Essa é a décima entidade a obter na justiça o direito de cultivar a planta em solo brasileiro, mas será a primeira autorizada a vender flores de cannabis
Foto: Freepik
Pela primeira vez, a justiça brasileira autorizou que uma associação não só cultive a cannabis, mas também venda as flores produzidas. Trata-se da instituição Salvar, que fica em Sergipe.
Agora, a entidade poderá vender as flores da planta para o uso medicinal que são produzidas na própria ONG. Embora tenha se regulamentado no mês passado, a associação atua há mais de um ano e ajuda cerca de 200 associados.
Mas essa não é a primeira vez que a instituição obtém um feito inédito. Em março, a entidade sergipana também conseguiu na justiça o direito de cultivar cannabis não só para a fabricação do óleo, mas também de outros produtos feitos com a planta.
“A estratégia processual foi contar a verdade, pois já vendíamos flores para pacientes, que preferiam outras formas de administração da Cannabis que não a oral”, conta o advogado e vice-presidente da Salvar, Paulo Thiessen à Folha de S. Paulo.
Tratamento com flores de cannabis
Embora bastante estigmatizadas por irem nos cigarros de maconha, as flores também são medicinais. A sua inalação nada mais é que uma forma mais rápida de obter os resultados, com efeitos em minutos.
Segundo a consultora canábica Cris Palácios, o uso fumado ou vaporizado é usado quando o paciente precisa de resultados imediatos, como em casos de crises de ansiedade ou dores agudas, por exemplo.
Além das flores, a associação Salvar também foi autorizada a fabricar sprays, pomadas e tópicos para os seus associados. Em breve, a instituição ainda vai fechar uma parceria com a Universidade Federal de Sergipe para pesquisa e melhoramento dos produtos oferecidos.
Consulte um médico
É importante ressaltar que qualquer produto feito com a cannabis precisa ser prescrito por um médico, que poderá te orientar de forma específica e indicar qual o melhor tratamento para a sua condição.
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