Datena revela que já fumou maconha

Datena revela que já fumou maconha

Sobre as colunas

As colunas publicadas na Cannalize não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem o propósito de estimular o debate sobre cannabis no Brasil e no mundo e de refletir sobre diversos pontos de vista sobre o tema.​

O relato do apresentador, que constantemente fala sobre apreensão de drogas, causou surpresa na companheira de emissora e também no público.

Na transição do programa “Melhor da Tarde” para o “Brasil Urgente” do canal Band, ontem (13), José Datena revelou que já fumou maconha. Além de descrever a sua experiência, ele também falou sobre o canabidiol (CBD). 

O assunto surgiu quando a apresentadora  Cátia Fonseca usou a expressão “tapa na pantera”, que era desconhecida pelo jornalista. 

Depois que ela explicou que o termo se referia a ação de fumar maconha, Datena confessou que já experimentou o “baseado”. 

“Eu fumei maconha uma vez, quando ela moleque, fiquei doidão e nunca mais fumei na minha vida. Beber eu bebia demais, eu bebia e ficava mais doido que os meninos que usavam drogas”

Ele já havia comentado sobre o assunto antes. Na última sexta-feira (10), durante uma reportagem sobre apreensão de drogas, ele também comentou que não gostou da experiência. 

Apresentador também fala sobre o Canabidiol

Ontem, além de acrescentar que sua experiência não foi das melhores, ele também acrescentou que o canabidiol, extraído da planta, é usado no tratamento de doenças.

Uma das principais substâncias da cannabis, o composto não possui propriedades alucinógenas e é usado como terapia alternativa para uma série de condições.

As propriedades do CBD têm sido reconhecidas até pelos mais conservadores, como políticos da base governista. Durante discussões sobre leis a respeito da planta, muitos enfatizam a adoção de remédios feitos da planta no Sistema Único de Saúde (SUS).

Cautela

Ao que parece, dessa vez, o tema foi abordado com mais cautela. Em novembro do ano passado, Datena e a Band tiveram que pagar uma indenização de 109,3 mil reais por uma matéria publicada em 2012.

Intitulada “Sanduba de maconha: traficante usava carro de padaria para vender droga”, o programa revelou o nome e telefone da empresa, que não tinha relação com o crime. 

Em ironia, o apresentador perguntava ao repórter: “a maconha tava no dog, véio?”. “Nunca vi pão de queijo feito de maconha, vai ter mineiro doidão até o ano 3000”, disse o apresentador. “Quem vai desconfiar de uma ‘vanzinha’ de pão de queijo que tenha uma tonelada de maconha para distribuir”.

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