Destaque no futebol brasileiro, o uruguaio virou alvo de discussões por uma comemoração feita em um clássico regional.
Giorgian de Arrascaeta está em estado de graça na sua carreira profissional. Ídolo recente do Flamengo, o jogador confirmou a boa fase com uma atuação brilhante diante do Corinthians pela Copa Libertadores da América.
Na mesma semana em que se destacou na competição mais importante do continente, o atleta chamou a atenção por outro motivo: um julgamento de uma suposta apologia ao uso da maconha movido contra ele.
O resultado da ação foi favorável ao uruguaio.
Após várias análises, o Ministério Público deu as investigações por encerradas, o isentando de qualquer punição, e arquivou o processo.
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Entenda o caso
Arrascaeta foi acusado de fazer “alusão às drogas” em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2020, disputada contra o Fluminense.
Na ocasião, o jogador marcou um gol contra o arquirrival e comemorou segurando o dedo indicador e o polegar próximos a boca, um gesto normalmente utilizado para se referir ao ato de fumar maconha.
O inquérito aberto contra o meia alegava que a celebração fazia apologia e que poderia incitar pessoas a utilizarem a erva.
O procurador Fernando Aguiar, do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, afirmou que não é possível identificar essa possível intenção do atleta.
“A todas as luzes, trata-se de um gesto comum e corriqueiro entre usuários de maconha. Entretanto, no contexto em que foi praticado, não tem o condão de ‘induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga’, mas sim o de externar a sua opinião”, ressaltou o representante.
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