Beisebol (MBL) adaptaram suas políticas.
A diretora executiva da Associação dos atletas, Michele Roberts tem a esperança que as regras mudassem até o final de 2020. Nesta quarta-feira (10), a empresária se juntou ao conselho de uma empresa de cannabis, o que pode influenciar mudanças.
Outro motivo que também pode persuadir a decisão, é que vários ex-jogadores agora estão no mercado da cannabis, como empresários ou investidores. Como por exemplo, Al Harrington, Cliff Robinson e Cuttino Mobley. Não podemos esquecer de Mike Tyson, o pugilista é dono de um império de cannabis que fatura milhões por ano.
Ainda falando de esportes, o uso do canabidiol (CBD) no universo desportivo também aumentou, principalmente para esportistas de alto rendimento, como a jogadora americana Megan Rapinoe ou o lendário jogador de tênis Tiger Woods. Os profissionais estão utilizando principalmente para tratar dores crônicas e inflamações.
Nos Estados Unidos, já é possível comprar produtos de CBD sem receita médica. Eles estão presentes em diversos formatos, como óleos, cremes, e comestíveis, sem contar que por muitas vezes, é mais seguro que analgésicos. A influência do canabinoide é tão forte, que desde 2017 a Wada, agência mundial antidoping, tirou o composto da lista de proibidos.
O skatista brasileiro Bob Burnquist abriu a sua própria marca de CBD nos Estados Unidos. Ele milita pela legalização da cannabis e diz que se ainda compete hoje, aos 43 anos, é por causa do uso da cannabis.
Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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