Aos 77 anos, a nossa querida Gal Costa foi embora deste mundo, a cantora, considerada uma das maiores vozes da música popular brasileira, morreu nesta quarta-feira (9). Segundo a assessoria da cantora, as causas da morte ainda são desconhecidas.
Em setembro, Gal retirou um nódulo na fossa nasal direita e deveria ficar fora dos palcos até o fim de novembro. Desde a cirurgia a cantora não foi mais vista.
Por isso, a suspeita é que Gal Costa já não estava muito bem. Ela iria participar do festival Primavera Sound, que aconteceu no último final de semana, mas a sua equipe cancelou o seu show na última hora.
Nascida em 1945, em Salvador, na Bahia, a artista foi apresentada ao mundo das estrelas por Caetano Veloso, lá na década de 1960.
A artista nunca falou muito sobre cannabis. Porém, uma das frases que virou notícia foi em agosto de 2019, quando ela disse, durante uma entrevista ao jornal O Globo, que “não é contra pais que fumam com os seus filhos.”
Além de falar do lançamento do seu DVD, ela também falou sobre momentos pessoais com o seu filho, quando comentou na entrevista que não era contra fumar a maconha.
“Já disse a ele: ‘Olha, meu filho, todo adolescente tem curiosidade com bebida, cigarro, maconha. Se um dia você quiser fazer alguma coisa, faça comigo, perto de mim’”, disse na entrevista.
Por outro lado, ela já tinha dito que detestava maconha. Em uma entrevista à revista Época, em 2017, Gal Costa comentou sobre as suas experiências com drogas e, ao falar sobre maconha, a cantora disse que detestou.
“Experimentei ácido [LSD] uma vez, foi ótimo. Já fui de fumar cigarro careta, mas parei. Experimentei maconha e detestei. Parecia que estava longe das pessoas. Experimentei cocaína, mas nunca me viciei em nada. Antigamente, saía depois dos shows, chegava ao hotel às 4h da manhã. Agora durmo mais cedo e acordo mais cedo por causa do meu filho, Gabriel”, disse ao portal da revista.
Um ano depois, ela já considerava as substâncias como “perigosas”.
Em entrevista à Universa, do Uol, Gal Costa disse que não concordava com a liberação das drogas. Segundo ela, não tinha gostado de provar, não só a maconha, mas também a cocaína e o LSD.
“Droga é uma coisa perigosa. Se não tem estrutura emocional, a pessoa pode cair em desgraça”, disse na entrevista.
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Tainara Cavalcante
Jornalista pela Fapcom (Faculdade Paulus de Comunicação) e pós graduanda na FAAP (Fundação Armando Alves Penteado) em Jornalismo Digital, atua como produtora de conteúdo no Cannalize, Dr. Cannabis e Cannect. Amante de literatura, fotografia e conteúdo de qualidade.
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