Hong Kong prende primeira pessoa por causa do CBD

Hong Kong prende primeira pessoa por causa do CBD

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Hong Kong prende primeira pessoa por causa do CBD
Foto: Freepik

Texto traduzido do portal CNA

Uma mulher de 32 anos foi presa na sexta-feira (7 de julho) por levar CBD (canabidiol) para Hong Kong. Essa é a primeira condenação criminal depois da recente proibição total da substância na cidade.

Trata-se de um derivado não psicoativo da planta cannabis, conhecido por suas propriedades medicinais para dor, o estresse, a ansiedade e a inflamação.

Mas desde fevereiro, o centro financeiro chinês tornou crime possuir, consumir ou vender CBD, colocando-o na mesma categoria legal que heroína, cocaína e metanfetamina.

Sobre o caso

A mulher foi encontrada com dois frascos de produtos de higiene pessoal contendo CBD ao passar pela alfândega, depois de viajar para Hong Kong dos Estados Unidos em 29 de março.

Ela também estava com 2,2g de cetamina (produto utilizado para procedimentos cirúrgicos) e 10 seringas.

Na sexta-feira, um magistrado a condenou a dois meses de prisão por duas acusações de posse de drogas e uma acusação relacionada às seringas.

A alfândega de Hong Kong disse que a pena de prisão “reflete a gravidade do crime e serve como um aviso claro ao público em geral”.

Proibição

Qualquer pessoa que possua ou consuma canabidiol pode pegar até sete anos de prisão e multas de até HK$ 1 milhão (R$ 617 mil), enquanto a importação, exportação e fabricação atraem penalidades ainda mais severas.

As autoridades de Hong Kong dizem que o CBD deve ser banido porque pode ser convertido no composto ilegal THC (tetrahidrocanabinol), o principal constituinte psicoativo da cannabis.

A China proibiu o uso de canabidiol em produtos cosméticos em 2021, e em fevereiro desse ano, proibiu qualquer forma de uso.

Autoridades de Hong Kong disseram anteriormente à AFP que apreenderam 852 itens suspeitos de CBD e prenderam seis pessoas nos primeiros três meses da proibição.

Os itens apreendidos eram principalmente produtos para cuidados com a pele, com um valor total estimado em cerca de US$ 16.600 (R$77 mil aproximadamente), e a maioria foi interceptada ao entrar em Hong Kong, acrescentaram.

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