Estadunidenses fumam mais maconha do que cigarro, afirma pesquisa

Estadunidenses fumam mais maconha do que cigarro, afirma pesquisa

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As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O levantamento marca momentos distintos entre as indústrias, que foram potencializados pela legalização da erva em diversas partes do país.  

Uma pesquisa feita pela Gallup, renomada empresa norte-americana de opinião pública, constatou que a maconha é mais consumida do que o cigarro de tabaco nos Estados Unidos. 

Os dados, que fazem parte da “pesquisa de consumo anual” divulgada pela organização, evidenciam um cenário inédito no país: pela primeira vez o tabagismo é preterido pela erva. 

O levantamento mostra que apenas 11% dos estadunidenses são declarados fumantes de cigarro, enquanto 16% se identificam como usuários da planta. 

Os pesquisadores ainda analisaram quantas pessoas consumiam comestíveis de cannabis, um novo tema inserido nos relatórios. A resposta adquirida foi de 14% da população total. 

Veja mais: Uma em cada cinco pessoas faz o uso da cannabis nos EUA

Declínio do tabaco 

A diminuição no índice de pessoas que fumam tabaco não vem de agora. Em 2019, no levantamento anual da Gallup, o percentual de 15% já era considerado o mais baixo já registrado pela empresa. 

A nova pesquisa só evidencia o momento da indústria tabagista. O cenário fica ainda mais claro se a comparação for feita com os primeiros relatórios da instituição, realizados na década de 1940. Na época, cerca de 45% dos estadunidenses fumavam cigarro. 

“Fumar cigarros está claramente em declínio e provavelmente se tornará ainda mais raro nos próximos anos”, mostrou o levantamento da Gallup. 

Os números são diferentes quando o assunto é a maconha. Em 2019, a pesquisa registrava que 12% da população fumava a erva no país, percentual que subiu para 16% neste ano. 

Confira também: Australianos aceitam mais a maconha do que o tabaco, segundo levantamento

Dúvidas sobre os efeitos 

Apesar da preferência pela maconha, a pesquisa mostra que o país está dividido sobre os efeitos da cannabis no corpo humano. 

Cerca de 53% dos entrevistados afirmaram que a erva é benéfica para o organismo, enquanto 43% disseram que ela é prejudicial para as pessoas. 

Os índices ficam ainda mais nivelados na atuação da planta na sociedade. O levantamento constatou que 49% dos habitantes acreditam que ela tem efeitos positivos, já outros 50% pensam que não. 

Papel da legalização 

 

Um dos principais motivos para essa mudança de cenário é a maior aceitação da maconha em muitos lugares dos Estados Unidos. 

Dos 50 estados norte-americanos, 20 deles permitem o uso medicinal e recreativo, o que ajudou a impulsionar a procura e o consumo da erva nesses locais. 

Um estudo feito pela revista médica Addiction, publicado na última semana, mostra que o consumo da cannabis é 20% maior em locais legalizados nos EUA, o que exemplifica a importância das novas leis para o crescimento do setor. 

Entenda: Economia canábica: a legalização por trás de tudo

Procure um médico 

Além do uso recreativo, a cannabis pode servir como tratamento para diversas doenças e distúrbios.

Para conseguir isso, é importante se consultar com um médico prescritor, que poderá indicar qual o melhor caminho para a sua condição.

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